Zendaya chega em Queens, Nova York e é novata no colégio Empire State, ao chegar na cidade, acaba tendo alguns problemas para socializar, tanto no colégio, tanto na cidade em si. Bem, pra ela isso não é exatamente problema, pois ela sempre foi uma p...
Ainda não acredito que meus pais fizeram a gente se mudar para o Queens. Tá... aqui é um bom lugar pra fazer variás coisas, mas... Ainda assim, eu preferia ter ficado na minha cidade antiga. Enfim, não adianta eu reclamar, se meus pais arranjaram empregos melhores aqui, definitivamente iremos morar aqui.
Amanhã é o primeiro dia de aula e, confesso que estou um tanto quanto ansiosa, espero que a biblioteca seja maior do que minha escola antiga, rá.
Depois de dar os toques finais em meu quarto, desço as escadas com a intenção de ver minha mãe na sala e é exatamente isso que acontece!
- Oi, mamãe. - Digo sorrindo. Vez ou outra eu chamo minha mãe de "mamãe", apesar de que quando as crianças se tornam adolescentes passem a chamar suas mães de "mãe" ao invés de "mamãe" como faziam quando eram pequenos, eu acho isso uma bobeira total, qual o problema de chamarmos nossas mães de "mamãe" quando crescemos?
- Oi, filha. - Ela me responde sorrindo, eu amo tanto aquele sorriso. Minha mãe, pai e irmãos são o que tenho de mais importante na minha vida, minha família é minha prioridade desde sempre.
- Eu... estava pensando em levar o Dexter pra passear, quero conhecer a vizinhança junto com ele. - Ao terminar de falar, olho para Dexter deitado no tapete da sala, ele sempre foi um cachorro que amava ficar dentro de casa, mas também adorava passear comigo ou com minha irmã Marisa.
- Ah, por mim tudo bem, querida. Mas tome cuidado e volte antes do jantar, está bem? - Diz ela me fitando.
- Tudo bem, mamãe. - Dou um beijo em sua testa antes de por a coleira no Dexter para passearmos. - Vamos lá, amigão!
Saio de casa junto a Dexter e começamos a passear em direção ao parquinho que vi logo quando chegamos, mas ainda não havia dito a chance de ir nele.
Ao chegar no parquinho, percebo que a vizinhança por ali é bem pacata, pelo menos eu espero que seja.
- E aí, amigão? Não é tão ruim, né? Espero que você goste... e eu também. - Suspiro e me sento em um balanço que havia ali. Fico um tempo pensando no passado.
Quando eu tinha 8 anos, minha mãe me deu um cachorro, o qual eu dei o nome de Desti...
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Quando eu completei 12 anos, ele faleceu... Foi muito traumatizante para mim, meu pais perceberam que eu fiquei muito triste e resolveram me dar um novo cachorro de aniversário, então quando eu completei 13 anos, ganhei o Dexter.
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Resolvi dar a ele o nome "Dexter" para poder lembrar do Desti. Desde em diante, somos eu e o Dexter contra o mundo...
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Eu o amo tanto e sou muito feliz por ter ele.
Tiro o celular de meu bolso e vejo que são exatamente 19:30. O guardo no bolso novamente e me levanto.
- Bom, Dexter, por hoje é só. Amanhã damos outra voltinha, garotão lindo. - Acho graça ao falar, eu sempre mimei tanto ele.
Voltamos para casa, depois do jantar vou para meu quarto e não demoro muito para adormecer.
Ao amanhecer, faço minha higiene matinal, ponho uma roupa...
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E logo após o café da manhã, saio de casa e vou andando até o colégio, são uns 15 minutos de caminhada da minha casa até o colégio e isso é ótimo.
Quando passo pela casa dos vizinhos, vejo um garoto saindo exatamente no mesmo momento que eu passo pela sua casa. Ele não me vê, mas fico o observando por um tempo até focar no caminho do colégio.
Quando chego no colégio, procuro meu armário, guardo meus livros e vou para minha primeira aula. Na sala só havia uma garota morena de cabelo liso e ondulado nas pontas, devo admitir que ela é bem bonita. Me sento em uma das cadeiras do meio e enquanto o professor não chega na sala, fico lendo meu livro.
Se passa um tempo curto e logo a sala já se preenche, tanto com alunos, tanto quanto o professor. Continuo lendo meu livro, pois sei que no inicio do ano sempre tem isso de apresentação de alunos e bla bla bla. Só presto atenção quando o professor me cutuca.
- No mundo da lua? - Ele pergunta e ri.
- Hmm, na verdade... em Marte. - Mostro pra ele a capa de meu livro e ele sorri ainda mais.
- Já gostei de você, aliás, é um ótimo livro. - Ele diz e prossegue. - Preciso que se levante e se apresente.
Olho para baixo e suspiro antes de levantar, ando até a frente da sala e tento dar um sorriso simpático, mas simpatia não era meu forte.
- Eu me chamo Zendaya Coleman e... vim estudar aqui agora? - Falei dizendo o óbvio.
O pessoal da sala ri e o professor chama outro aluno pra se apresentar. Só quando me sento percebo que o garoto que vi mais cedo estuda e ele vai se apresentar agora. Presto atenção nele.
- E aí, galera. Eu me chamo Tom Holland. - Ele refira os olhos e solta uma risadinha, logo olha para o professor. - Eu já estudo aqui desde... Desde sempre? Pra que preciso me apresentar?
- Os novatos não conhecem quem já estuda aqui, Tom. Por isso é necessário. - O professor responde e Tom volta para sua carteira.
Tom... que nome bonito.
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Observo ele por alguns segundos, sorrio e volto a ler meu livro.
