Fenrir Uma história não contada

The Assassins Escape

Após pegar Skoll com o corpo de meu amigo meu corpo se enche de fúria, meus olhos ficam fixos naquela cena, prendendo meus pensamentos naquele momento, onde fico sendo torturado constantemente, meus punhos se fecham querendo quebrar o quarteirão com apenas um soco, eu o questiono o que houve, calado ele apenas me olha assustado, eu grito para que ele me responda e nada sai de seus lábios, ficando mais irritado, dou apenas um passo em sua direção e o estrondo que faz parece um gigante se aproximando de um humano comum, ficando apavorado Skoll pula a janela na tentativa de fugir, e corre pra longe o mais rápido que pode, obviamente eu o sigo querendo respostas, após um tempo de perseguição ele some e eu perco seu cheiro, o rastro acaba em uma espécie de portal, onde demoro um certo tempo para encontrar, intrigado e ainda muito irado atravesso o portal indo para numa espécie de vórtice onde há várias rachaduras onde cada uma possui um relance de espaço onde vejo, pessoas, animais, criaturas, deuses, monstros, cada um em um ponto diferente do tempo, alguns minutos depois relances do passado e aparentemente do futuro começam a transpassar a minha frente, memorias a muito tempo perdidas pesam em minha mente e novas lembranças entram nos meus pensamentos, me fazendo entender tudo as razões e motivos de Skoll e agora meu então conhecido filho Hati o assassino de Sy, após essas memorias entrarem em minha cabeça, vejo Skoll e Hati em uma das rachaduras, vou em direção a ela e a atravesso, saindo me dou conta de que meu corpo estava em seu fury porém mais alto e forte que antes, também me sinto um pouco mais velho, acredito que tenha se passado alguns anos desde que eu entrei no portal que pra mim pareceu alguns minutos no máximo, reparo que estou em uma espécie de floresta, em um mundo onde desconheço tudo porém sinto diversas coisas, como poderes divinos como deuses que aproximadamente eram 4 e também diversos poderes menores porém de enorme força destrutiva, sem perde muito tempo, começo a andar por aquele lugar estranho e me deparo a uma clareira onde há uma pequena cachoeira a despencar nas rochas dando de encontro ao Rio que está em baixo, olhando um pouco mais vejo dois seres estranhamente familiares com seu morf totalmente liberto, tento voltar a forma humana e logo pulo no Rio la embaixo evitando acertar as rochas, saio do Rio rindo sentindo o cheiro dos dois seres que me olhavam estranho.

-Ola meninos como vão?

-P-pai?

-Ohh que lindo ele ainda me reconhece kkkk

- Como o senhor c-chegou aqui??

- Eu os segui...

-Mas ja fazem 20 anos que saimos de lá

- Pra mim pareceram alguns minutos, fiquei preso em algum tipo de linha temporal kkkk

-Você não está mais bravo neh?

- Eu?? Claro que não

-Uffa kkk

Ambos riem juntos aliviados, mas quando não estão vendo eu corro para cima dele os jogando longe na árvore atrás deles com um soco em cada, o impacto derruba a árvore e ambos se levantam com pouca dificuldade

-P-por que disso???ahrrgg

-Voce disse que não estava bravo

-Ahh em relação a você ter matado Syrus não ele mereceu oque teve por me enganar e conspirar contra mim, mas você devia ter conversado conosco e explicado ao invés de agir por conta própria Hati

-t-ta desculpa mas não precisava tanto...

-Hum...ainda tô bravo e você devia ter me dito que não tinha sido você Skoll

-Foi mal ainda não tinha falado com você e você tava tão bravo que não ia me ouvir

-Você nem tentou...

-Desculpa...

Ele fica cabisbaixo e triste ao mesmo tempo, eu dou um suspiro para acalmar os nervos

-Vamos para casa meninos

Sem deixá-les muita opção ele me seguem calados e cabisbaixos, atravessamos o mesmo portal a qual eu chego, vamos parar em Yotunghein o reino dos gigantes onde eu nasci e onde descobri meu destino e o neguei, meu morf e o deles assume sua verdadeira forma, onde somos lobos enormes, passamos por uma villa humana que há, lá onde somos tratados como deuses, os humanos nos reverenciam a medida que passamos por ele, ignoramos a vila e apenas seguimos em frente, chegando a uma espécie de toca, onde há retratos da vida passada em que eles viveram antes de fugirmos para o mundo humano, aos poucos suas memórias vai voltando, a minha já havia voltado após as fendas, mas me parecia que faltava algo, parece que eu não lembrava de nada depois que fomos pra terra, apenas do traidor do Sy, mas não me lembro de mais nada, sem dizer nada apenas observo Skoll andando pela casa olhando tudo, Hati se sente desconfortavel observando seu irmão vendo tudo é lembrando aos poucos

-E então meu filho, se lembrou?

-Sim, agora eu me lembro

-Agora se lembra que seu irmão te traiu, nos traiu, ele te levou embora quando mais precisávamos de você

-O que??

-Sim skoll seu irmão o levou embora sem nem mesmo você querer

-Isso não é verdade Skoll, eu não o trai...

-Mentira ele o levou embora o tirou de sua familia

O provoco mais para aumentar sua ira e observo Hati sair pela porta e correr, Skoll olha para mim e eu apenas aceno com a cabeça que ele vá, Skoll então corre atrás de Hati, uma hora depois ele retorna para casa dizendo que Hati fugiu pelo portal mas não antes de tomar uma bela de uma surra, novamente outro sorriso entorna minha face, após alguns dias Skoll tem sua memória totalmente restaurada e ele decide partir atrás de Hati para que eles finalmente cumpram seu destino de devorarem o sol e a lua para que eu finalmente consiga alcançar meu poder máximo e penetre nos portões de Asgard para que enfim eu mate o pai de todos Odin e assim começar o Ragnarok que meu pai Loki tanto deseja.

-Estou indo

-Certo, traga-o pra casa meu filho e depois de tudo nós poderemos acabar com tudo

-Sim, meu pai....

Ele me reverência e se levanta indo para o portal.