Pego de surpresa Mo, só conseguiu tomar um gole do café, Michael não notou a reação dele, mas continuo falando:
-Mas é claro que não podia ser sonhos às vezes puxam as coisas da realidade, você mesmo estava albino completo...
Ele ergueu a cabeça e o encarou-o, depois sorriu e tomou o resto do leite com café, se levantando.
-Vai trabalhar hoje?
-Sim, se não o chefe vai ficar puto comigo...
-Se aquele velho tentar te bater de novo, quem vai pra cadeia agora vai ser eu.
Mo virou para encarar o amigo, depois riu baixo e deixou a caneca na pia, se preparando para lavar a louça, mas Michael o convenceu de ir logo para a lanchonete; assim como esperado o chefe reclamou novamente, dizendo coisa que poderia ser dolorido em certo ponto.
Michael notou que o amigo ficou meio desinquieto depois que o assunto foi mencionado, mas decidiu ir para mesa digitalizadora, abriu o desenho da noite passada e só se envergonhar pelo o que fez, apagou o desenho e saiu para andar um pouco, a praça central da cidade era gigante, com bancos espalhados por todos os lados e muitas arvores grandes juntas, mesmo uma igreja no meio, azul e com um sino cobre que balançava todas às vezes a cada hora.
Sentando-se em um banco limpo e com sombra, ele fechou os olhos um pouco e pareceu que dormiu, assim que abriu os olhos a paisagem na sua afrente era escura e dois olhos vermelhos sem pupilas o observava, com um grito ele se levantou e notou que havia uma neblina expressa no lugar, pela sua altura a neblina já estava em seu joelho, as arvores eram gigantes e mais escuras do que normalmente. Aquela criatura estava voltando a se aproximar, ele se afastou até não ter mais espaço, pois ele bateu as costas em alguma coisa, virou-se com medo e assim que ele viu aqueles vários olhos vermelhos, ele surtou de medo e correu o mais rápido que pode, quando mais ele corria mais ele podia escutar o barulho daquele riacho, mas antes de ele poder chegar lá, acordou assustado.
-Ei, ei!
-S-sim?
-Michael? -o ser em sua frente vestia uma jaqueta preta e seus cabelos eram cacheados e grandes. -você é o amigo do Yure?
-Yure... Mo?
-Ah sim... Então é você -ele chutou uma pedrinha no chão enquanto sussurrava. -Apelido idiota.
-Você é...
-Brad Allan, amigo dele, achei isso e está em seu nome.
Um colar com pingente de foice foi jogado para ele, realmente havia seu nome lá, mas ele nunca tinha visto aquele colar na vida, antes de ele poder dizer alguma coisa o cara havia saído junto com outro ruivo mais amarelado.
-Pra que isso? -seu pensamento foi a uma pergunta também: "aonde Mo havia conhecido alguém desse tipo?"
Ele permaneceu com colar, apesar de tudo, depois de mais algumas horas ele foi embora, passando perto da cafeteria aonde sabia que Mo estava, olhou de fora, aquele chefe ainda estava reclamando e era a hora de almoço dele, assim que ele olhou a janela e o viu saiu bravo para o outro lado, gritando para que Yure fosse logo antes que mudasse de ideia. Assim que ele saiu pela porta deu de cara com o amigo, sorrindo um para outro saíram em busca de algo para comer.
-O que aquele velho queria?
-Não pode ficar brigando com ele, ele pode contratar um advogado...
-Eu também posso.
-Não gaste seu dinheiro difícil de conquistar assim...
Eles foram a uma lanchonete de salgados, pediram dois cada um e foram sentar nas mesas de fora, enquanto ambos discutiam coisas inúteis e brigavam até por causa do ketchup, eles pararam um pouco.
-O que aconteceu com aquele tal de Storm?
-Acho que ele foi preso por uns três meses... Tudo isso por causa de um gato.
-O gato estava matando os pássaros dele! Ele matou a Janete, a filha dos periquitos dele....
-Eu sei, mas.... -antes de ele terminar de falar sentiu uma dor meio inexplicável. - que droga...
-O que aconteceu? Tudo bem?!
-Sim, sim... É normal isso...
-Não é não! Desde quando isso?
-É só algumas vezes... ai...
A dor ficou pior quando o amigo se aproximou isso tudo era uma dor de suas vias de força limpa, ele puxou a gola do amigo e assim que viu o pingente apenas se afastou urgentemente dele.
-Quem te deu isso?
-Brad alguma coisa, o que tem ele?
-Aquele... isso não faz mal a você?
-Ah?! Essa dor é por culpa dele? Só pode estar brincando certo?
Antes de Yure responder, sentiu sua pressão cair e tudo ficou escuro.
...
Assim que abriu os olhos, ainda estava escuro em todo o lugar ainda era de noite, ter desmaiado tão profundamente assim, havia algo obscuro ainda, mesmo que ele tenha evitado tudo ainda caiu.
-O que o rei está pensando? Espera por que acordou assim? He he aconteceu alguma coisa!
-Storm não enche, por que está aqui?
-Senti eu tinha algo de errado... -ele saiu da cama para olhar pelas janelas. -O Rei do Vale dos Pesadelos, está chegando!
-Não pode ser...
...
Antes de ele poder conversar sobre mais alguma ele acordou, em uma sala branca e com alguém de seu lado, ele reconheceu aquele cabelo liso, levantou-se rapidamente e se afastou.
-Calma! Eu deixei aquilo em casa!
-Serio? Desculpe-me...
-O que raios foi aquilo? Porque desmaiou?
-Energia negra... Mike por que...
-Por quê? Vamos pergunte.
-Seja bem-vindo a Rosas Brancas.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Rosas Brancas
General FictionRosas Brancas é um mundo paralelo ao nosso, nesse mundo Yure é um Rei (e futuro Sacerdote) reconhecido e forte, mas no mundo real ele é apenas um homem novo com autismo vivendo feliz com seu melhor amigo. As coisas estavam mais calmas, até que seu...