Capítulo 53 e 54

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Leiam com estas 3 músicas, elas avançam sozinhas. Peço-vos que leiam devagar, por favor, e que chorem comigo T^T 

https://www.youtube.com/watch?v=GVIv4rULrys&index=1&list=PLLdqt60ZbCD4PtKCyC8XyZK7whkGhPFkK (link externo)

Se vier publicidade, por favor, passem à frente -.- 

E por favor, leiam devagar, lentamente, eu peço-vos a sério, tentem ouvir pelo menos as duas primeiras músicas. Obrigada e boa leitura.

Capítulo 53 - Catch

POV Diih

A Dudda prometeu apressar-se, antes que eu morresse com o meu nervosismo e ansiedade extremos. Eu já desconfiava desde que li a matéria de Biologia, mas podia ser só... algo do meu corpo a mudar, sei lá. Essa era a menor das possibilidades. Mas depois dos enjoos, era certo. Eu estava a criar uma criança dentro de mim, só precisva de estar certa a 100% e... tive de lhe ligar. 

O que vai acontecer com a minha vida a partir de agora? Não vou poder ir para a universidade? Vou poder sequer acabar o décimo segundo? E o que vão dizer os meus pais? E a mãe do Niall? E se ele for preso e a criança crescer sem saber quem é o pai? A minha vida está arruinada! Vou criar o bebé sozinha. 

E se eu estiver mesmo grávida e continuar a ir para a escola - que é o mais certo -,? O que vão as pessoas dizer de mim, vão começar a tentar advinhar quem é o pai e eu não vou poder dizer, logo vão começar a inventar coisas e... eu tenho a minha cabeça num balão onde o ar está constantemente a entrar com forma de perguntas, daqui a nada, rebento com excesso delas.

Através da janela, vejo um carro desconhecido a parar na berma do passeio em frente da minha casa. A Dudda sai do lugar do condutor com a sua grande mala atrás e dirige-se para a porta. Corro escadas abaixo para ser eu a abrir a porta e não um membro qualquer da minha família.

"Dudda." Falo. Ela estava com o dedo a centímetros da campainha, ainda nem tinha tocado sequer. "Entra."

Bato a porta e arrasto-a logo até ao meu quarto, não querendo passar por uma conversa de cinco minutos com a minha mãe a perguntar-nos o que vamos fazer e cenas dessas. Quando chego ao meu quarto, tranco a porcaria da minha porta e espero que a Dudda fale primeiro. 

"Eu trouxe um às escondidas, se a minha mãe der pela falta dele a fazer o inventário, eu mato-te."

"Eu pago a merda do teste." Estou carregada de frustração e constrangimento. A ponta dos meus dedos treme e eu sinto calafrios percorrerem a minha espinha constantemente. 

"Tens aqui as instruções. Eu depois trato do resto."

***

"Essa merda ainda não apitou!?" Carranco. Estou passada, completamente. Até a Dudda está assustada com as minhas reações.

"Tem calma, aqui diz três minutos, tens de esperar, caramba, ainda só se passaram uns dois min... apitou." 

"E o que diz?" Eu aproximo-me dela. Roí as minhas unhas todas. Isto não pode estar a acontecer, não pode e não pode e não pode!

"Dois risquinhos rosa..." 

"E...?"

"Estás... grávida." Dudda revela com receio e eu sinto-me perder o equilíbrio. 

"Isto não pode estar a acontecer!"

Deixo o meu corpo cair na cama. A primeira coisa que faço é agarrar a minha almofada e abraça-la com toda a minha força, respirando de uma maneira irregular e violenta. A Dudda pousa o teste em cima da mesa e senta-se ao meu lado na cama, passando a sua mão delicadamente pelas minhas costas.

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