Ainda no funeral, quando todos estavam indo embora, um velhinho em uma cadeira de rodas foi dar os pêsames aos mais próximos a Tony Stark. Esse velhinho estava acompanhado de uma moça de cabelos brancos, apesar de parecer bem jovem.
Charles: Ele era um bom homem.
Pepper: Ele era sim.
Happy: Seu carro está pronto, senhorita Potts.
Pepper: Sim, sim, Happy. Vou em um minuto.
Charles: Eu tenho uma escola, sabe? Ele nos ajudou, uma vez. Ele era um dos poucos que se importava conosco. Por isso nos convidaram para o enterro.
Pepper: Ah, é mesmo? Que tipo de escola o senhor tem?
Charles: É uma... Bom... Uma escola para jovens com necessidades especiais...
Ororo: É uma boa definição. – E deu uma risadinha. A moça de cabelos brancos falou, pela primeira vez.
Charles: Somos uma organização que vive de doações. Oferecemos ajuda gratuita para jovens que a sociedade não costuma acolher. Olhe, pegue meu cartão. Se conhecer algum jovem assim, pode nos enviar.
"Instituto Xavier Para Jovens Superdotados" Era o que estava escrito no cartão, além de informações para contato.
Quando Pepper entrou no carro com Happy, protegida pelo guarda-chuva, o telefone de Happy começou a tocar. Happy comandava uma parte dos negócios, no momento. Eles entram no carro, o motorista começa a dirigir e Happy atende.
Happy: Sim, sim. Eu sei que está terminando o prazo. Nós já desocupamos a Torre, o que mais ele quer? Sim? Tudo bem, vamos consertar isso, então. Diga ao senhor Reed Richards que ele terá a Torre em Nova Iorque o mais rápido possível. Não! Eu não estou dizendo isso só para pararem de me perturbar. Olha, eu estou perdendo o sinal. – Fingiu uma falha na ligação. – Eu. Estou. Passando. Por. Um. Túnel. Até depois. – E desligou.
...
Na noite daquele dia, depois que tudo estava de volta ao normal... Depois de metade do Universo voltar dos mortos, estavam Doutor Estranho e Wong preparando o jantar. Eles estavam cozinhando algo que Stephen dizia ter muita prática.
Estranho: Você tem que mexer bem. O segredo é não exagerar na pimenta, mas não deixar sem gosto.
Wong: Eu ainda preferia um pastel de frango. Suas receitas são piores que o cheiro do enxofre do Reino de Dormamu.
Estranho: Não seja tão exagerado. Eu tenho a joia do tempo. Se ficar ruim, eu volto e refaço.
Wong: Teremos, então, uma indigestão temporal.
No mesmo segundo, Doutor Estranho cai no chão desmaiado, enquanto Wong tenta reanimá-lo. O que Wong não viu, foi o que a projeção astral de Stephen viu.
Eram cenas bem rápidas. Uma incluía uma moça dentro de um pássaro de energia gigante, destruindo tudo.
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Outra consistia em uma figura humanoide em cima de uma prancha, que parecia de surf. Porém, abaixo dele não havia mar, mas sim a imensidão do espaço.
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O terceiro e último flash foi uma criatura, bem esquisita, atrás de uma esfera. A imagem ficava mais clara e dava pra ver que a esfera era o planeta Terra.
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Após essa última, Doutor Estranho acorda, ainda no chão, com Wong olhando pra ele. Ele volta a si e diz algo.
Estranho: Eu acho que atraímos algo bem pior que Thanos.
...
Enquanto isso, em algum lugar do Universo, há uma prisão. A prisão contém muitas celas, mas poucas ocupadas. Em uma delas há um homem. Um alienígena verde esquisito aproxima-se da cela ocupada pelo homem, trazendo algo que parece comida.
Paibok: O Imperador Dorrek VII não quer que os prisioneiros morram de fome. Não que eu me importe. Apenas sigo ordens. Dizem que sua espécie come isso. – Entrega o prato ao prisioneiro e sai.
Nick: Eu não como torradas cortadas em diagonal! – Grita ao carcereiro.
