E assim vi os dois sumirem no clarão branco,meu coração se esfarelou e logo pude ouvir os gritos de Elena e o choro de Stefan e como consolaria eles se nem consegue me consolar. Entrei dentro do casebre e abracei Elena.
-Ele estava aqui eu senti ele me tocar.- eu balancei a cabeça confirmando- Se foi para sempre, não sei viver sem ele.
-Eu também não. Mas nós temos que aprender porque só assim daremos um jeito de traze-los de volta.- sorri e limpei as lagrimas da minha garotinha.
-Cristina quantos anos você tem de verdade, porque se é mesmo filha do Markos você mentiu e muito sua idade.
-Elena digamos que eu tenho os anos suficientes de sabedoria e educação. De alegria e muitos de tristeza. Isso não vem ao caso.
Soltei ela e me direcionei para fora aonde dei de cara com o Stefan.
-Ele se foi para sempre, eu perdi meu irmão e nem conseguir me despedir.
-Stefan, pare com isso. Nenhum de nós se despediu queríamos acreditar que alguém sairia ileso dessa brincadeira. Mas mexer com a morte e ainda mais com o outro lado é perigoso e alguém teria que pagar as conseqüências.
-Cristina, você tem que traze-lo de volta. – ele apertou minha mão.
-Eu não posso Stefan, esse era o destino dele e nisso não posso mexer. O meu poder também tem limites e Liv pagara pelo desequilíbrio que causou tanto trazendo como deixando pessoas do outro lado, ela também mudou o curso da natureza e mexeu com destinos que não pertenciam a ela.
-Eu te amo Cristina.- sorri e me aproximei dele.
-É obvio que eu também Stefan.- o abracei e como um impulso que a muito tempo atrás não sentia, segurei o rosto dele e ele já sabia o que eu sentia e aconteceu.
Como a muito anos atrás o Stefan me beijou, e aquilo era estranho porque as circunstancias eram muito diferente. Me afastei e sorri.
-Isso foi péssimo.
-Me desculpe Stefan, mas isso nunca deu certo. Eu amo Damon e você Elena.- olhei para trás- ou talvez Caroline deva ter uma chance, sabe tão bem quanto eu como ela anseia por isso. E agora meu lugar é com Klaus, nós não podemos ser o stape um do outro.
Ele sorriu e concordou, e me recordei da primeira vez que aquilo aconteceu. Como Damon tirou sarro de mim, me dizendo que eu o amava e que o outro Salvatore não poderia ocupar seu lugar. Sorri. Péssima hora lembrança.
Mas era Stefan, meu doce e querido Stefan. Um dia as coisas dariam certo para nós dois, cada um com seu caminho.
-Adeus Stefan. Tenho que partir tem gente me esperando.
-Até breve Cristina, nunca se esqueça para um Salvatore e uma Petrova nunca existe adeus.
Esse era o meu príncipe, meu guerreiro e meu irmãozinho.
Me levantei do banco dando espaço para a loira passar.
-Cuide dele Caroline, vai precisar de sorte.
Passei por Elena e a abracei. Tinha acabado, era o fim desse desafio. Sentia que agora eles deveriam caminhar sozinho.
Damon ia dar um jeito sempre dava, e eu com toda a certeza do mundo saberia quando ele tivesse bem e nesse plano. Meu coração, minha intuição e minha ligação com ele saberia exatamente como e quando ele retornasse.
-Alaric. – ele me abraçou.
-Como você vai ficar minha doce Cristina?
-Como sempre Alaric, vou me refazer voltar para o Qrter. E tentar viver a minha vida.