Capitulo 58

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Nao revisado


ARAMIS LOHAN

Athos se colocou na minha frente assim que tentei ir na direção do carro que Rhana, estava, ele acabou me empurrando e tropecei alguns passos para trás, olhando meu irmão com raiva.

_Você não vai sair daqui! _ele gritou comigo e mesmo querendo o desafiar e passar por cima da sua autoridade eu, o obedeci, me virando de costas da direção que o carro estava.

Estava ali fazia algum minutos e toda a vez que tenhas ir na direção da minha namorada Athos me impedia dizendo para não desafia-ló pois poderia sair machucado.

Tinha recebido sua mensagem para que o encontrasse naquele lugar, mas não sabia que Rhana tinha sofrido um acidente e muito menos que ele trocou tiro com mais três homens.

_A polícia chegou. _Ouvir a Porthos dizer, e novamente olhei na direção que o carro de Rhana estava, dois policiais saíram do carro e correram na direção dela. _Eles vão chamar uma ambulância, vamos sair daqui.

Olhei Porthos e sem esperar pela minha opinião ele ligou a moto e sair pela estrada que estávamos.

_Entra no seu carro Aramis, vamos para o bar e de lá você vai esperar pela ligação de Rhana. _Athos disse abrindo a porta do carro.

_Quer que fique sentando no bar esperando? _Estava prestes a explodir com Athos.

_Você pediu pela minha ajuda, e estou ajudando, agora se reclamar mais uma vez de como lido com essas situações eu vou me irritar com você. Agora entra naquela merda de carro.

Lógico que ele estava estressado, liguei para ele dizendo que Rhana poderia está em perigo, e ele nem se importou de ajudá-la, apenas saiu do bar em que estava trabalhando e veio ao socorro da minha namorada.

O deveria agradecer, mas a verdade era que estava preocupado demais para perceber que ele estava fazendo tudo aquilo para me ajudar.

_Quem são esses caras? _perguntei me aproximando da janela do carro.

_Vou descobrir, até lá, você vai para o bar ficar com Porthos. _Ele foi um pouco mais autoritário, como se fosse desobedecer assim que ele desse as costas.

Talvez fosse mesmo, mas ele era esperto, esperou que entrasse no meu carro e me seguiu até um certo ponto, depois sumiu e eu seguir para o bar.

Entrei pela parte de trás, e antes que chegasse ao bar Porthos estava me esperando segurando um capacete.

_Athos?

_Sumiu, deve que foi resolver o problema. _ele torceu o lábio e pegou o celular que estava no bolso.

_Vou até ele, e você...

_Fico aqui até receber uma ligação de Rhana, já entendi, não sou uma criança.

Ele não respondeu nada, apenas olhou o celular, o guardando em seguida e colocou novamente o capacete.

_Anna está está na sala principal. _ele me avisou saindo pela porta dos fundo que tinha acabado de passar

_Anna? O que ela faz aqui essa hora?

_Algo com pão de mel e morangos, eu não entendi nada, mas ela pareceu bem chateada.

Ele saiu e fui para a sala principal, foi um lugar que Athos fez para que nossa família pudesse ficar sem ser interrompidos, as crianças poderia brincar e tinha lugares para os adultos descansarem e beberem, algo bem familiar.

Passei pela porta dupla e vi minha cunhada de pernas cruzadas e comendo um hambúrguer, ela parecia alguém que estava presente a chorar por isso me sentei um pouco distante dela, e mais perto do carrinho de bebê onde minha sobrinha dormia.

_Cade o idiota do seu irmão? _me perguntou parecendo mesmo que havia chorando.

_Resolvendo uns problemas. _Não tinha certeza se poderia contar para ela o que o marido foi fazer. _Anna você está bem?

_Claro que estou! Estou ótima! Tudo uma maravilha, Ohana dormiu mais cedo, eu me preparei toda pra o meu marido, comprei morangos, chocolate, vinho e muito lubrificante, pra que? Pra ficar aqui nesse lugar sozinha. _Ela disse irritada comendo o seu lanche. _Eu odeio ele. _Falou de boca cheia e chorando novamente.

Alerta vermelho!! Minha mente gritava e pensando nisso me afastei de Anna e vi uma taça com chocolate derretido e a entreguei fazendo ela sorrir.

Sabia que ela gostava de doce, na verdade me lembro da última vez que ela estava nessa mesma situação e lhe comprei chocolate pra aliviar a TMP. Olhei ao redor daquele espaço procurando pelos pões de mel que Porthos havia dito, mas não os encontrei, talvez ela já tenha comido antes que eu chegasse.

_Eu amo aquele mosqueteiro desgraçado. _Ela disse deixando o lanche de lado e enfiando dois dedos no chocolate derretido e o provando em seguida. _Eu amo todos vocês.

_Também te amamos Anna. _Falei fazendo a mulher de baixa estrutura me olhar , ainda com os dedos na boca e vejo seus olhos se enxerem de lágrimas.

Fi algo de errado?

_Ahhh! Vocês são incríveis! _ela disse ao iniciar um choro e me abraçar.

Acabei retribuindo seu abraço, mas ela logo se afastou ao ouvir o choro da filha.

Peguei o meu celular e disse para meu irmão se preparar pois certeza Anna estava prestes a menstruar, por isso o orientei a comprar um remédio e chocolates.

E antes que ele me respondesse Anna chorou mais uma vez ao ver que Ohana tinha acabado de sujar a roupa que ela estava usando.

Acabei mandando mensagem para D'Artagnan, não deixaria Anna sozinha quando Rhana me desse um sinal para ir ao seu encontro, por isso o mais novo teria que lidar com a nossa cunhada.


Até a próxima!

ARAMIS #2Onde histórias criam vida. Descubra agora