messenger; henry cavill

amy; 10

Eu tomei banho e me troquei. Jeans, camiseta e tênis. Da pra ir pra qualquer lugar vestindo isso, e como eu não sei exatamente pra onde eu o Henry iria me levar, eu vesti isso.

Henry Cavill.

Quem diria que o Henry seria o Henry Cavill.

Eu cheguei a conclusão que eu sou bem lerda mesmo, se eu fosse mais um pouco atenta, acho que no segunda dia eu já saberia quem ele era.

Depois de ter dado uma olhada no espelho e ver que eu estava ok e o meu cabelo também estava ok, eu peguei meu celular e sai do meu quarto.

Ri sozinha da audácia do Henry sobre eu não fazer porra nenhuma o dia todo, não é minha culpa, eu ainda não preciso fazer nada de importante.

Eu tinha quase vinte anos e eu ainda não tinha decidido uma faculdade, então eu não fazia nada. Eu não precisava limpar a casa, eu não precisava de um emprego, eu não precisava de nada.

Meus pais eram escritores. Lilian e Peter. Eles escreviam muito livros de terror que fizeram muito sucesso nos anos noventa, e por isso eles ganharam dinheiro. Claro que antes disso eles não precisavam de dinheiro já que meu avô era dono de muitas terras isso e aquilo e deixou essa mansão para mim e meus pais. Então, éramos ricos, porém prefiro dizer que sou bem de vida.
Por isso eu não faço absolutamente nada, eu não tenho o que fazer. Fico no tédio o dia todo.

Desci as escadas atrás dos meus pais, e pela hora, tenho certeza que eles estão tomando café.

Fui até a sala de jantar e encontrei eles lá.

- Ora, ora. - meu pai falou assim que me viu. - Acordada essa hora Amy? Que milagre.

Revirei meus olhos.

- Bom dia pai, mãe. - desejei a eles. - Um amigo me chamou pra dar uma volta, então eu vou ir com ele.

- Que amigo, querida? - minha mãe quis saber. - Henry?

Sim, eu falei do Henry pra minha mãe, mas não que ele era o Henry Cavill.

- Sim. - falei. - Ele mesmo, ele está lá fora.

- Uh. - ela falou animada. - Eu quero conhece-lo!

- O que? - gritei. - Mãe! Não! Você...

Mas antes que eu pudesse falar que ela não precisava, ela já tinha praticamente saído correndo.

- Pai! - falei. - Segura sua mulher!

- Por que? - perguntou enquanto ria. - Eu também quero conhece-lo.

Meu deus, que pais mais malucos que eu fui arrumar?

Seria muito melhor se eles tivessem falado que eu não poderia ir.

Fui com ele atrás da minha mãe e encontrei ela falando muito animadamente com o Henry. Ele estava de jeans, camiseta e tênis igual a mim. E por incrível que pareça ele estava mais bonito. Droga, sou muito apaixonada no físico desse homem, todos esses músculos e tudo mais. Então ele olhou pra mim e sorriu fazendo com que deixasse as minhas pernas bambas. Eu bufei é claro, não por causa dele, mas por causa da minha mãe e a vergonha que ela está me fazendo passar.

- Amy! - minha mãe praticamente gritou. - Quando iria me contar que o seu Henry era o meu Superman?

Seu e meu na mesma frase não ficou muito legal. E sim, minha mãe tinha uma paixão enorme pelo Henry Cavill. Já viu todas as coisas possíveis que ela poderia ver dele.

- Eu descobri ontem mãe. - falei. - E briga com ele e não comigo, eu não sabia.

- Brigar com o Henry fucking Cavill? - perguntou sorrindo pra ele. - Não né querida, ele tem todo o meu amor.

- Obrigado, Lilian. - Henry pediu achando tudo a maior graça. - É um prazer senhor Peter, me chamo Henry.
 
Meu pai e Henry trocaram um aperto de mão e até aqui tudo ok. Meu pai me conhece, sabe que eu não gosto de chamar a atenção e que não fará nada que me faça pegar um mico, diferente da minha mãe.

- Certo mãe. -  chamei a atenção dela já que ela estava muito vidrada em olhar para o Henry. - Precisamos ir agora.

- Oh. - ela fez uma cara de tristeza. - Realmente uma pena, porém volte sempre querido, adoraria que você viesse mais vezes, podemos nadar um pouco, comer algo ou alguém...

Meu deus do céu, não quero mais ouvir isso.

- Tchau mãe, tchau! - me despedir apressada e empurrei o Henry até o carro dele. - Vamos logo antes que eu corte minha garganta.

- Eu amei a sua mãe!