Bella acaba adormecendo enquanto lia o livro.
Em seus sonhos, ela conhecia o mundo e sua enorme criatividade e imaginação a levava para fora de sua pequena vila.
Mas ela iria desistir de seus sonhos, por enquanto, pela saúde e bem estar de seu pai.
Ela sabia que ele não estava bem, apesar de ele sempre ter um sorriso em seu rosto.
Mas o belo sonho de Bella é interrompido por batidas na porta de madeira maciça.
Bella acorda e vai até a porta para atende-la.
- quem será que és a essa hora?
Ela tira a madeira da parte de cima da porta e a abre.
Surpreende - se ao ver o mensageiro do rei com sua roupa nobre e elegante.
- boa noite! Posso ajudá-lo?
- sim, senhorita! Edmundo Whitehead estaria disponível?
- sinto muito! Meu pai não estáz disponível neste momento, poderia eu ajudá-lo com alguma coisa?
- o príncipe fará uma comemoração por seus 24 anos de vida em dois dias. Ele queria conhecer a tal bela moça a qual os boatos entram e saem do castelo e da vila. Ele quer convidá-la ao seu aniversário. Pode levar seu pai junto a comemoração. Deves usar isto, e o príncipe irá encontra-la.
Ele entrega uma carta e um um medalhão para ela, despede-se e entra na carruagem a caminho até o castelo.
- um convite real? Isso não está certo.
Bella começam a ficar pensativa em relação as verdadeiras intenções da realeza. Porque iriam convidá-los? Porque dois plebeus sem um pingo de sangue nobre a uma comemoração?
(...)
- Bella... - Murmura Edmundo ao acordar depois de um longo sono.
- estou aqui, papai.
Bella o abraça e lhe trás uma xícara de chá, dois pedaços de pão e geleia de figo.
- ainda não se alimentou. Fiz um pouco de comida para você, não é muito, mas pelo menos temos comida na mesa.
Edmundo começa a comer na mesa de jantar junto com Bella.
- papai... Antes um mensageiro do rei bateu em nossa porta.
Edmundo paralisa por um segundo pensando em mil coisas que poderia ter feito de errado.
- ele deixou-me esta carta, dizendo que o príncipe queria me conhecer na comemoração de 24 anos e estamos convidados para as festividades que será em dois dias.
Seu pai respira como se estivesse aliviado, mas ainda estava muito preocupado com tal situação.
- uma carta? Eles nunca enviaram cartas a plebeus e principalmente nunca os convidam para festas nobres.
- por esses motivos estou em dúvida sobre as verdadeiras intenções da realeza, mas se não irmos, podemos causar problemas. Estou preocupada. Além disso, eles deram - me esse medalhão de ouro que é inacreditavelmente caro e que me deixa com vontade de trocar por moedas para distribuir para todos da vila, eles merecem uma vida mais confortável.
Edmundo pega a mão da filha.
- ficará tudo bem, eu prometo.
(...)
Bella vai até o seu humilde quarto e pega sua antiga boneca de pano.
Sempre que sentia-se insegura ou com medo ela abraçava a boneca, como se aquilo de alguma forma aquecesse o seu coração e a acalmasse.
(...)O palácio estava como sempre.
Limpo, organizado, mas agora com a preparação da comemoração dos 24 anos do príncipe, tudo estava uma muito apressado.
O príncipe não queria, nada mais, nada menos do que luxo em sua comemoração.
Era extremamente cruel, esbanjava o luxo da cabeça aos pés.
Ele vai até a janela e vê as enormes rosas vermelhas nas roseiras.
Odiava aquelas flores, pelo simples fato de que em seu ponto de vista elas eram inúteis e frágeis e o lembravam de momentos terríveis a qual ele havia visto acontecer, aquelas roseiras, eram preenchidas com sangue de uma pessoa, uma pessoa que ele amava.
Ele segue até uma empregada. Plebeus ele considerava como escravos que não tinham classe e nem etiqueta, eram os animais selvagens do castelo.
- não havia mandado cortar aqueles roseiras?
Ele se aproxima de uma das empregada idosa.
- sim, vossa alteza. Com a comemoração ficou um pouco difícil corta - las.
- estás a dizer que minha comemoração és um importuno para não cumprir seu trabalho?
A pobre idosa não sabia como argumentar contra o futuro rei e nem poderia.
- queres saber, considere-se um animal morto.
O príncipe chama os guardas que a levam até a sala de decapitação.
A pobre idosa começa a chorar, pedindo-lhe perdão e proferindo que precisava ficar viva para cuidar de sua filha.
- não se preocupes, sua filha agora vai ser recompensada! Ela será direcionada a um prostíbulo ou serás mais uma no harém de algum nobre.
O príncipe nasceu em um berço de ouro e foi criado em meio a todo luxo que muitas pessoas não poderiam ter, mas mesmo assim,ele um dia já havia sido uma pessoa boa, mas isso mudou.
Ele não era uma pessoa, ele tinha uma aparência de anjo, mas tinha sangue demoníaco em suas veias.
Era um monstro!
E ele já sabia quem seria sua próxima vítima.
A pobre e inocente moça bonita a qual todos falavam.
Iria ser mais um brinquedinho nas suas mãos.
Adorava colecionar brinquedos e depois quebra-los em pedaços.
Mal ele sabia que a pessoa que ele escolheu não era ingênua e sabia muito bem que algo não está correto.
Ele realmente não sabia que escolheu aquela que teria a audácia de enfrenta-lo de igual para igual. Mesmo sendo de classes diferentes.
(...)Bella acorda outro dia, determinada a ir fazer o café da manhã.
Quando chegaste na cozinha, seu pai já estava na mesa a esperando.
- papai, acordaste cedo esta manhã.
- sim, queria lhe mostrar algo.
Ele fala tomando um pouco de chá.
- e o que seria?
Edmundo pega uma manta a qual tinha algo envolvido dentro.
Bella tira a manta e se espanta ao ver o que está em suas mãos.
Estava um belíssimo vestido simples e elegante de cor marfim.
- como conseguiste? Parece caro!
- madame Joanny fizeste para ti.
- eu não posso aceitar. És muito luxo para uma pessoa como eu.
- Joanny lhe deu de presente como agradecimento pela ajuda. Vista - o!
Eu vou até o quarto e o visto.
Ele era muito belo, estava belo até demais para mim.
Tenho muito a agradecer a madame Joanny.
Mas ainda estou com um mal pressentimento em relação a esse baile.
Depois do retirar delicadamente o belíssimo vestido, Bella ajudou a tarde inteira seu pai.
Ela adora ficar em sua companhia, ela havia descoberto a alguns anos, que era adotada, mas mesmo assim, ela não ficou triste, pois Edmundo a considerava uma filha e a amava e ela o amava muito mais.
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A Bella & a Fera - A Condenação Do Príncipe
FantasyA fera não pode ser controlada, mas pode ser ensinada. Ensinada a ser melhor, ensinada a recuperar o que mais perdeu, sua parte humana. A parte a qual foi tirada dele com péssimas memórias e com a maldição da uma bruxa. Tais motivos o fizeram...