16° Capítulo - 2 Days at Home and 1 Crazy Day at School

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Quando chego a casa, estou tão cansada que decido ir logo deitar, nem tomando comprimidos, nem nada.

Chego ao quarto dispo-me com dificuldades, como se estivesse a fazer karaté comigo mesma. Acabo de me vestir com a ajuda da minha santa mãe e deito-me tapando até a cabeça.

Mas o que raio é que eu fiz no hospital? Meu deus.... Que vergonha!!! Parecia que tinha 5 anos... " De mentalidade és assim Daisy. " relembra o meu subconsciente e eu tenho que concordar com ele. Eu consigo ser maluca quando quero...

E com estes pensamentos de pura diversão no hospital, de vergonha e de nunca mais lá voltar adormeço...

Acordo às 2:30 da manhã cheia de dores no meu pulso, e não estava a aguenta-lá. Estive para acordar a minha mãe mas ela vai trabalhar amanhã e eu sabia muito bem o que tinha que fazer.

Saio do meu quarto em biquinhos de pés para não acordar os meus pais, bem mais a minha mãe do que o meu pai, porque ela tem um sono leve.

Desço as escadas fazendo um barulho ou outro e amaldiçoou os meus malditos pés e finalmente chego à cozinha. Tiro os comprimidos e rapidamente os engulo, na esperança que faça a dor desaparecer e retiro uns M&M's para comer, porque perdi o sono e tenho fome.

Chego ao meu quarto sã e salva e agarro no meu computador e vou ao Twitter e quando vou ao Facebook, vejo uma publicação interessante...

" Desculpa. É tudo o que te consigo dizer. Desculpa por te ter magoado fisicamente e psicologicamente. Desculpa ". Adivinham de quem era? Eu dou-vos uma pista... O nome dele começa com N e acaba em iall. Pois é parece que Niall perdeu o seu maldito orgulho e me mandou um pedido desculpa, mas sem claro me identificar... Isso seria fácil demais...

Sinto o meu corpo ser empurrado no ombro e abro os olhos e descubro que adormeci com o meu computador ao colo e com os M&M's na mão direita. Vejo a minha mãe a olhar para mim com um ar de " Mas o que é que está pirralha andou a fazer? Nem com uma mão para quieta?? " e eu rapidamente respondo ao seu olhar.

" Eu fiquei com dores de noite e foi tomar uns comprimidos e depois acho que adormeci com o computador ao colo. Não me lembro bem. " rio-me. Era como se estivesse bêbada e não me lembrasse de nada...

Rir é o acto de abrir a boca mostrar os dentes e soar uma gargalhada num tom de voz esquisito e em casos extremos levar a cabeça para trás e bater as mãos como uma foca. Efeitos secundários, dor de barriga, água nos olhos e falta de ar. Neste momento eu não consigo parar de rir e nem sequer tenho motivo. Rio-me da minha própria desgraça. Rio-me do meu estúpido riso, rio-me de tudo.

" Ó meu deus " a minha mãe começa a andar de um lado para o outro " O médico disse que os antibióticos te iam dar um efeito alegre, mas não pensei que fosse tão alegre. Filha acalma-te. " Passa a sua mão por trás das minhas costas e eu consigo controlar a minha respiração. Pelo menos tentar...

Desço as escadas aos saltinhos , mas sem antes fazer uns totós adoráveis no meu cabelo, como se fosse uma criança feliz.

" Bom dia Papá " digo ao meu pai e ele arregala aos olhos. Pois toda a gente sabe que tenho mau feitio quando acordo. Mas a culpa não é minha. A culpa é das estrelas. Mentira é dos antibióticos.

Como devagar com para aí uns 6 ataques de risos pelo meio, por isso e comer devagar. Não me quero engasgar. Os meus pais saem de casa e aí eu começo o show.

Tiro uma camisa das do meu pai brancas que me fica ligeiramente grande, tiro um top azul liso e uns calções curtos. A sorte é que tenho a lareira ligada, se não estaria a morrer de frio agora.

3 YOUS & IOnde histórias criam vida. Descubra agora