ARAMIS #2

Prólogo III

Aramis - 22anos

Que merda!

Escolher é a pior coisa do mundo.

Pra que tantas opções? Tudo tem a mesma função.

Alguém deveria facilitar essas coisas.

Por onde começo??

O sorriso!

Isso!!

Posso começar pelo sorriso, principalmente pelos lábios. Algo que me agrada muito, de várias formas.

Preciso de alguém que tenha lábios perfeitos e que seja loira.
Desejo desesperadamente uma loira.

Ahh! Ser loira é necessário.

Mas só tem loira nesse lugar.

Vou ficar um ano nessa porcaria até me decidir.

Indecisão da porra!

Esse site para controlar uma prostituta, só me deixa ainda mais confuso.

Abrindo a terceira página frustrado e sem paciência opinei a nona candidata. Ela seria o suficiente para matar a minha vontade.

Só preciso foder.

Mandei o meu endereço e recebi uma mensagem avisando que Samanta chegaria em breve e só depois do serviço a pagaria.
Puxei a minha gaveta e conferir se tinha camisinha e a quantidade que havia ali era o suficiente para passar três dias fodendo sem para.

Meu sonho!!

Acha que tenho que comprar mais.

Camisinha é uma coisa necessária na minha vida e ficar sem é um castigo para o meu companheiro de baixo.

Ele precisa aproveitar a vida.

_Aramis saia desse quarto e venha me ajuda. _D'Artagnan gritou e me levantei frustrado ao sabe que Porthos aquele traidor havia saído da nossa casa para me matar de fome.

_Seja lá o que está fazendo eu não vou comer essa porcaria. _Gritei ao sair do quarto.

_Ei seus palhaços, acabei de fazer Ohana dormir e se ela acordar eu juro que faço vocês engolirem as fraldas sujas dela.

A gentileza de Anna pela manhã era lindo de se ver, principalmente depois que ela se tornou mãe.

_Tá linda hoje Anna. _a elogiei ao ver que a camisa larga que ela usava pertencia a Athos, e que os cabelos desarrumados a deixava totalmente uma bagunça, mas não feia.

_Estou linda sempre. _disse fechando a porta me fazendo rir.

Cheguei na cozinha e encostei a parede que dividia a sala da cozinha e olhei meu irmão mais novo colocar algo no óleo e sair praticamente correndo depois.

_Para de rir e me ajuda aqui.

_Que merda você está fazendo? _me aproximei com cuidado das duas panelas no fogo e olhoi novamente para o meu irmão. _Miojo e salchicha frita?

_São as únicas coisa que sei fazer. Quer tentar fazer outra coisa? _ele perguntou me entregando uma colher de pau.

_Não obrigada. Pensei que Anna faria algo.

_Athos proibiu de fazer a mulher dele como escrava. _resmungou mexendo as salchichas no óleo quente com certa distância. _Não fazia ela de escrava.

_Vou morrer se comer essa gororoba.

_Ja disse, se quiser faz melhor.
_Vou pedi minha comida em casa.

_Eu nao vou gastar dinheiro com algo que posso e sei fazer.