Passam-se alguns meses desde de que eu chegara na casa de meu pai Fenrir fico pensando oque ele acha de mim, desde que eu cheguei nunca dirigi a palavra a ele, sempre com vergonha e medo dele explodir como no dia que o conheci, fico apenas a conversar com Syrus, apenas ele sabia como eu me sentia e o porque de eu estar ali naquele momento, uma vez que eu conversava com Syrus, meu pai tentou nos ouvir, mas eu consegui sentir seu cheiro atrás da porta e logo Syrus teve uma ideia pra isso não ocorrer de novo, logo ele decidiu me ensinar latim a única lingua que ele n ensinara a meu pai.
Era uma lingua extremamente complicada, mas valia a pena assim meu pai nunca poderia descobrir sobre oque falariamos e assim teríamos como nos comunicar em segredo, Syrus e eu nos tornamos grandes amigos, mas eu o respeitava como um mestre ele me ensinou muito desde que eu cheguei, ele sempre me mostrara como o mundo pode ser bem aproveitado antes de tudo acabar, me sentia confortável com ele eu o adorava ao extremo, como....como um pai.
Um dia, eu e Syrus decidimos fazer o almoço juntos, acordei no pulo as quatro e pouco da manhã de tão empolgado, como Vi que ninguém havia acordado ainda, decidi me distrair, fui para o quintal e comecei a me exercitar feito louco, estava tão empolgado que esquecia de descansar entre um exercício e outro, e havia certos momentos que eu caia de tão cansando, quando deu cinco e meia da manhã Syrus já estava acordando os demais empregados da casa, para prepararem o café do Fen, ele logo me vê pela janela, caído no chão totalmente aberto, desesperado ele corre ao meu encalço, chegando até mim eu estava ofegante e muito dolorido, percebo a imensa preocupação em seu rosto e rio, mas logo paro devido a dor e volto a gemer, devido aos exaustos exercícios meu corpo doía por inteiro.
Ele me ajuda a me levantar e me leva até o quarto, antes de chegar a porta me sinto melhor devido a alta regeneração que possuo, eu sorrio para ele que me olha pouco sério, segurando a vontade de rir, eu continuo a rir logo ele se rende e ri junto a mim, ele me solta e ambos vamos para a cozinha, fico a olhar Cícero e Syrus preparando o café de Fen, ele sempre come a mesma coisa todo santo dia, mas apenas se Cícero e Syrus fizerem, Syrus uma vez me disse que tentou chamar outras pessoas pra fazer isso, e Fen sabia exatamente que não tinha sido Cícero que fizera, mas realmente as panquecas amanteigadas de Cícero são incríveis, nunca comi nada parecido, Fico fixo apenas observando cada passo.-Skoll, pegue a manteiga pra mim no armário
Suplica Cícero que era um homem enorme e forte moreno, cabelos longos amarrados por debaixo do chapéu de cozinheiro que era comum em todo o mundo, o que mais me chamava a atenção era sua seriedade enquanto cozinha, no dia a dia fora da cozinha ele é sorridente e brincalhão, mas na sua cozinha ele é determinado e centrado no que esta fazendo
-Claro amigo
Vou até o armário, o abro e procuro pelo pote de manteiga, sem sorte não encontro, procuro no outro armário e nada
-Cik acho que acabou
-Oque????
-Não achei nenhum pote
-Droga...Majune esqueceu de novo de comprar, sem isso não posso preparar o café do Lord Fen
-Relaxa eu vou em comprar rapidinho e já volto
-Certeza?
Questiona Syrus com um olhar preocupado, que eu até entendo, pois desde que eu cheguei nunca sai de casa
-Sim, eu precisaria sair uma hora ou outra não é mesmo kkkk
-OK mas tome cuidado, aqui
Ele me entrega uma nota de vinte
-Obrigado pela confiança amigo
Reverencio Syrus e saio pela porta da frente, respiro fundo e começo a correr até o mercado, tento manerar na velocidade pra não dar muito na telha e logo chego ao mercado, entro e começo a procurar a manteiga, com muita pressa não vejo e decido perguntar para um funcionário onde está, ele me responde que fica no 3° corredor depois que você entra, eu o agradeço e procuro o local, vejo as manteigas e lembro que esqueci de perguntar com sal ou sem sal, pego uma de cada e vou para o caixa, que estava relativamente vazio por estar cedo, espero mais ou menos 10 minutos e chega minha vez, digo bom dia e passo os produtos ao moço do caixa deu R$12,50 eu pago com a nota de vinte do Syrus e pego o troco com as compras na sacola, saio do mercado e começo a correr pra casa novamente, chegando lá, ainda eram 7:30, Syrus e Cik já estavam preparando as demais coisas para o café, entrego a manteiga
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Fenrir Uma história não contada
FanficFenrir o filho mais velho de loki, vive uma vida como um adolescente "normal" entre humanos como punição por ter desrespeitado seu pai, o confrontando por não querer seguir seu destino de se tornar o responsável pela destruição do mundo em que vive...