CAPÍTULO 12

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Já se passaram cinco dias desde que chegamos aqui. Durante as manhãs a minha rotina era essa aqui em Dubai, reunião atrás de reunião, seguido de um almoço de negócios. Mas nesse dia de hoje eu voltei ao hotel por volta das 20horas... assim que o elevador ia se aproximando do meu destino final, uma música invadiu meus ouvidos. "Venha aqui, amor...". A porta se abre e a música soa mais alto. "Você sabe que me deixa subindo pelas paredes... Com os seus joguinhos perversos... Parece que estamos mais fingindo do que fazendo amor...". Caminho pelo corredor até a porta e a abro, tinha certeza que esse som estava no volume máximo. "E parece que sempre... Tem alguém além de mim na sua mente". Fecho a porta atrás de mim e bem ali na minha frente, de costas, estava Dulce. Dançando, da forma mais sensual possível. Conectada com outro mundo. Apenas com um biquíni minúsculo. "Garota, você tem que mudar o seu jeito louco". Ela não percebeu que eu havia chegado e continuava a dançar, rodopiar, sorrir e beber o uísque em goles grandes. Sem deixar de admira - lá, deixo minhas coisas sobre a mesa, desfaço do meu blazer e minha gravata e em seguida desabotôo minha camisa. Me aproximo. "Está me ouvindo?". Coloco minhas mãos em sua cintura e a viro para mim, olho bem em seus olhos surpresos antes de encosta - lá na parede, ela geme quando suas costas se chocam com a mesma. Colo meu corpo ao seu.

- I go crazy, crazy, baby, I go crazy. - a música chega no refrão no momento exato e é o que digo quando me aproximo de seu ouvido. Olho sua pele, estava arrepiada, totalmente entregue. Volto a olhar seus olhos, acariciou seu rosto, seu queixo, sua boca e feito.

Dulce já estava no ar, com as pernas em volta de minha cintura, correspondendo meu beijo a altura enquanto o mesmo abafava seus gemidos. Preliminares? Não. Meu sangue ferveu de vê - lá dançar daquela forma, algo que nunca vi antes, que não conhecia em Dul, me deixando bastante surpreso e a única coisa que eu sabia era que naquele momento precisava come - lá. O biquíni? Não foi preciso tira - ló, apenas o arrastei para o lado e meti em sua boceta tão molhado e tão pronta para me receber.

Descolo minha boca da sua a fim de ouvir seus gemidos em meu ouvido, continuo a meter dentro dela até que senti uma onda subir pelo meu corpo, estico meu braço direito pela parede, cerrando meu punho e com a outra mão aperto sua cintura, deixando que meu pau explodisse de prazer dentro dela.

Enquanto nos acalmávamos, descansei minha testa em seu ombro. Senti minhas costas molhados, a camisa grudando. A olhei, tão ofegante e tão suada como eu. Olhava em meus olhos de uma forma com a qual nunca havia olhado, aproximou de minha boca e me deu um beijo calmo, brincando com meus lábios em seguida.

- Você não disse se gostou do biquíni - lanço meu pescoço para trás e dou uma gargalhada, entendendo o que ela quis dizer.

"Eu estou perdendo a cabeça... Garota, porque estou enlouquecendo... Louco, louco, louco, por você, amor". A música continuava a tocar, da mesma altura com a qual eu a encontrei... já no final. E com certeza, para sempre, essa música seria... nossa.

Fomos para banheira, onde ficamos por mais uma hora, conversando, nos beijando, transando novamente.

- Lá tem coisas lindas, tudo que gostei Bráulio comprou, disse que você deu ordens. - revirou os olhos, me fazendo rir. - E depois andar em diversas lojas, fomos a praia. - arqueio a sobrancelha, apenas a olho e continuo a mastigar. Fico surpreso e Dul fica na mesma, apenas continuando seu jantar. Engulo.

- Bráulio foi a praia?

- Uhum. - ela me olha e coloca a comida na boca, depois de mastigar um pouco mais engole. - tomamos água de coco - toma um pouco do suco.

- Engraçado. - balanço a cabeça, sorrindo.

- O que há de engraçado nisso?

- Ele não gosta. - ela dá de ombros

ATÉ O LIMITE (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora