Arabella não gostava de relacionamentos sérios, muito menos de se envolver com jogadores. Era sonhadora, mas seus grandes sonhos geralmente não envolviam um parceiro.
A vida lhe ensinou que relacionamentos eram fadados ao fracasso. Até que ela o en...
It's the beat that my heart skips when I'm with you But I still don't understand Just how your love can do what no one else can Got me looking so crazy right now, your love's [...]
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Arabella sempre duvidou da veracidade de que a gravidez era capaz de mudar completamente as pessoas. Até sentir na pele.
No último mês praticamente se esqueceu de tudo que estudou sobre Obstetrícia na faculdade, sentia-se como as mães impacientes e inexperientes que tanto viu em seu internato.
Precisava de todo seu autocontrole para não ligar para sua obstetra na primeira oportunidade.
E Sergio achava tudo adorável.
Não, quase tudo.
As mudanças de humor da mulher ainda deixavam-o levemente confuso, principalmente porque Arabella nunca foi uma pessoa emotiva. Até estar grávida.
— Você precisa relaxar... — deixou um beijo no ombro da italiana, que estava sentada na enorme cama, aparentemente muito concentrada em seu notebook.
E ali estava a outra parte da gravidez, talvez uma das preferidas do jogador: Arabella queria transar o tempo todo.
Durante os meses em que estiveram juntos, a vida sexual do casal sempre fora bastante intensa, mas tinham que admitir que se superaram nas últimas semanas.
Talvez fosse a saudade acumulada um do outro, unida com os hormônios da médica.
— Daqui dois dias você tem um jogo importante... Acho que não sou só eu que preciso relaxar. — conseguia sentir sua pele queimar apenas com a respiração do homem em sua nuca.
Estavam na Rússia, e dali dois dia aconteceria o jogo da Seleção Espanhola nas oitavas de final. Todos estavam confiantes, apesar dos problemas com a troca de técnico e por saberem que tudo é muito imprevisível em uma Copa do Mundo.
— E como você sugere que isso aconteça? — arqueou a sobrancelha, em um gesto provocativo.
Os quartos de hotel que frequentaram definitivamente renderiam boas histórias.
O modo como Sergio sabia provocar Arabella era tão proporcional quanto a forma que ela o enlouquecia completamente.
Era inexplicável a sintonia que tinham ali, sozinhos entre quatro paredes. Quando os corpos, as carícias e todos os gemidos transmitiam tudo que não precisava ser dito em voz alta.
Em um segundo Arabella colocou o aparelho eletrônico no chão, e no outro as mãos firmes do jogador a puxaram contra si.
Ajoelhados naquela cama trocaram um dos olhares mais intensos que conseguiam se lembrar. Carregado de toda luxúria e desejo que sentiam.
