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Tom Riddle estava sentado em seu trono, um sorriso sádico brincava em seus lábios e seus olhos brilhavam em crueldade. Todos estavam curvados aos seus pés, ninguém se atrevia a fazer contato visual.
-Podem se levantar.- Falou com a voz fria e cruel.
-Permissão para falar mestre?-Pediu Avery.
-Permissão concedida.- Falou examinando o garoto a sua frente.
-Uma aluna um tanto curiosa da Corvinal descobriu sobre nossas reuniões mestre.- Falou calmamente.
-E onde ela está Avery?- Perguntou Riddle calculista.
-Me de 1 minuto para trazê-la aqui mestre.- Pediu o menino.
Tom Riddle acenou com a cabeça e Avery saiu da Sala Precisa. Sim, sala precisa. Riddle havia descoberto esse local a algum tempo e desde aquele momento as reuniões aconteciam ali. O lugar que o garoto pensava sempre era o mesmo, uma sala escura cheia de livros, uma mesa para reuniões, uma grande lareira e no centro disso tudo havia um trono para Riddle se sentar.
Avery retornou com uma garota de cabelos negros e cacheados, seus olhos eram azuis. Lágrimas silenciosas escorriam por suas bochechas rosadas e seu queixo tremia.
-Essa é a senhorita McCaly.- Disse Avery sorrindo cruel.
-É um prazer conhecer a ratinha que anda nos espionando.- Falou Riddle de forma sádica.-Achei que a Corvinal fosse a casa dos inteligentes mas analisando-te percebo que és uma vergonha para a casa. Cometeu uma idiotice senhorita.
Tom sorriu diabolicamente, passou seus dedos pela espessura de sua varinha. Levantou-se de seu trono e caminhou na direção da garota que olhava para ele aterrorizada.
-Você sabia que iria morrer quando saiu da cama essa manhã não é?- Falou em um sussurro passando sua mão pela bochecha molhada da garota.-Sempre sentimos a morte senhorita. Crucio.
A garota gritava por sentir a maldição, seus joelhos cederam fazendo com que ela caísse aos pés do Riddle. O garoto deu uma pausa e sorriu com satisfação, avaliou sua vítima e usou novamente a maldição.
-Se você não fosse tão enxerida minha cara, poderia estar em sua cama agora.- Falou Riddle dando uma risada maníaca.- Avada Kedavra.
Os gritos agoniantes pararam, o corpo da jovem agora estava sem alma. Seus olhos sem o brilho de vida e a boca levemente aberta. Tom sorriu de prazer.
-Deem um jeito no corpo.- Disse sem emoção.- Alphard você fica, o resto pode ir.
Um a um se retiraram da sala, Avery com o corpo da jovem em seus braços. Alphard ficou parado esperando que seu mestre falasse.
-Acho que seria uma boa hora para você me falar de Pólux.-Disse voltando a se sentar em seu trono.
-Claro senhor.- Respondeu enquanto se curvava.- A mãe de Pólux é Gracrux Black, não era alguém muito importante mas era do ramo principal da família. Ela anunciou que estava grávida de Septimus Malfoy logo que descobriu que carregava um bebê. Sua esposa que também estava grávida ficou, obviamente, chateada com a notícia mas mesmo assim deixou que Septimus assumisse minha querida priminha. A mãe de Pólux morreu logo depois do parto, passando assim a guarda para o pai. A gente nunca se falou muito, ela vai em alguns jantares e bailes da família Black, mas toda a família acha que ela será a garota que trará triunfo aos Black. Depositam tudo nela, por isso ela herdará o império Black e o Malfoy, ambas famílias acham que ela será grande futuramente. Achávamos que um casamento entre ela e um Krum poderia vir acontecer, o que não seria ruim pois ambos são puro sangue e seria uma aliança de outro país.
