Quando um Deus cai.

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Correndo pela floresta escura com uma espada em mãos e a alma de uma deusa em outra, fugindo de um único demônio habilidoso o suficiente para me matar, a deusa Vida morreu depois de vinte mil anos e sua alma ressurgiu em um filhote de dragão ainda dentro do ovo esperando para ser chocado, uma flecha passa por min deixando um corte em minha bochecha, não tenho como ganhar essa luta, paro de correr e me viro cravando minha espada longa no chão que cria um círculo de luz, jogo o ovo para cima e antes de uma flecha atingir meu peito digo uma única palavra que teleporta o ovo para um lugar distante, assim que a luz se apaga a flecha me atinge em cheio cravando sua ponta em meu coração, caiu de joelhos segurando em minha espada e aos poucos vou me transformando em pedra, o demônio chega e me olha.

- Tarde demais! - minhas últimas palavras e me transformo em pedra por completo.

O rígido do demônio e ouvido por toda floresta assustando pássaros e acordando morcegos, sua cauda destrói a guardiã em pedra revelando sua fúria por ter fracassado em sua missão e ele some nas sombras da floresta retornando ao submundo, a deusa Vida morreu e durante 5 dias sua alma vagou pelo purgatório esperando ser retirada por Deus Morte que a entregou a sua guardião com a missão de proteger a deusa até que nascesse e tivesse idade suficiente para voltar ao céu.

Reino de Liones: Margem do rio Cristalino.

Um lindo cervo macho a beber água do rio mais puro da cidade encanta a pequena menina de cabelo vermelho comprido e liso, sua pele branca e olhos azuis que observa seu pai a caçar o enorme animal, sorrateiro como um gato, seus passos são silencios...

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Um lindo cervo macho a beber água do rio mais puro da cidade encanta a pequena menina de cabelo vermelho comprido e liso, sua pele branca e olhos azuis que observa seu pai a caçar o enorme animal, sorrateiro como um gato, seus passos são silenciosos e cuidadosos, sua flecha direcionada para o animal e seus olhos fixos no ponto desprotegido da bela criatura que bebe calmamente a água, a pequena nunca podia sair para ver o pai caçar com a desculpa de ser perigoso demais, porém agora com seus 10 anos e pela primeira vez tem uma demonstração do mais velho, a flecha é solta e seu cabo passa pelo arco e voa com velocidade até o animal o atingindo no pescoço, o cerco ergue as patas dianteiras e se vira na tentativa de fugir, porém uma segunda flecha o atinge mais fundo e o animal cai, a pequena sai de seu esconderijo e vai até o pai que anda até o cervo com uma faca afiada em mãos e um sorriso por ter pego seu jantar, a pequena presta atenção em como seu pai mata o animal e o amarra para levá-lo até sua casa...

Um pequeno chalé de telhado preto em meio a uma floresta, sua chaminé solta uma fumaça branca e as luzes estão acesas indicando que á pessoas, a pequena corre indo até a porta que é aberta por sua mãe e irmãos, entra com ânimo e seu pai atrás que recebe um beijo da esposa, a noite vai chegando e com ela os perigos....

Visão Amanda.

Acordei com o barulho de algo caindo no chão e se quebrando, coloco meus pés no chão de madeira fria sentindo calafrios, olho em volta e vejo que meu irmão mais novo não está na cama e sim o mais velho, saiu do meu quarto e ando até o quarto de mamãe e papai não vendo os mesmos na cama, ouço um som de tiro e vou até a sala onde a porta está aberta, o chão está coberto de sangue e o urso de meu irmão está em pedaços, de repente mamãe entra correndo com a roupa cheia de sangue e me pega no colo indo até meu irmão mais velho que agora estava acordado no meio do corredor, saímos pelos fundos e ouço mais um tiro, na entrada da floresta mamãe me entrega para Max que tem 15 anos, pele branca, olhos mel e cabelo loiro.

- Vá para a trilhar e use essa pedra para se teleporta para a casa de sua tia, não pare e nem olhe para trás! - diz mamãe rapidamente em desespero, um rugido e ouvido e ela olha para trás e depois volta seu olhar para nós - Proteja sua irmã custe o que custar, agora vai!! - diz e Max começa a correr.

- Mamãe, mamãe, mamãe!!! - grito a cada vez que vamos nos afastando com uma de minhas mãos esticadas na direção onde minha mãe estava.

Meus olhos se encheram de lágrimas e me encolhi no colo de meu irmão...

Levou 20 minutos para Max chegar a trilha, me colocou no chão e tirou a pedra de seu bolso tacando ela no chão com força, um círculo branco apareceu e Max me pegou novamente no colo adentrando no circulo, uma luz branca nos envolveu e eu fechei meus olhos por causa da claridade forte, antes de sermos teleportados ouvi o grito de mamãe e ao abrir meus olhos estava em frente da casa da tia Angélica, Max bateu na porta e tio Lucas atendeu ficando surpreso por estarmos ali...

Max explicou o que houve para o tio Lucas enquanto tia Angélica tentava me acalmar de meu choro e soluços, meia hora depois eu dormi no colo da tia Angélica segurando com força uma mecha de seu grande cabelo vermelho como o meu que aparentava alguns fios brancos pela idade, tia Angélica tem pele branca e olhos mel como o de Max, irmã mais velha de minha mãe, especialista em plantas para poções e casada com um caçador tio Lucas que tem pele morena, cabelo preto e olhos castanhos, tia Angela não tem filhos então sempre nos trata como se fosse uma segunda mãe...

O dia seguinte chegou e eu não quis sair do quarto, inda não aceito ter perdido papai, mamãe e meu irmão mais novo Bruno, Max entra no quarto e se senta na beira da cama me olhando deitada embaixo do coberto, sinto seu corpo ficar ao lado do meu e sua cabeça perto a minha, uns segundos depois o ouço chorar, sai das cobertas e o abracei permanecendo nós dois ali chorando até dormir.

Deusa da Vida: Ressurreição!Onde histórias criam vida. Descubra agora