A cidade estava clara podia sentir o cheiro de magia no ar. E New Orleans sempre era mágica, eu bem sabia disso. Mas meu foco era outro. Elijah. Ele não me chamaria a nossa velha casa para nada.
-Elijah?-abri a porta e procurei ele por todos os cantos- Elijah eu não estou brincando. Saia logo.
-O Elijah não está.- a garota lobisomem disse.
-Ah-entendi tudo- é pra isso que ele me chamou. Elijah eu não vou ser babá, não de novo. Aonde ele está?
-Em algum lugar com Klaus.
-Nicklaus está na cidade? – isso sim era um choque- O que ele faz aqui?
-Sim ele está na cidade, e não eu não sei o que ele faz aqui.- ela respondeu ríspida.
Eu me aproximei dela e como se um extinto tivesse se liberado dentro do meu próprio ventre. Olhei pra ela diversas vezes tentando imaginar como aquilo poderia ter acontecido. O meu Deus! Isso é impossível, pelo menos era. E de repente eu perdi o chão e entendi o que estava acontecendo, era obra de Nicklaus essa criança era dele.
-Mas como?- eu disse tocando a barriga da garota.
-Dos modos convencionais, a noite mais idiota da minha vida.- eu ri.
-Sei bem como se sente.- toquei minha barriga. E ela ficou me olhando- Não eu não to grávida. Eu fui privada desse beneficio, isso que está acontecendo no seu ventre é um milagre. Elijah você pode se pronunciar agora.
Elijah saiu de trás da porta e ficou me olhando admirar a barriga, e ele mesmo colocou a mão sobre a minha que estava na minha barriga. Eu sabia o que ele estava sentindo. Elijah estava lá quando elas nasceram, ele estava lá o tempo todo. O encanto Petrova. Tudo ia dar certo.
-Porque você me chamou aqui?- eu olhei dentro dos olhos dele- O que quer que eu faça.
-Eu preciso da sua ajuda. Ele não quer a criança. –ele ficou com os olhos triste.
Eu segurei seu rosto entre as mãos.
-Ele nunca quis nada que o prendesse lembra. Por que você não pediu a Caroline ela é a nova queridinha dele, sabe melhor que eu que ela tem poder.
-Caroline a namorada do Tyler?- perguntou a lobisomem.
-Ela mesmo.- Elijah olhou pra mim.- Acho que eu não posso ajuda-lo chame a Rebekka eu to procurando ficar longe do Klaus faz 2 anos. E só vim porque você praticamente implorou. E se vai ser pra convencer ele de algo, estou fora.- fui andando em direção da porta.
E parece que ele leu meus pensamentos, a porta se abriu e tinha um Klaus lindo e maravilhoso em minha frente. Ele me examinava, seus olhos cobriram cada detalhe do meu corpo esse era meu detalhista. Senti seu sorriso, e de repente tudo que eu disse sobre desistir de ajudá-los sumiu.
-Você está viva.- ele constatou chegando mais perto de mim- Como isso aconteceu?
-É eu to viva mas de partida.- ele segurou meu braço- Tchau Klaus.
Eu fui andando mas uma onda de terror tomou meu corpo, eu sabia quem era, sabia muito bem.
-Marcel. – eu sorri- Como sempre encantador. Esperando pra me dar o bote. Ah Marcel eu sou uma Petrova, não subestime uma.
-Cristina Petrova. A que devo a honra?- ele disse galanteador- Ah já sei Klaus, seu mestre.
Eu ri: -Marcel, eu só acho que você deveria medir as palavras. Klaus é um gentleman e nunca me usaria. Ao contrario de outros.- foi a vez dele rir- Pois é.
-Cristina, Cristina sempre direta. O que você faz na cidade?
-Estou fazendo uma visita. Só isso. De passagem.
-Uma Petrova nunca está de passagem.- ele riu- Não uma passagem calma e passiva.
-Os tempos mudaram e as Petrovas também. To cansada dessa conversa Marcel, estou de partida.
Ele segurou meu braço e sabia que ele iria me impedir de ir embora. Mas sabia também que Klaus estava a poucos metros. A ligação estava mais forte do que nunca.Sabia que mesmo longe ele havia me protegido todo esse tempo, era meu cavalheiro da armadura negra. Assim como eu era seu Anjo negro.
-Acho que ainda não Cristina, você é aliada dos Originais tem muitas informações que me serão úteis. Eu acho que tem muitas coisas pra me falar.
-Eu acho que não meu caro Marcel.- Nicklaus apareceu e tirou a mão que ele apertava meu braço –Cristina seja bem-vinda a New Orleans, bem-vinda a nossa casa.- ele olhou para Marcel.- Espero que você a trate melhor sabe o que ela significa pra mim. E sabe mais ainda do que eu sou capaz de fazer por ela.- ele sorriu.
-Ah e mais uma coisa Marcel. Nessa cidade a minha magia não é conhecida pelo seus poderes.- eu sorri.- Vantagens de ser uma Vampira. Diga pra sua arma secreta que ela está lidando com algo muito maior do que ela imagina. – Klaus sorriu.
Ele passou por Marcel e sorriu: - Nunca desconfie de uma Petrova, primeira lição de vida que eu te dei.
Ele soltou um suspiro meio risonho. E havia uma ameaça no seu olhar, sabia que eu era o alvo, e por Elijah eu faria disso a minha vida. Ele merece.
-E eu não?- Klaus olhava pra mim enquanto eu andava- Parece que nada mudou não é?
-E como se eu voltasse 140 anos. Mas agora tem muito mais tecnologia que antes. Acho que vou gostar de estar de volta.- eu sorri- E Rebekka?
-Ela tá em algum lugar com aquele Matt Donavan.- eu sorri.
-Você está deixando ela ser feliz?- eu ri- Essa é nova. Afinal de contas eu sei o que ela passou, sei também que tinha achado a pessoa certa até Nicklaus aparecer e estragar tudo.- me lembrei da história de Rebekka e Marcel- Ele é sua copia, seu filho. Dono de New Orleans, chega a ser ridículo. Klaus o redimido o homem do coração de ferro.