Capítulo 13 - Victor

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Agora estou novamente no jatinho voltando para o Brasil, e com duas loucas falando sobre vestido e maquiagem.

— Pare de reclamar Victor, está parecendo um velho. — Ale diz.

— Vocês podem parar de falar desse assunto. — peço.

— Está bem seu chato. — minha irmã fala e mostra a língua.

— Vou cortar essa língua Alessandra.

Isso foi a pior coisa que falei, porque Alessandra começa a chorar e chega a soluçar.

— Papai faz alguma coisa. — Laura diz apavorada.

Saio do meu assento e vou até seu encontro.

— Não chora Ale.

— Você... vai cortar...

— Estava brincando pequena. — falo.

Ela funga e me olha desconfiada.

— Quero chocolate. — pede.

— Eduardo disse que você não pode comer.

E começou a choradeira novamente, corro até onde fica as guloseimas e pego umas 5 barras e volto e lhe entrego.

— Pode comer.

Ela pega as barras e começa a comer feliz da vida bem parece que tava chorando a poucos segundos.

— Papai o senhor é meu herói. — Laura diz aliviada.

Solto uma risada e beijo sua testa.

— Venha, deixe sua tia comer em paz. — falo e ela fica no meu colo até que adormece.

Durante o voo Ale não chorou mais, dei graças a Deus e tenho que dar o braço a torcer Eduardo é um homem de muita coragem, porque aturar Alessandra nesses picos de hormônios é dose viu.

Quando saímos do jatinho, encontramos Eduardo encostado no carro preto. Alessandra o vê e praticamente voa em direção a ele.

Desço as escadas com minha princesinha dormindo tranquilamente nos meus braços.

— Que saudade amor. — Ale diz fungando.

— Papai porque tia Ale tá chorando agora? — minha princesinha pergunta sonolenta.

— Por causa da saudade do seu tio. — respondo.

— Como assim chorando novamente?

O projeto de homem pergunta de braços cruzados e Alessandra faz um olhar.

Se você contar é um homem morto.

— Ela chorou quando falei que iria contar a língua dela e quando neguei chocolate.

Ele se vira para ela que já faz bico. Minha irmã é esperta.

— Não comi chocolate amor. — fala.

— Mentira, comeu 5 barras sozinha. — digo.

— VICTOR.

— Meu nome, foi mamãe que escolheu. — falo fazendo cara de paisagem. — Agora vamos porque necessito de um banho urgentemente.

E assim entramos no carro, durante o caminho Eduardo foi falando do que aconteceu quando Ale esteve fora e uma nome foi repetido inúmeras vezes "Luci" Esse nome me trás boas recordações.

Quando Eduardo estaciona, demoro para sair do carro, já que deixei cair minha pulseira que meu pai me deu quando fiz 15 anos.

Saio de cabeça baixa e quando levanto e olho para a pessoa em minha frente falo.

— Você.

Duologia  P.S. - Espero que me perdoe -  LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora