O clima não era o de antes. Os Vingadores estavam reunidos no complexo, mas não era como antes. Era necessário lavar a roupa suja.
Tony: Steve...
Steve: Stark... Não precisava ter sido assim. Muita gente morreu.
Tony: Não, não precisava. Vejo que tem um escudo novo.
Steve: O Pantera Negra me deu.
Tony: Não faz o seu estilo. Espere aqui. – Saiu do cômodo e voltou em alguns segundos. – Isso pertence a você. – Entregou a Steve seu antigo escudo.
Steve: Senti sua falta, amigo. – Os dois se abraçaram.
Tony: Também senti a sua, meu amigo.
Bruce: Então os Vingadores estão de volta?
Thor: Você está chorando, Banner?
Bruce: Não, não, é que caiu um cisco no meu olho. – Disfarçou. – Espera um pouquinho que eu vou ali lavar.
Rocket: Tá, tá bom... Dá para deixar esse sentimentalismo todo e fazermos um plano? Tem um Titã louco lá fora, lembram? Não temos nem 12% de um!
Thor: Seja mais sensível, lebre. Eles estão sem se ver por anos.
Tony: O guaxinim tem razão.
Rocket: Eu não sou uma lebre! Nem um guaxinim!
Tony: Aquilo hoje. Seria o fim do jogo. Como poderemos dar um jeito naquilo?
Steve: Juntos.
Tony: E se nós perdermos? – Demonstrou insegurança.
Steve: Faremos isso juntos, também.
Nebulosa: Não é hora para ter medo. Enquanto estamos aqui, Thanos está por aí planejando nos matar. Eu estava na armadura e ouvi, você tem uma análise das joias. Se isso é ciência, como você diz, é hora de provar.
Tony: Sim, sim. Rapazes, eu pretendo construir uma armadura que controle as joias. Vamos desfazer tudo o que o Thanos fez. Mas uma armadura dessas não pode ser feita de nenhum material conhecido pelo homem. Nenhum deles é forte o bastante para conter o poder das gemas.
Steve: Nem o Vibrânium de Wakanda? – Tony se arrepiou ao ouvir a palavra "Wakanda". Oficialmente, ele nunca esteve lá.
Tony: Tá falando desse escudo aí? Também não aguenta.
Thor olhou para o seu machado. Já havia suportado o poder das seis joias antes. Se há algum metal para Tony forjar uma armadura nova é o metal "Uru". Mas isso significaria uma viagem a Nidavellir.
Thor: Eu conheço um cara... Ele fez o meu martelo e esse machado. É de um metal especial. O mesmo metal que ele fez a manopla do Thanos...
Tony: Você conhece o cara que fez a manopla? Por que não disse antes?!
Thor: Você não perguntou.
Tony: Rapazes, nós vamos a Nidavellir.
...
Dias antes... Fazenda de Clint Barton.
Clint: Pronto, amor. Sua nova cozinha.
Laura: Eu estou tão orgulhosa, meu bem. Quando você estava com os Vingadores, você nunca terminava os projetos de casa.
Clint: Digamos que eu não tive escolha. – Olha para sua tornozeleira.
Cooper: Papai, olha isso aqui que tá passando na televisão!
Clint olhou para a televisão que seus três filhos estavam assistindo. O programa qualquer foi interrompido por um noticiário. Não adiantava mudar de canal, todos os canais estavam noticiando aquilo. Uma repórter estava no centro de Nova Iorque onde acontecia o caos.
Repórter: Pessoas estão inexplicavelmente desaparecendo! Não se sabe as causas, mas estima-se que metade da população está literalmente virando pó. Uns antes, outros depois. Autoridades temem que todos tenham esse destino! Nós não sabemos... – A repórter virou pó no meio da frase. Segundos depois, o câmera também e o jornal saiu do ar.
Clint não sabia a origem daquilo. Ele tinha feito um acordo com o governo de nunca mais se comunicar com os Vingadores, mas aquilo era uma emergência. Precisava saber o que estava acontecendo. Seus filhos estavam assustados, então Laura sentou no sofá os abraçando.
Cooper: O que está acontecendo, mamãe?
Lila: Vai ficar tudo bem, não vai, mamãe?
Laura: Sim, meus amores, vai ficar tudo bem. Clint...! – Clint largou o telefone e correu para sua esposa.
Laura e as três crianças viravam pó enquanto Clint os abraçou fortemente, em meio aos vãos gritos de protesto.
Clint: Nãããããoo!
Como não havia mais família para lamentar, Clint correu ao seu quarto. Tirou um baú de baixo da cama. Dentro, havia uma roupa estranha e um arco e flecha. A partir de agora, não existia mais o Clint, só o Ronin.
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...
Complexo dos Vingadores, Norte dos EUA
Tony: O plano é o seguinte: Thor nos leva para Nidavellir. Levarei meus computadores com todos os dados para a armadura Arsenal. Lá, o Eitri vai nos ajudar a construir uma armadura totalmente de Uru.
Thor: O que o faz pensar que Eitri irá ajuda-lo?
Tony: Eu não sei. Por isso você é uma peça fundamental no meu plano.
Steve: E se Eitri se foi no estalar de dedos de Thanos? Vocês já pensaram nisso?
Tony: Se ele não estiver lá, a gente usa seus materiais e faz sem ele mesmo. Eu forjei a Mark 1 em uma caverna, lembram?
Thor: Não é a mesma coisa. Para forjar algo no metal Uru você precisa do calor de uma estrela.
Steve: Tem certeza que é uma boa ideia?
Tony: Mas é claro que sim! Quando foi que eu tive uma ideia que não desse certo? Não responda!
E assim foi. Thor, Tony e Rocket fizeram uma viagem espacial através do poder do Stormbreaker de Thor que conjurou a Bifrost. Chegando ao reino do anão gigante Eitri, ele estava lá, ainda como Thor se lembrava da ultima vez.
Thor: Eitri. Você é o único que pode nos ajudar. Precisamos construir uma armadura que suporte o poder das joias do infinito.
Eitri: Por que uma armadura? Por que não outra manopla?
Tony: Porque eu sou o Homem de Ferro e não o "Luva de Ferro".
Eitri: Eu te ajudei da última vez, Thor. O poder do machado deveria ser suficiente para superar o de Thanos.
Tony: Deixa eu falar com ele, Thor. Ei, cara. Não queremos apenas derrotar o Thanos. Ele dizimou metade do Universo usando o poder das seis joias na manopla que você fez para ele. Queremos trazer todos de volta, entende.
Thor: Você não gostaria de reviver seu povo, se fosse possível?
Eitri: Está bem, está bem. Mas vocês vão ter que limpar a bagunça, depois!
