Mulheres ganham menos do que homens

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  Anos após anos, as ativistas feministas fazem denúncias da violência contra a mulher, de mulheres sendo injustiçadas no trabalho... tudo para embasar suas ideias. Ao longo dos anos, Christine Huff Sommers, do Instituto American Enterprise, observou cuidadosamente muitas destas denúncias, e mostrou que muitas das evidências apresentadas são enganadoras, e com frequência, explicitamente equivocadas.  Neste capítulo vamos debater unicamente um ponto frequentemente debatido: A diferença salarial entre homens e mulheres.

Nem toda empresa paga a mesma coisa para o mesmo tipo de profissional. Ou seja, ninguém recebe de modo igual como querem os grupos ativistas feministas. Nem todo o mundo faz o mesmo tipo de trabalho, uns são mais perigosos e ganham insalubridade. Ou seja, diferenças existem desde o começo. Muito tem a ver com produtividade, com licenças para termos os nossos filhos, com hora extras e tudo o mais. Esta igualdade, de certo modo como nos é exposta, é uma utopia em forma de propaganda feminista que não leva outros fatores em questão. 

Mas porquê os dados indicam que mulheres ganham menos? 

     Para começar, a pesquisa que as feministas usam, que mostrou que as mulheres recebem 0,77 centavos para cada 1 dólar americano, não leva em consideração diferentes cargos, horas trabalhadas por semana, tempo de profissão ou formações. Mas grupos feministas como o Centro Nacional Legal da Mulher diz: ''Não não, mesmo quando esses dados são levantados, as mulheres recebem menos''. Mas o que elas sempre fazem, é ocultar um ou dois dados cruciais.

  Veja o caso dos médicos como exemplo:

   A primeira vista, parece óbvio que médicas sofrem uma discriminação salarial, mas vá um pouco mais a fundo na questão, e verá que as mulheres são mais propensas do que os homens a escolherem especialidades que pagam menos, como pediatria ou clínica geral, do que as melhores remuneradas, como cardiologia ou anestesiologia. Elas também são mais propensas a trabalhar meio período, e mesmo as que trabalham em tempo integral, trabalham 70% menos horas do que os homens. Médicas são também mais propensas a tirarem períodos de folga mais longos, geralmente para começarem uma família. Claro que existem exceções, mas a maioria dessas diferenças salariais, diminuem quase para o zero quando esses dados são levados em consideração. E como as feministas reagem com isso? Elas insistem que as escolhas das mulheres não são realmente livres. Mulheres que escolhem criar uma família, trabalhar na pediatria ou trabalhar menos horas são movidas por 'barreiras invisíveis'.  Mas será mesmo o condicionamento social que explica a opção vocacional das mulheres, a ligação especial que elas têm com as crianças? Talvez, na busca pela felicidade, homens e mulheres apenas seguem caminhos diferentes.

O Dr. Farrell destaca que as escolhas profissionais das mulheres normalmente envolvem um equilíbrio entre trabalho e o restante da vida, renda com o desejo pela segurança, realização, flexibilidade e proximidade de casa. Por isso, normalmente vemos uma maioria de homens trabalhando como pedreiro, lixeiro, caminhoneiro, ou até profissões realmente perigosas como construtor civil, eletricista, segurança, policial, metalúrgico, minerador, bombeiro dentre outras. Os salários são maiores do que a média, mas normalmente não atraem muitas mulheres. Como consequência dos trabalhos mais arriscacos,  dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) mostram que os homens são vítimas de 93% dos acidentes fatais no trabalho no Brasil.

     Em 2010,Obama, o então presidente dos Estados Unidos,  declarou na casa branca que incentivaria o senado a aprovar o Paycheck Farirness Act, projeto de lei do senso comum que garantiria que homens e mulheres com a mesma profissão receberiam o mesmo salário. Mas na verdade, os salários iguais para o mesmo trabalho já eram garantidos nos EUA desde 1963. A declaração de Obama foi uma de diálogo disfarçada para promover o mito de que as mulheres eram vítimas da discriminação no trabalho.   Se a declaração do presidente fosse verdadeira, e mulheres sofressem tal injustiça em seus empregos, onde uma empresa pudesse mesmo pagar menos para uma mulher do que para um homem, não acham que  sempre prefeririam contratar apenas mulheres e demitirem seus funcionários homens? Seria uma mão de obra mais barata, menos dinheiro gasto em pagamento de salários, e consequentemente, mais lucro.
     Se Obama e suas colegas feministas lessem o livro do Dr. Warren Farrell, ''Why Men earn more: The Startling Truth Behind the Pay Gap and What Women can about it'', talvez caíssem na real. O Dr. Farrell apresenta uma sólida documentação para explicar o porquê os homens ganham, em média, mais do que as mulheres. De forma bem simples, é porque os homens trabalham mais horas por semana, exercem trabalhos mais arriscados, em locais menos desejados, em condições de trabalho menos agradáveis e fazem treinamento mais técnico que mulheres. 96% de todas as mortes ocupacionais são de homens, porque eles aceitam exercer atividades nas áreas mais arriscadas, como o combate a incêndios, construção e exploração de minas. 

  Mas o grande fato é: maioria das mulheres não tem vontade de levar a vida exigida pela maioria dos cargos bem remunerados. Essas pessoas pagam um alto preço por suas carreiras e sucesso financeiro. Para qualquer homem ou mulher que escolha essa vida, há muito espaço no topo. 



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