Capítulo 12

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Lena cruzou o corredor do hospital em passos largos, odiava se sentir ansiosa, mas aquela era uma situação que não podia controlar as emoções, por mais que quisesse.

— Como ele está? — Perguntou assim que viu Helena e a médica sorriu e lhe tocou o braço para tranquiliza-la.

— Bom dia, Lena. Dormiu bem?

A pergunta divertida da médica a fez corar, sorriu um pouco envergonhada pela falta de modos.

— Desculpe e bom dia! — Helena continuava sorrindo o que significava boas notícias. Sentiu um grande alivio. — Ele está bem?

— Pois veja por si mesma.

Helena abriu a porta da sala e Lena conteve um grito de alegria; O pai não só estava acordado, como parecia muito contente conversando com sua mãe e quando ele olhou em sua direção sentiu os olhos se encherem de lágrimas e o pai sorriu e deu dois tapinhas na cama.

Correu e com cuidado o abraçou.

— Você está bem, oh Deus, estou tão feliz em vê-lo.

Lionel afagou os cabelos da filha.

— Não acredito que precisei enfartar pra ter minha filha em casa. — A voz do pai ainda era fraca.

Sorriu por ele mesmo debilitado ainda tinha forças para implicar com ela.

— Você teve de usar este golpe baixo para me trazer aqui não é? Pois eu te digo Luthor, eu teria vindo por um bom prato de comida.

Lionel riu, e logo tossiu, Lena se sobressaltou, mas o pai disse que estava bem.

— Como você está se sentindo? — Perguntou agora em tom sério. — Foi um grande susto, não volte a fazer isso.

— Estou bem, Helena acha que devo ter alta em poucas semanas. — Lionel tocou a mão da filha. — É bom ter você em casa.

— É bom está aqui, mas, por favor, não me assuste assim outra vez.

Lionel assentiu como se pudesse realmente controlar as circunstâncias, deu um aperto na mão de Lena.

— Então, cadê a garota?

— Que garota? — Perguntou confusa.

— Kara. — Lillian respondeu por seu pai

Olhou de um para o outro.

Claro que sua mãe contou, Lillian Luthor não perderia a chance.

— Está na recepção, com o resto do pessoal.

— E por que não a trouxe aqui para eu conhecer?

— Pai...

— Nada de pai, vá buscar minha nora. — Lionel ordenou.

Não se moveu.

— Kara não é sua nora. — Disse entre os dentes.

— Vocês estão saindo? Ela dormiu em nossa casa?

— Sim, mas...

— Mas nada, sua mãe me contou que a garota viajou até aqui para ficar ao seu lado. Querida, ela é minha nora sim! — Disse irredutível. — Agora vá busca-la, quero conhecer sua namorada.

Revirou os olhos, não adiantava discutir com o pai. Olhou para mãe e ela tinha um sorriso malicioso nos lábios, não dava para dialogar com nenhum dos dois quando estavam juntos.

— Helena precisa autorizar. — Murmurou entre os dentes.

Neste mesmo momento, Helena abriu a porta.

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