Quando tem haver com ela...

641 56 5
                                    

Uma mão forte segurava meu braço, viro metade de meu corpo para ver quem era e, me deparo com Zeldris, irmão de Meliodas. Ele estava segurando meu braço com tanta força que eu não conseguia nem sair do lugar - Me larga! - grito com raiva enquanto ele apenas estava com uma expressão tranquila.

- Zeldris, solta ela! - Meliodas rosna ácido, enquanto os outros a volta, apenas olhavam os dois sem falar nada.

- Como quiser, irmão - Zeldris sorrio, e rapidamente solta meu braço, no entanto não sai do local, se escora na parede. Fiquei paralisada, não conseguia mais correr.

Você vai morrer!

Minha mente insistiu que deveria amedrontar, senti minha respiração acelerar, mas logo se tranquilizou, apenas com o toque da mão de Meliodas, que me olhava com um grande sorriso, e seus olhos pareciam que tentavam penetrar minha alma.

- Não fique com medo, não irei te machucar, eu prometo - ele acariciou minhas mãos, enquanto olhava nos meus olhos. Fiquei o olhando também por um tempo, e depois olhei ao redor e vir que os outros não estavam entendendo nada, tirando Zeldris que revirava seus olhos com um sorriso que não conseguir identificar.

- N-não e-estou com medo - tentei não gaguejar, mas foi inútil, estava com vergonha com a aproximação e o toque de Meliodas, fechei os olhos por cinco segundos e quando abri estavam os sete em minha frente - O que querem perguntar?

- Por que disse que sou um assassino, Elizabeth? - Meliodas olha para seus amigos que estavam sérios, em seguida se afasta de mim, sem tirar o sorriso de despreocupado do rosto.

- Eu não disse a verdade, Meliodas? - O olho de relance, e depois olho para trás cogitando correr e logo desisto - Sei que os sete mataram uma mulher, e não duvidaria se você, Zeldris já matou alguém também! - Olho para o mesmo, que me encara rindo, como se eu tivesse dito a coisa mais engraçada do mundo.

- Não matamos nenhuma mulher - Diane olha fixamente para Meliodas como se esperasse que ele que explicasse tudo.

- Vamos capitão, não fique calado - O platinado ria sem humor, isso me fez gelar.

- Não há necessidade de se preocupar, não contarei a ninguém o que vi... - Me viro na tentativa de sair do local, porém sinto uma mão segurar a minha, sem força, mas segurava com delicadeza me viro, pois já sabia de quem era aquela mão ao menos achava que sabia de quem era, eu não gosto de me sentir assim com uma pessoa que vi cometer um crime grave, me viro e ficamos nos olhando, como se o mundo tivesse parado.

Lembrança on.

- Rum essa é a sua cara, de derrotar tantos deles sozinho - Arthur falava rindo enquanto assava seu pedaço de carne.

- Há eu só deixei eles desmaiados, se bem que eu também quero me servir de um pouco de carne. - Meliodas morde um pedaço da sua carne, e logo cospe -Que nojo! mais restos para o Hawk.

Do outro lado do labirinto estava Elizabeth curando as feridas de Hauser.

Após terminar de curar a ferida, passo minha mão em minha cabeça pois estava muito cansada.

- Eu não acredito nisso! - Hauser fala todo animado, por ter tido sua ferida curada.

- Esse é um poder magico druida - Diane fala olhando atentamente para mim (Elizabeth) - Alteza esse poder....

Me viro para Diane, mas a ignoro quando sinto meu coração bater mais forte, me viro para uma parede, eu sentia que ele tava ali, Meliodas. Caminho até lá a toco e sem perceber um sorriso escapa de meus lábios.

- Sir Meliodas? - sussurro feliz.

Do outro lado Meliodas interrompe sua conversar com Arthur e se vira para a parede ao sentir Elizabeth. Ele caminha até a parede e coloca uma de suas das mão na cintura.

- A-an? que foi - Arthur pergunta assustado.

- Ali!

- Não me diga que é outro monstro - Arthur fica olhando para os lados para ver se via alguma coisa, porém não viu nada.

- Ainda bem! - Meliodas sussurra enquanto toca na parede assim ignorando Arthur.

Meliodas? Todos que estavam com Elizabeth falaram ao mesmo tempo, eles não estavam sentindo nada, somente Elizabeth e Meliodas estavam sentindo a presença um do outro, era como uma conexão forte.

- Elizabeth, isso é verdade? - Gilthunder pergunta enquanto olha parede na tentativa de ver algo.

- É! eu estou sentindo...E-eu estou sentindo - Passo minhas mãos na parede - Forte... forte! Sir Meliodas, eu juro, vou esperar você - Falo aliviada e feliz.

- Elizabeth, me espere, ta legal?

Ambos ficaram tocando e olhando a parede como se o mundo tivesse parado para ver eles.

- Meliodas, eu não estou conseguindo sentir nada - Arthur fica olhando a parede de cima a baixo, enquanto Meliodas apenas sorri.

- Isso é por que quando tem haver com ela, eu percebo tudo!

Lembrança off.

O mundo havia parado para ver nós dois, aquela lembrança saltou em minha mente e não parecia um sonho, algo tão forte não podia ser apenas um sonho, pisco várias vezes sem parar e percebo que Meliodas estava fazendo o mesmo. Será que ele também sentiu isso? Não, acho que não.

Gowther se aproximou de mim e de Meliodas e ficou nos analisando, pois ambos estávamos nos olhando sem conseguir dizer uma palavra.

- Hum...Que interessante! Parece que eles entraram em uma especie de transe ao se olharem - Gowther fala olhando para mim e Meliodas, logo depois se afasta.

- Desculpa, não sei o que me deu - encolho os ombros, e sinto meu rosto corar.

- Tudo bem, tudo bem, tudo bem - Meliodas dá um passo a frente apertando um dos meus seios e depois se vira rindo - Depois conversamos, Elizabeth.

[...]

Estava sentada ao lado de Gelda, ela estava falando de como Zeldris é gato, porém eu não estava ligando, não consigo me concentrar em nada, aquela lembrança foi tão real e Meliodas fez uma cara de como se também tivesse visto.

- Terra chamando Elizabeth! - Gelda estrala seus dedos em frente ao meus rosto para me fazer voltar a mim, suspiro fundo e olho para ela.

- Gelda, acho que tem algo errado, e quero pedir um favor que envola seduzir e Zeldris.

- Pode falar - Gelda solta um sorriso de canto, porém seus olhos demonstravam surpresa.

- Há sete alunos nessa universidade que podem ser criminosos, ou vitimas das circunstancias...E há apenas um jeito de provar, e talvez você possa me ajuda. - a olho sorrindo, ao ver que me escutava atentamente enquanto assentia com a cabeça.

Em outra vida eu te amei!Onde histórias criam vida. Descubra agora