Capítulo 2

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Lavínia


DEZ ANOS MAIS TARDE...


"Amor de infância não pode acabar

Cresci em outro lugar ainda me sinto uma criança

E criança diz tudo o que sente de verdade..." [Tchê Garotos]


Hoje é o dia do meu aniversário, acordei cedo me arrumando da melhor maneira que pude, queria impressionar Nelo, sempre fique animada no dia de meu aniversário, mas hoje é especial, é diferente. Farei dezessete anos, estou pronta para meu primeiro beijo. No colégio minhas amigas não param de zoar comigo me chamando de BV [Boca Virgem], mas não dou importância para os comentários delas, sei exatamente porque não permiti ser beijada por nenhum outro garoto da escola ou mesmo de nossa turma de amigos. Nenhum era ele.

Após tomar meu café com minha mãe, meu pai precisou sair mais cedo hoje, teria uma reunião importante e não poderia chegar atrasado, mas não esqueceu de deixar meu presente, todos os anos meus pais me presenteiam com algo que ao longo dos anos especulam, a fim de descobrir o que realmente quero ganhar. Este ano descobri uma nova paixão em minha vida o violoncelo, aliás desde pequena tive essa paixão, só que agora decidi que quero levar a prática como minha prioridade, e adivinhe só. Ganhei de papai um lindo violoncelo Cremona preto. Ao lado um pequeno cartão estava escrito:

Para minha futura e mais linda violoncelista um feliz aniversário.

Te amo minha princesa. [papai]

Sua letra impecável de professor universitário enfeitava o cartão minuciosamente dobrado.

Saltitante abracei mamãe que estava ao meu lado quando abria meu presente.

— O meu você só terá a noite em sua festa querida.

— Ah, mamãe você sabe como me torturar, por que esperar até a noite se

pode fazer feliz agora?

— Não mocinha, agora você vai para sua aula e nada de se atrasar por aí

com seus amiguinhos e acabar perdendo aula. Você terá seu presente a noite.

— Ah, você é muito má mamãe, não tem pena de sua filha?— finjo uma mágoa que não existe pondo a mão sobre o peito.

— Já está se atrasando dona dramática. Vai lá, te amo filha.

Beijando sua face replico:

— Também te amo dona Sarah.

Caminho em direção ao portão de minha casa parando no mesmo instante que vejo a figura de meu vizinho lindo que atualmente tem dezenove anos e se tornou o mais belo garoto de todo o mundo, com cabelos acima dos ombros, uma calça jeans desgastada nos joelhos estilo adolescente rebelde – não que seja rebelde – a imagem mais bonita que meus olhos poderiam ver logo pela manhã.

SEMPRE SERÁ VOCÊ / RETIRADO PARA REESCRITAOnde histórias criam vida. Descubra agora