Capítulo 17º

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--Paguei, vamos? --ele me perguntou.

---Já? -- ele assentiu --- Ok, posso te pedir um favor que vai salvar a minha pele?--perguntei me levantando.

---Sim ,fala-- entrelaçou nossas mãos e fomos caminhando até a saída do restaurante.

---É, então...-- falei nervosa. Chegamos no carro ele destrancou e entramos.

---Fala logo.-- falou nervoso.

---Calma, não tenho teu tempo! --falei sem paciência, mas logo lembrei que estou pedindo um favor.

---Você é muito abusada! --falou dando partida no carro.

---Já sei, você já disse! --falei.

--- Fala logo! -- ele falou curioso.

---Leandro tá nervoso, você pode dormir lá em casa comigo ,por favor!?-- pedi mordendo o labio de nervoso.

---Nunca, ele vai me matar , isso sim!-- falou rindo e eu continuei séria.

---Por favor, meus pais só voltam amanhã, de noite, eu juro, você não vai se arrepender -- falei sorrindo.

---Jura?-- não queria imaginar o que estava se passando na mente dele, mas,já era tarde demais.

---Não, não vou fazer isso com você! Surtado. --falei rindo de nervoso.

---Não vou dormir na sua casa, sou bonito demais para morrer -- falou botando as mãos no peito .

---Há há há --ri da cara dele. Ele é realmente lindo , mas não vou dar esse gostinho de assumir isso a ele.

---Você dorme lá em casa! --falou e eu apenas concordei.

---Vou ir pra lá agora! --falei convicta .

---Porque? São 14:30 da tarde.

---Vai levar mulher para sua casa ,Nathan?

---Não doida! Eu quero saber porque tão cedo?

---Ele está nervoso, sei lá, não me parece ser uma boa coisa à se fazer.-- ele fez que sim com a cabeça. E ficamos quietos.

Chegamos na minha casa e eu olhei pra ele. Estava me preparando para descer e ele sem se mexer.

--- Que quê foi? Tira foto, dura mais !-- falou piscando.

---Vem,vamos comigo! --ele negou.

---Nathan, por favor! -- Fiz uma cara fofa e juntei as mãos em forma de pedido.

---Cara,você é chata! -- falou e eu ri.

---Obrigado -- falei.

Saímos do carro e o porteiro abriu o portão. Entramos em casa e vi que estava tudo bem, o que é bom, achei que ia chegar e ia estar tudo quebrado( Leandro é desses, que se acontece alguma coisa que ele não gostou ou não queria, quebra tudo )

---Vem -- chamei ele com a mão, ele revirou os olhos e veio me acompanhando subindo as escadas.

Guiei ele até meu quarto. Meu quarto era todo branco, com exceção de uma parede que era roxa , o teto era branco com uns pontinhos azuis escuro brilhante e fotos minhas com o Leandro, minha mãe, meu pai,Luiza, João, tio Steven, tia Cecília, e a Anna (minha prima ,irmã do João mais nova, ela morava nos EUA, para estudar, o que eu acho difícil uma menina de 20 anos estar estudando em um lugar tão bom, sem supervisão e fazendo administração, e ela nem gostava. Conheço muito bem a minha prima, e ela deve estar arrasando corações ) , minha e de paisagens. Meu banheiro, closet, uma mesinha de estudos, um mini sofá, uma cadeira de balanço e o meu ar condicionado.

---Que foi? É feio?--Perguntei e ele fez que sim.---Tô nem aí! Eu acho lindo. --falei imitando a menina do vídeo.

---Pega logo suas coisas. -- ele falou se jogando na minha cama.

---Tá, sai daí. -- falei puxando ele, que me puxou para si, me fazendo cair em cima dele, acabou rolando um celinho demorado, dessa vez eu sinti algo quente na minha bunda , parei e olhei pra trás. Vie duas coisas : a mão do Nathan na minha bunda e o Leandro em pé na porta,com um olhar de quem ia matar um.

---MARIA!--Gritou me tirando de cima do Nathan.

---Leandro! --falei tirando a mão dele do meu braço. Nathan se levantou da minha cama tão rápido, e entrou na minha frente. Olha ele, todo cavaleiro.

---Leandro, pera aí! -- Nathan falou.

---Sai da minha frente! Agora! -- Leandro falou cerrando os dentes Nathan negou. --- A conversa é com a Maria! Que tá parecendo mais uma perriguete no cio-- levantou a mão em forma de soco e eu entrei na frente. --- Sai Maria -- falou.

---Você não queria falar comigo? --falei com deboche. Me assustei nunca vi o Leandro tão nervoso assim.

---Sai da frente! AGORA! --Ele falou, permaneci imóvel.

Ele abriu a mão em forma de tapa e eu fechei os olhos sem acreditar no que ele iria fazer, e muito menos pelo motivo.

Senti minha bochecha arder ,o meu rosto virar e um barulho ecoando no quarto .

---Cara!--Nathan falou. Minha primeira reação foi me virar para Nathan e abraça - lo com todas as minhas forças. Meus olhos estavam inundados de água. Ele havia feito aquilo? Mesmo? Eu não tinha culpa de nada daquilo, e mesmo assim estava pagando!

---Flor? M... Me desculpa , por favor. -- Leandro veio me tirar dos braços do Nathan mais eu me agarrei mais a ele.

---Deixa ela Leandro! -- Nathan me defendeu.---Vem Flor, vamos arrumar suas coisas. --falou me puxando para minha cama. Assenti.

Leandro saiu do quarto, quase que correndo.

Peguei minha Canon e o resto do meu material, um pijama, roupa de academia, uma calça branca uma blusa preta com um decote, calcinhas e sutiãs, um tênis de academia, uma sapatilha preta e uma bolsa, peguei um short jens e uma blusa do flamengo , peguei também perfume e maquiagem uns acessórios, enfiei tudo dentro da mochila junto com o meu cartão , dinheiro e identidade.

---Tá pronta? -- ele me perguntou e eu assenti. Descemos as escadas.

---Tchau Leandro! -- Nathan falou.

---Vão ir aonde? -- Leandro perguntou.

---Ela vai dormir lá em casa! Você está muito nervoso --Nathan falou pegando minha mochila.

--- Você não vai levar a Flor para lugar nenhum. -- falou vindo pegar meu braço e eu fui pra trás do Nathan me escondendo com medo.

Pela primeira vez eu me vi com medo de homem!

Pela primeira vez! Eu, Maria Flor Dantas Menezes ,estou com medo de homem!

Meu irmão me deu um tapa na cara! Um dos seres humanos que eu mais amo na vida, me bateu!

---Florzinha, me desculpa-- chamou pelo apelido de infância.

---Quem sou eu para te desculpar,Leandro? -- falei secando as lágrimas. ---O que você fez comigo, você já sabe, né? -- falei olhando ele, que fez que sim com a cabeça. ---NINGUÉM NUNCA ME BATEU LEANDRO! NINGUÉM, MAS VEIO UM ANIMAL PARA ME BATER --Falei gritando e chorando. --- É UM INSULTO TE CHAMAR DE ANIMAL! ELES NÃO MERECEM TER VOCÊ SENDO CHAMADO DE UM!.-- Respirei fundo terminando de secar as minhas lágrimas--Vamos? -- perguntei para Nathan que fez que sim e saímos entrando no carro e dando partida.

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Continua...

Casamento EmbriagadoOnde histórias criam vida. Descubra agora