Capitulo 18- No, Don't Leave Me

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~CAPITULO 18~

*No, Don't Leave Me*

#Lily'sPOV

Sentando-nos na cadeira ao lado do Ryland e olhando aquele homem que não conheço de lado nenhum, o medo tinha conta de mim. Não fazia a minima ideia do que fazer. Não sei o que dizer. Fomos apanhados, não há volta a dar. Não há nada a fazer sem ninguém se magoar.

X: tu deves ser a Lily—o homem sentando do outro lado da secretária disse.

Como é que ele sabe quem eu sou? Ah, pois, o facto de a caixa estar em meus pertences. Estupida, Lily. Ok, tem calma.  Respira fundo. Vamos ficar bem.

Eu: s-sim—gaguejei, tentando esconder a minha nervosidade. Não correu bem.

X: porquê nervosa? Sabes, agora que te olho bem, tens os olhos do teu pai—ele disse, fazendo o meu coração parar.

Ele conhece o meu pai? Como? Porque?

Vendo a minha expressão confusa e nervosismo ele decidiu continuar.

X: anos atrás quando ainda era adolescente eu e o teu pai costumavamos ser melhor amigos—What.The. Hell. Melhores amigos? o meu pai e ele? Sim, pois. Vou acreditar—nós falavamos de como queriamos ser alguém e fazer algo que todos iriam lembrar como memorável. Então quando nos ofereceram para ir para a tropa, depois de anos e anos a estudar engenharia e ciência, foi como um milagre—eles foram para a tropa juntos? isso é possivel? quer dizer, o meu pai e ele?—criamos centenas de armas juntos, centenas de planos. Claro que nenhum deles se comparou á bomba—é assim que ele sabe da bomba. Nunca. Poderia. Ter. Imaginado. Isto—assim que intergamos os planos ao sargento, ele adorou-os. DIsse que era a nossa melhor arma, que iriamos fazer milhares de coisas com ela. iriamos ser reconhecidos. Avançando o meio da história, deixando o fim. O teu pai não queria que eles tivessem mais os planos da bomba depois de terem lançando a ultima então roubou-os. Tirou a nossa chance de ser reconhecidos. Era o nosso plano—ele disse batendo com as mãos na mesa—devia ser decidido pelos dois. Mas não. o teu pai tomou controlo. Não consegui fazer tudo novamente. Não memorizei. Nunca pensei que ele fosse capaz de tal coisa... mas, anos depois, aqui estamos. O teu pai está no inferno e a sua filha aqui á minha frente. Então, depois desta história, vamos diretos ao assunto. Onde esta? —ele perguntou levantando-se.

Eu: o meu pai era alguém que queria ser reconhecido pela sua genuidade e não por ter morto milhares de pessoas— disse levantando-me—ele está bem seguro, com os anjos onde você nunca lhe porá as mãos e sabe porquê? —perguntei descansando as mãos na mesa—quem vai para o inferno será você.

X: senta-te—o rapaz que nos trouxe aqui disse, apontando-nos a arma.

Revirando os olhos, não tinha outra hipotese. Sentei-me.

Senti algo ir contra a minha cabeça. Assustada. A única palavra que me defenia naquele momento.

Ross: mantem isso afastado dela—ele gritou e, num segundo, o que estava na minha cabeça desapareceu.

Olhei para cima para ver o rapaz com a arma apontada ao Ross. Não. Não.

Malia: mantém isso no chão e as mãos no ar—ouvi a voz feminina que conhecia não tão bem dizer.

X: Malia, babe... —o rapaz com a arma disse voltando-se para a Malia.

Babe? Eles estão tipo... uma relação? O que? Agora, definitivamente, não percebo nada.

Malia: não me chames isso. Coloca a arma no chão—ela voltou a dizer.

Olhei para trás para a ver a segurar uma arma e o Timmy ao lado dela, mandando olhares de morte ao rapaz. Yap. O Timmy não gostou dele. Nem um bocadinho.

X: Malia—o homem sentando do outro lado da secretária disse, levantando-se—pousa a arma no chão, vamos conversar sobre isto—ele disse andando até á Malia.

Malia: não há nada para conversar. Mentiste-me e tentaste matar-me. Tu jogas suja, Evan—ela disse apontando a arma a ele.

Evan. Evan... onde é que eu já ouvi esse nome?

Evan: isso é o que nunca deves esquecer—ele disse olhando para o outro rapaz e assentindo— eu jogo sujo.

Numa questão de segundos o rapaz virou-se, pressinando o gatilho. Fechei os olhos com toda a força que tinha, foi a minha prima intuição. Não queria ver o que iria acontecer e tenho a certeza que estava paralisada.

Ouvi um impacto, seguido de outro tiro e outro impacto.

Abri os olhos lentamente, vendo o Timmy a prender as mãos do Evan atrás das costas dele, o rapaz no chão e o Ryland e a Savannah a levantarem-se, com ar preocupado.

Olhei para o meu outro lado. Não. Não. Não.

Puxei a cadeira atrás, basicamente atirando-me de joelhos para o chão. A Bea chorava sobre o seu corpo, enquanto ele acariciava a face da Bea.

Ross: 112? —ouvi-o dizer a meu lado.

Bea: Riker... —ela disse chorando.

Eu: desculpa. Oh meu Deus. Desculpa. Riker, desculpa. —disse, sentindo as lágrimas escorrerem-me pela cara.

Riker: está tudo bem. Vocês estão bem. É o trabalho do mais velho. Manter os outros a salvo—ele disse, tentando sorrir.

Ross: o 112 vem a caminho. Aguenta firme, Rik—ele disse sentando-se a meu lado, no chão.

Bea: aguenta, mi amor. Por favor... não me deixes—ela chorou olhando para o Riker. Se ela conseguia ver, porque os seus olhos estavam enchados e vermelhos. Todos os nossos olhos estavam.

O Riker tinha acabado de ser baleado, e não tinha bom aspecto.

**

O Riker está magoado....

O que lhe vai acontecer?

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I think you can call it...Love at first sight||Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora