capítulo 2º

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--- Minha filha, eu assinei um contrato...-- vie as lágrimas do meu pai descerem.

--- Pai, o que está acontecendo?
Mãe? -- falei sem entender nada.

--- E- eu,assinei um contrato no  qual eu prometi você para o filho do Augusto . Você se lembra deles? -- meu pai disse e eu não estava entendendo nada.

--- Sim mais ...
O-oque?não estou entendendo,  o que está havendo? -- eu disse com uma preocupação

--- Maria, você vai se casar com Nathan! -- meu pai disse aquilo e foi aí que eu entendi o motivo da discussão.

--- O QUE VOCÊ DISSE? --gritei com ele, e só depois que fui ver, sabia que por momento nenhum momento poderia ter gritado com ele ,afinal ele é o meu pai, mas infelizmente estava no meu direito!

--- Minha filha me perdoa!-- ele começou a chorar,  eu o olhava com um olhar de indignação.

--- Pai?  C- como , eu não estou entendendo,  o que o Sr fez ?

--- Filha --ele veio me abraçar e eu cheguei para trás.

---Okay,  eu entendo que esteja nervosa,  com raiva, e com dezenas de outros pensamentos, mas... apenas me escute... Pode ser? -- ele  me perguntou e eu assenti. Já estavam descendo rios de lágrimas de nós três. --- Tudo começou assim :

         💙 PAI( Marcello)💙

           [Flash back on]

Eu acordei , e tinha brigado com a sua mãe, porque ela disse que eu trabalhava muito e não cuidava de você. Então para tentar esquecer da nossa briga eu fui para a empresa. Cheguei , assinei uns  papéis, fui almoçar, voltei, trabalhei mais um pouco, e quando fui ver já eram 19:30 . Então fui a sala do Augusto. Bati na porta e entrei. 

--- Augusto, eu briguei com a Maria, e quero muito chutar o balde, sabe? -- falei me sentando na cadeira a sua frente

--- Sei Marcello...
então vamos para o bar?-- ele me perguntou meio incerto da minha resposta

--- Sim,o do centro né?

--- Ele mesmo! -- ele deu um sorriso malicioso .

--- Mas antes de irmos, tenho uma proposta para te fazer!-- ele me disse com uma cara de desconfiado.

---Me fala no bar. -- eu disse.

---Acho melhor falar enquanto estamos sóbrios --ele me respondeu sério.

--- A, para, se trata do que? --perguntei, estava curioso.

--- Sobre nossos filhos.-- ele disse passando a mão pelos cabelos.

--- Leandro e Maria Flor? -- Não Marcello, da Cláudia e do Antônio seus avós, claro que é sobre a eles.

---No caso, só sobre Maria Flor. É a única filha que você tem, certo? -- ele disse como se eu fosse idiota.

--- Certo!-- cocei a nuca .

--- Falamos no bar,  okay?

---Não Marcello! Temos que falar agora.

--- Não quero falar sobre nada aqui! -- antes que ele pudesse responder algo eu sai da sala.

--- Achei que você iria ficar lá! -- disse rindo.

--- Marcello, tenho que falar com você ! -- respirei fundo e revirei os olhos.

--- Já disse,  falamos no bar! -- ele revirou os olhos.

--- Depois, não  quero que a culpa caia sobre mim-- ele resmungou e eu assenti. Nós fomos para a entrada da empresa , já que não íamos poder voltar dirigindo bêbados.

--- Tá. -- eu disse e Augusto fez sinal para o táxi.

---Okay, entre logo--ele entrou e eu entrei logo em seguida. Chegamos muito rápido no bar.  Descemos em frente a porta de entrada . Fui direto ao balcão.

--- Boa noite,  me vê um uísque, por favor! -- eu disse a menina  que estava no balcão.

--- Sim senhor. -- Ela disse com um sorriso malicioso, e me entregou a bebida. Bebi tudo em um gole só e senti minha garganta queimar.

--- Marcello, quero te dizer o que devia ter dito antes!--Augusto veio com uma cara de tédio.

---Antes, você precisa de um uísque também! --eu disse chamando a menina que estava no balcão.

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Continua...

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