Morrerei em meu ninho;
Meus dias serão tão numerosos,
Quanto os da Fênix.
Com medo mais uma vez,
De perder todos os sonhos,
Me afastarei de tudo,
Cansado,
Sem paz.
Prefiro não mostrar minha face
Para esconder todas as lágrimas
Que já caíram.
Cortarei Meus pulsos:
Se mudasse todos os fatos
E me garantisse um futuro.
Não sou digno do meu presente
E só pedir perdão
Talvez não baste!
As mãos estendidas não ajudaram
A manter a minha consciência no lugar;
E o caos chegará ao fim
Em meio ao choro
E angústia
Entre explosões
E super-novas
Pensamentos vagando pelo universo
Perdidos no Cosmos
Posso sentir
Cada gota da chuva
Como se fosse
Só mais um corte
Em minha pele.
Não quero mais estar aqui!
As batidas ao fundo
Me levam para outro mundo;
Talvez o som da destruição.
Me tire daqui,
-Me tire daqui!
Talvez aqui:
Neste minúsculo espaço,
Sozinho,
-Sozinho...
Eu possa afogar minhas angústias;
Sobreviva,
-Sobreviva!
Homens ou máquinas?
Quem tem sentimento?
As batidas ficaram lentas
E a voz suave
Quase um sussurro,
Para quem sempre fugiu,
Até que eu ando bem,
Suspiro..
-suspiro!