Capítulo 5

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Nunca imaginei que o minha sexta-feira seria tão cansativa, foram reuniões e projetos que não acabava mais

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Nunca imaginei que o minha sexta-feira seria tão cansativa, foram reuniões e projetos que não acabava mais. Minha cabeça doeu com tantos cálculos e para piorar a minha última reunião atrasou, detesto atrasos. Mas logo veio a recompensa: uma morena linda, com cabelos longos negros, usando um vestido verde de alcinha e um decote na frente. Seu sorriso é a coisa mais linda que já vi. Que mulher espetacular. O que mais me surpreendeu foi ser tão nova e com um projeto lindo, fiquei encantado logo de cara. Para sua pouca idade, ela tinha uma responsabilidade grande nas costas.

Ela nos contou que não foi fácil conseguir aprovação para esse projeto com o conselhos do hospital, por mais que ela seja filha dos donos, nada foi moleza. Elizabeth falou que trabalhou dia e noite, ensaiou como ia conversar os diretores.

Vejo muito de mim nela, comigo era a mesma coisa. Se eu quisesse trabalhar em algum projeto na empresa do meu pai, os conselheiros tinham que aprovar. Nada foi de mãos beijadas. Batalhei muito para chegar onde estou agora e pelo o que vejo com Elizabeth é a mesma.

Passamos praticamente a tarde toda montado a ala hospitalar, fiquei maravilhado com as ideias que ela teve e aproveitei para falar as minhas.

Justo hoje o cansaço me venceu. Normalmente gosto de tocar primeiro na boate, para poder curtir a noite, mas não tive condições. Precisava descansar tanto o meu corpo como a mente. Aliviar a dor de cabeça.

Cheguei em casa e cai no jato de água fria, o calor estava grande demais. A sensação que eu tinha era de cem sóis para cada pessoa, baixei a temperatura da central de ar e do jeito que estava mergulhei na cama.

Agora estou aqui novinho em folha e monitorando as câmeras pelo meu escritório da boate. A casa está lotada como sempre, gente bonita é o que não falta.

Os seguranças se misturam com os nossos clientes. Decidimos ser o mais discreto, assim pegamos alguns engraçadinhos que querem vender drogas ou incomodar quem está a fim de curtir a noite.

- Cara, a casa está lotada e ainda tem uma fila enorme de espera do lado de fora.

Henrique entra na sala sem bater.

- Estou vendo tudo pela câmara.

Ele vai na direção de um mini-bar que tenho aqui e coloca em dois copos, whisky. Entrega-me um copo.

- Olha quem nem divulgamos nada e os baladeiros resolveram vir todos pra cá.

- Nave está crescendo meu amigo, acredito que vai ser assim direto.

- Ainda mais pelo comentário na roda.

- Que comentário?

Encosto na cadeira e levo o meu copo até a boca. A bebida desceu rasgando pela minha garganta. Não sou muito chegado, uma vez ou outra que resolvo tomar.

- Que tem um tal Dj que fica mostrando peitoral e usa um capuz.

Abro um sorriso orgulhoso de mim mesmo. Queríamos algo diferencial, que fizesse a clientela voltar e pelo visto conseguimos.

No Agito da Vida ( DEGUSTAÇÃO)Where stories live. Discover now