Capitulo 86

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Não revisado

ARAMIS LOHAN




Athos sequer desviou quando partir pra cima dele e o soquei, como se ele esperasse por aquela minha reação vi meu irmão receber o soco sem reagir ou revidar.

_Você disse que ela não ia se machucar. _Gritei quando Porthos me segurou para que não batesse no nosso irmão mais velho novamente. _Me deu a sua palavra que ele não tocaria nela.

_Eu sei. _Ele disse tocando no rosto e me olhou. _O solte Porthos, ele tem razão em me bater, se ele fosse responsável por Anna e algo acontecesse eu também gostaria de o machucá-lo.

_Me solte Porthos. _Ja estava ficando com raiva por ele está me segurando, Athos não se importava de levar alguns socos e eu estava disposto em fazer isso.

_Tudo bem, mas lembrasse que se bater muito nele irá sangrar. _Porthos me disse ao me soltar e deu mais um soco em Athos, depois mais um e outro, mas parei, pois o que meu irmão me disse fez pensar bem, já estava com raiva o suficiente, seria muita idiotice começar a passar mal quando visse sangue.

_Onde ele está? _perguntei afastando dos meus irmãos, me sentindo nervoso o suficiente para ficar parado.

_Ainda não sei. _Athos respondeu tomando um gole da cerveja como se não tivesse acabado de levar dois socos. _Ele fugiu, depois que os dados foram divulgados.

A polícia agora procurava por Cássio Cunha, Athos tinha dado um jeito divulgar tudo como um anônimo, divulgando aos poucos nas redes sociais sobre ele e a polícia acabou entrando na jogada, fazendo meu irmão divulgar os dados mais pesados.

Não tinha atos sexuais, mas ele usava à agência para fazer fotos das partes íntimas de algumas crianças e colocava algumas fotos em sites adultos.

E depois da divulgação de dados, tudo foi exposto, os pais das crianças acabou entrando com um processo contra a empresa e agora Cássio era um criminoso procurando.

_Tem que o encontrar. _Falei tomando a cerveja das suas mãos, bebendo em longos goles.

_Como Rhana está? _Porthos perguntou se sentando em uma das cadeiras do lugar privado que tinha no bar.

_Bem, os avós dela estão preocupados pelo que aconteceu, mas ela está bem, não teve hematomas na cabeça, mas ficará no hospital até amanhã, já deu uns quietos depoimentos para a polícia e agora estou pensando em conversa ela de fazer uma terapia ao algo assim, já que minha namorada pode está traumatizada graças ao meu irmão.

_Ja pedi desculpas, porra! Eu não sabia que ele...

_Ia tentar matar ela? Se não fosse pela secretaria entrar na sala ela estaria morta.

Ele ficou em silêncio, acabei terminado de tomar a bebida, estava nervoso, já era madrugada, o dia tinha sido um inferno, Rhana sendo estrangulada, os dados divulgados sobre Cássio, investigação e tudo isso para o homem fugir no final.

_Você vai conseguir pegar ele? _perguntei olhando para o meu irmão atrás do balcão mexendo em uma faca.

_Vou, não se preocupe não tem buraco na terra que ele poderá esconder, eu o encontrarei.

_Ótimo quando isso acontecer me avise. _Falei deixando a cerveja no balcão, não poderia ir para o hospital, pois Adriano ficaria com a neta essa noite, mas ainda assim tinha Sofia e Natália disse que não se importava em passar a noite com elas.

_Aramis. _Olhei novamente pra o meu irmão, quando o ouvir me chamar. _Sabe que não deixaria que isso acontecesse com ela caso estivesse por perto né? Eu nunca colocaria a vida dela em risco.

_Eu sei, mas a minha namorada está em hospital e o cara que fez isso solto, te perdoou mais quero ver Cássio quando você o pegar.

_Vai participar? _Porthos perguntou. _Sabe que Athos vai matar ele, né?

_Eu só quero vê-lo, irei embora antes que começasse tenha sangue na história, só quero socar ele, o resto é com Athos. _Expliquei pegando a chaves da minha moto, fazia um tempo que não a usava, mas quando Rhana acordou e me disse o que meu irmão pediu que ela fizesse eu apenas queria um veículo que me fizesse chegar o mais rápido possível até Athos.

As seções com a médica com certeza estão fazendo sentindo, pois eu estava começando a me sentir melhor com algumas coisas que nunca pensei em fazer ou me arriscar mais em coisas que já fazia com cuidado antes.

Verifiquei o celular e tinha esperanças que encontrasse uma mensagem de Rhana, mas desde que sair do hospital ela não tinha me mandando nada, o que me deixou chateado, estava preocupado com ela, sabia que ela já estava bem, apesar da dor de cabeça que sentia, mas mesmo assim gostaria de algumas mensagens, apenas para ter certeza que ela estava melhor mesmo.

Coloquei o celular na minha jaqueta, a fechei e subir na minha moto, colocando o capacete em seguida e ligando a moto, a casa de Natália não era muito longe, então dirigir pela madrugada fria sentindo ainda implico de ódio em minhas veias.

Não precisei bater na porta de Natália, quando desci da moto ela já estava me esperando na porta, me recebeu de braços apertados, e depois de conversamos, de me abrir com ela e de chorar um pouco por toda a situação que Athos colocou a minha namorada fomos para a cama, Sofia ficou no nosso meio, e eu acabei pegando o seu corpinho, o colocando próximo ao meu, sentindo sua mão vim automaticamente na minha barba, como se soubesse que estava ali do seu lado.

Sentir o seu cheirinho de bebê, admitirei a sua inocência e pensei o que sentiria se ela fosse exposta como aquelas crianças, do que faria se alguém a tocasse e estremeci, pois aquela menina era a minha vida, e pensar que algo poderia machucar ela me marchou muito mais.

Se pudesse a deixaria dessa maneira para sempre, em volta do meu corpo, protegida entre os meus braços, longe de qualquer coisa desse mundo.

E pensando assim quis imediatamente fazer o mesmo com Rhana, talvez o pedido de casamento ou que morássemos juntos não fosse tão cruel assim.




Com 300 comentários posto mais um capítulo!!! ATÉ A PRÓXIMA!!!

ARAMIS #2Onde histórias criam vida. Descubra agora