Armadilha

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Kylie Ziemann Toloza.
Virgínia, 8:03 PM.

Estou vestindo um macacão preto e meu cabelo está bem amarrado de forma baixa, meus lábios marcados por um batom vermelho. Desço as escadas e percebo que a casa está um silêncio, meus pais devem ter saído.

Olho minha bolsa e confiro tudo que tem nela, meus dois revólveres, dois celulares, batom, um pente de bala , camisinha e cartão.

Abro a porta de casa e caminho pelo longo jardim escutando meu salto bater contra o chão, de longe avisto um carro preto parado em frente ao portão de casa. Passo pela cabine dos seguranças e Derek vem até mim.

— Tem certeza que não quer seguranças?— concordo.— Seu pai me mata se algo acontecer.

— Relaxa Derek, nós pretendemos ser o mais discretos possível.— Ele concorda e me entrega um tipo de controle.

— Acione e eu te localizo.— reviro os olhos e damos um abraço de despedida.

— Vai para casa Derek.— Ele nega.

— Quando você voltar eu vou.— bufo irritada e saio pelo portão.

O motorista do Drake abre a porta para mim e eu sorrio em forma de agradecimento. O perfume do Drake exala por todo carro e ele abre um sorriso ao me ver.

— Oi gata.— ele diz me dando um beijo no rosto.

— Oi gato. Está cheiroso.— Falo e ele ri dando um beijo casto em meu pescoço.

— Você também.

Começamos a conversar animados até chegar ao restaurante. Olhamos para janela e nenhum sinal de paparazzi, suspiro de alívio e ele ri. Descemos do carro e ele me dá a mão para entrarmos no restaurante, a gerente nos leva até um lugar mais ao fundo para não sermos incomodados, o restaurante estava vazio, pois segundo a gerente o horário estava cedo.

Sentamos e começamos a olhar o cardápio.

— Vinho tinto ou espumante?— Ele pergunta.

— Tem vodka?— pergunto e ele ri.

— Você é foda, podemos ser elegantes pelo menos uma vez?— ele pergunta

— Tudo bem, pode ser vinho tinto, mas você escolhe o que vamos comer.— Ele concorda e faz o pedido por um Ipad que tinha na mesa.

— Como foi sua viajem?

— Foi legal, eu achei que iria somente para trabalho, mas consegui me divertir um pouco. Apesar dos pesares.— Suspiro e ele me encara.

— Aconteceu algo?

— Um cara tentou me levar para o hotel dele a força. Eu me encantei pelo dj, fiquei esperando o show dele acabar, ele veio conversar comigo desenrolou uma conversa comigo e me beijou. A noite foi indo e ele dando bebida para mim, quando percebi ele tinha me drogado e queria me tirar da balada para levar para outro lugar.— Respiro fundo sentindo meus pelos dos braços se arrepiarem só de lembrar. Sinto Aubrey segurar minha mão fazendo carinho.

— Que droga Kylie, que filho da puta! Ele te machucou?

— Não, quer dizer ele me segurou forte pelos braços e me jogou no chão , mas os coronéis que estavam comigo conseguiram me ajudar.

— Que bom que está bem agora. Vamos comer?— ele pergunta ao ver nossos pratos chegarem.

[....]

Quando terminamos de comer, seguimos para fora do restaurante e ele pergunta se eu quero dar uma volta ali pela calçada mesmo, onde tinha algumas lojinhas bonitas. Concordo entrelaçando nossos braços e começamos a caminhar, à noite estava agradável, não tinha muitas pessoas na avenida e por incrível que pareça nenhum paparazzi tinha aparecido ainda.

ARMY GENERAL/ Kylie and JBOnde histórias criam vida. Descubra agora