Não sei quem sou,
Sem cada cor do teu olhar,
Nem para onde vou
Se a tua mão não me guiar
Talvez os teus finos dedos
Estejam a seduzir os meus
Quando se beijam, entrelaçados
Nem mesmo são tristes na distopia do breuComo os meus braços quando nas tuas costas se acomodam,
Numa viagem onde o tempo não existe
Onde o mundo para,
E nele deixam de haver almas tristesContigo eu sou
Contigo eu vou
Para onde, eu não sei
Talvez o lugar onde és a rainha, e eu sou o rei
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vida Desentendida
PoesíaPara aqueles que sentem um mundo por descobrir. Para aqueles que do negro exploram rosas pretas. Para quem quer pensar e sentir, mesmo no caos do desentendimento.