Após 23h12min de viagem Helena finalmente chegou ao aeroporto de Incheon na Coréia do Sul, a viagem foi bastante cansativa, ela já havia estado algumas vezes na Coréia a trabalho e se apaixonou pelo país e pela sua cultura o que levou ela a aprender a língua daquele lugar por isso havia aceitado a proposta de trabalho, treinar futuros agentes de segurança sendo mulher num país que não as levava tão a sério seria um desafio e desafios era o que ela precisava naquele momento.
Assim que passou por todo o processo de desembarque ficou impressionada com a organização do seu chefe, um funcionário de sua empresa a esperava com todos os documentos necessários para acomodar-se no país e já pudesse começar a trabalhar inclusive com sua identificação de segurança particular, posse de arma e claro sua arma, sua velha companheira de trabalho, quando saiu da polícia ela foi dada de presente pela instituição como prêmio por sua boa conduta e pelos trabalhos prestados à nação (palavras do próprio comandante da Polícia Federal), a arma veio com ela no avião, só que na cabine do comandante num cofre.
Agora sim podia dizer que estava pronta para o trabalho ainda teria dois dias de folga, o que não achou muito tempo para se organizar, já tinha um apartamento alugado, era bom ter contatos de vez em quando, numa área até bem central de Seul.
Quando saiu da sala de onde havia recebido sua arma o funcionário, Dong Sun, a aguardava para levá-la para casa.
Ela estava feliz por finalmente poder ir descansar:
- Então, Dong o que podemos fazer aqui em Seul para nos divertir?
Ele ficou olhando para ela de forma meio desesperada, ela havia falado em português e ele não entendeu nada.
- Oh! Desculpe estou realmente cansada. - E repetiu a pergunta num coreano perfeito que deixou até Dong Sun espantado.
Quando ele ia responder Helena notou uma grande movimentação no saguão do aeroporto com muitas meninas, alguns rapazes e até mulheres mais velhas correndo em uma direção, ela seguiu com o olhar e viu dois homens parados no meio do aeroporto cercados pelas pessoas sem poderem sair do local.
- O que está acontecendo? - Helena perguntou
- Deve ser algum idol que desembarcou este aeroporto anda uma bagunça só por causa deles.
- Bom se for eles estão completamente cercados não vão conseguir sair dali, o aeroporto não tem seguranças para esses casos?
Como trabalhou muito tempo nesse ramo sabia que os aeroportos sempre mandavam seguranças extras para ajudar pessoas famosas, políticos, jogadores de futebol.
- Sim, mas nem sempre é eficaz o contingente é pequeno e não dão conta.
Helena se virou para pegar o caminho da saída dando a volta para longe daquela bagunça mais algo mais forte a fez parar:
- Dong tá vendo aquela porta ali com os dizeres "Somente funcionários"?
- Sim.
- Vou sair com eles por ela me espere perto daquele alambrado com o carro.
- Como você vai fazer isso?
- Só me espere com o carro lá.
- Mas você nem sabe quem eles são.
- Mas estão precisando de ajuda, me espere lá com o carro ligado de preferência.
Já fazia mais de uma hora que eles haviam desembarcado do Japão e ele ainda não havia conseguido sair da sala de desembarque estavam esperando pela equipe de segurança que a empresa jurava que havia mandado mais que claro mais uma vez não havia aparecido.
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Safety Car
De TodoApós uma brilhante carreira de 14 anos na Polícia Federal Helena estava decidida a mudar sua vida, depois de tantas decepções resolve se arriscar e recomeçar literalmente do outro lado do mundo mas segurança particular não era uma de suas mais adorá...