Eu sei que está chorando.

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Kylie Ziemann Toloza.
Arlington, Virgínia.

Abro meus olhos e o quarto está iluminado pela luz que vem de fora. Estou no meu quarto e vejo que estou recebendo soro na veia. Desconecto do meu braço e sento na cama com cuidado.

Tento levantar e percebo que estou sem força, faço força novamente e consigo ficar em pé, olho o relógio da mesa e vejo que são 4:30 da tarde. Caminho devagar até o banheiro e me olho no espelho.

Estou horrível.

Meus lábios estão com um corte, meus dois olhos roxo e um bem inchado. Estou com um curativo no supercílio, tiro a blusa de botões na frente que eu vestia e vejo que estou com três pontos no ombro, viro de lado e vejo minha costela com mais 5 pontos. Minhas costas estão roxas.

Caminho devagar para o chuveiro e tomo um banho com cuidado. Eu já levei um tiro antes no braço, então não estava tão preocupada o que me incomodava no momento era que meu corpo estava doendo demais e minha cabeça parecia que iria explodir. Troco de roupa com cuidado, coloco um short e uma blusa de botões, calço meu chinelo e vou devagar até a porta. Assim que abro a porta escuto uma barulheira lá em baixo. Quem será que está aqui? Desço o primeiro degrau e dou um gemido de dor, demoro 10 minutos para descer e minhas costas já doem. Ando devagar em direção à sala e vozes conhecidas preenchem ela.

— Que bagunça é essa na minha casa? — Pergunto e minha voz sai mais baixa do que eu esperava.

Meus amigos que estão sentados em um sofá de costas para mim viram a cabeça para me olhar.

Minha mãe vem correndo até mim e escuto seus saltos baterem contra o chão, fecho os olhos achando que ela vai me espremer e ela apenas faz carinho em meus cabelos.

— Querida, você desceu as escadas sozinha?— pergunta e eu confirmo.— Você tinha que está descansando, você tomou banho?

— Tomei mãe.— Ela nega com a cabeça dando um abraço de leve.

— Eu tive medo de te perder.— ela fala em meu ouvido.

— Não foi nada demais.—  falo e ela me encara brava.

— Que bom que acordou filha, como está?— Meu pai pergunta levantando também.

— Estou melhor papai.— ele dá um beijo na minha cabeça.

— Você tem a força do seu tio.— ele fala e eu apenas dou um sorriso.

Ando devagar e paro na frente dos meus bebês.

— Não era desse jeito que eu imaginei vocês conhecendo meus pais.— reviro os olhos e eles dão risada.

— Ela já está bem, vamos embora.— Ry levanta e dá às costas, depois volta e se aproxima.

— Fiquei preocupado.— Ele fala.

— Que isso gente eu sou uma general, não me abalo fácil. Se for me abraçar seja delicado.— peço e ele me abraça com cuidado.

Chaz, Chris e Bieber levantam e vem em minha direção, abraço cada um com cuidado e quando abraço Bieber ele deixa um carinho especial na minha nuca.

Meus pais sentam no sofá à nossa frente e eu sento com cuidado no meio dos meus amigos esticando minhas pernas no sofá e entrelaçando nossos braços.

— Onde está o Khalil?— pergunto.

— Ele foi fumar lá fora.— reviro os olhos.

— Meu pai já interrogou vocês?— pergunto e eles concordam.

ARMY GENERAL/ Kylie and JBOnde histórias criam vida. Descubra agora