1 mês

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Kylie Ziemann Toloza.
Nos ares próximo a winnipeg.

Coloco meu cinto quando o piloto Henry avisa que vai pousar o jatinho.

Eu assinei minha alta antes mesmo de ser liberada. Tudo isso para que eu conseguisse sair do hospital e ir para clínica sem que minha família ou Justin percebesse. Eu sei que eles me impediriam e eu provavelmente iria desistir. Estou levando isso como se fosse uma férias. Consegui sair disfarçada do hospital já que estava cheio de jornalistas à minha espera.

Mateus dormia na poltrona da frente roncando e eu dava risada dos sustos que ele às vezes levava.

Ele iria me acompanhar para me deixar mais tranquila e depois voltaria. Escolhi uma clínica no Canadá, ela era bem luxuosa e eu me sentiria mais confortável. Chegando lá bloquearei à entrada de todos que quiserem aparecer para visitar. Preciso ficar longe deles um pouco, eles vão entender. Só irei ficar um mês, pois o Natal está chegando e eu adoraria passar com eles.

— Lar doce lar.— Mateus fala respirando fundo enquanto desce do jatinho me segurando no colo.

Você nem é daqui Mateus. Nunca nem viu neve. Penso e olho ele debochada.

— Você para! Consigo ler seus pensamentos! — Entramos no carro que nos esperava. — Sempre quis vim ao Canadá— ele fala olhando pela janela e eu concordo.

O carro anda por 30 minutos e logo para em frente ao um terreno gigante em uma montanha. Meu Deus aqui era lindo.

— Eu vou falar que sou viciado em álcool, tem como você pagar minha estádia?— Ele sugere e eu dou risada negando.

Sou colocada em uma cadeira de rodas e Mateus começa a me empurrar, quando dois médicos gatos aparecem em minha frente.

— Garota você está no paraíso.— Mateus fala no meu ouvido e eu reviro os olhos.

— Bem vinda, senhora Ziemann. É um prazer ter a senhora conosco.

O mais novo sorri apertando minha mão e eu concordo.

— O senhor deve ser o terapeuta dela certo? Vamos conhecer à nossa clínica.

Mateus empurra à cadeira fazendo umas graças muito idiota, vontade de socar a fuça dele. Entramos na porta principal e eu fico encantada. Esse andar era todo de vidro e os raios solares entravam deixando tudo iluminado.

Sou apresentada a todo local e Mateus falava todo tempo que queria trabalhar aqui e era um sonho bla bla. No momento em que tudo estava sendo apresentado eu não vi uma alma.

— Estão todos dormindo. Sempre nos encontramos às 9 da manhã para um café.— O mais novo fala lendo meu pensamento e eu concordo.

Como pedi quarto individual sou levada à ele de elevador e era um quarto muito bonito com cama de casal.

— Bom aqui está você brigadeiro. Estou feliz por se esforçar desse jeito. Eles foram avisados que está em recuperação e você terá fisioterapia todos os dias ok? Se comporte e seja uma boa menina.— Ele bate na minha cabeça e eu jogo uma almofada nele.— Estou adorando que não está falando.— Reviro os olhos para ele.— Mentirinha. Se esforce para voltar a falar hein? Saudade da sua voz irritante.— da um sorriso de lado e se aproxima mais.— Trouxe o que pediu, mas mano esconde essa merda.— Ele tira a pistola do cós da calça e põe na minha mão.— O seu estilista arrumou sua mala então deve estar do seu gosto. Bom é isso. Se cuida viu? Qualquer coisa me liga.— Beija minha testa e eu o abraço forte sentindo algumas lágrimas cair.— Eu sei que é forte, vai superar tudo isso.— Ele limpa minhas lágrimas e sai do quarto.

ARMY GENERAL/ Kylie and JBOnde histórias criam vida. Descubra agora