EPÍLOGO

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Look at the stars
Look how they shine for you
And everything you do...
🌌

Algum tempo depois...

— Onde eu coloco isso? — Sergio perguntou segurando uma caixa com diferenciados brinquedos. Bolas, bonecas, carrinhos, livros de colorir, massinha, lápis de cor...

— Lá no jardim, perto do playground... fiz um espacinho pra eles brincarem. — Arabella estava apressada, ainda precisava secar seu cabelo.

O jogador assentiu, saindo do quarto para ir até a área externa de sua casa.

Arabella era muito boa em organizar festas. O jardim estava completamente enfeitado, com o tema "futebol", que Marco escolheu para seu aniversário de três anos.

Balões personalizados por toda parte, um minicampo para as crianças, doces em formato de bolas, camisetas de time e outras coisas do universo futebolístico.

Marco amava futebol, amava ir aos jogos com a mãe quando era folga da mesma, ou ir com os tios. Desde que envolvesse o esporte, ele sempre estava pronto pra torcer.

Era um dia de sol em Madrid, o que contribuiu para o ambiente ficar ainda melhor, com um aspecto mais alegre e contagiante. Algo otimista.

Sergio não ficou surpreso quando viu o irmão se aproximando do jardim, sabia que a entrada dele já era autorizada. René vivia ali, já que além de serem irmãos e muito próximos, ele quem cuidava da carreira do jogador.

— Bella sabe mesmo dar uma festa, né? — René comentou, fazendo o irmão mais novo rir concordando.

— Cadê o pessoal? — estranhou.

— Já estão chegando, é que eu comprei uma moto e queria muito experimentar... então aproveitei a oportunidade já que está um dia tão bonito.

— E cadê ela?

— Deixei lá na frente.

E então foram interrompidos por uma pequena figura correndo em direção aos dois.

— Papai, a mamãe disse que posso comer um docinho... — Marco falou animado. — Oi tio! — sorriu ao ver René.

Ele era uma criança muito doce e carinhosa. Além de ser bem desinibido e conversar com todos sempre. Arabella dizia que ele era como o pequeno príncipe.

E também já era bem espertinho, gostava de escolher as próprias roupas, fazia mil perguntas sobre tudo, e era um poço de teimosia: quando cismava com alguma coisa só era possível convence-lo do contrário com certas artimanhas.

O pequeno estava com um uniforme do Real Madrid para combinar com o tema de sua festa, e Sergio até conseguiu uma mini-braçadeira de capitão para ele.

— Falou mesmo ou você está tentando me passar a perna? — Ramos perguntou desconfiando, pegando o menino no colo.

Marco soltou uma gargalhada.

Sergio caía nas graças dele muito fácil.

— Ela falou que eu podia comer depois do almoço... — admitiu fazendo um biquinho. — Mas eu queria só unzinho.

René deu risada, já sabendo que o irmão ia ceder.

— Você tem que me prometer que vai comer todo o almoço depois. — falou para o filho, que o encarava esperançoso.

— Prometo! — sorriu sapeca.

Que bonito vocês dois armando esse complô contra mim.

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