Capitulo 5- Sorry Not Sorry

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~CAPITULO 5~

*sorry not sorry*

#Bea’sPOV

Levantei-me da cadeira, capturando a atenção de todos. Caminhei ate la fora, para poder falar sem eles ouvirem. Não posso estragar esta semana.

Eu: o que queres, Malia?—perguntei, furiosa, passando pela porta que dava ao pátio do Hotel.

Malia: quero desculpar-me—ela disse fazendo o meu coração parar. Ela quer desculpar-se?

Eu: porque?—perguntei parando em frente á piscina do Hotel.

Malia: porque não agi bem, não devia ter tentado… tu sabes… a ti e aos teus amigos… eu estava zangada e eu não sabia… desculpa—ela disse. E eu senti que ela estava arrependida, ela pode tentado matar-me mas ainda é a minha irmã. Mas o que ela fez foi horrivel… Urgh! Porque é que é tao complicado?

Eu: Ok—disse olhando para baixa—assim que voltar para casa falamos.

Malia: Ok.

Desliguei a chamada, olhando para a frente. Por de trás das arvores do Hotel estava uma bela paisagem. O por do sol.

Fiquei a observar o por do sol, ate sentir uns braços abraçar a minha cintura.

Riker: estas bem?—ele sussurrou no meu ouvido, apoiando o queixo no meu ombro.

Assenti com a cabeça, sem olhar para ele.

#Malia’sPOV

X: correu tudo bem? O plano funcionou?—a voz dele soou no meu ouvido, pelo telemóvel, dando-me arrepios.

Eu: sim. Sim, funcionou. Ela acreditou em mim.

X: muito bem. Agora é só esperar que eles voltem. Não tenho dinheiro para viajar ao Havai. Faz o miúdo confiar em ti, Malia. Ele tem de confiar em ti—ele disse determinado.

Eu: eu sei, eu sei. Ele vai confiar em mim, não te preocupes—disse antes de desligar a chamada.

X: toma conta, Malia.

Eu: tu também, pai—disse antes de desligar a chamada.

Respirei fundo antes de voltar a entrar em casa. Tenho de fazer o Tim confiar em mim, ou como a prima dele o chama ‘Timmy’.

Tim: O que estas a fazer?—ele perguntou aparecendo do nada.

Eu: fui apanhar ar fresco—respondi, tentando passar por ele, para subir ate ao ‘meu’ quarto.

Ele agarrou no meu braço, não me deixando andar mais, olhou-me nos olhos e por segundos, nenhum de nós falou.

Acho que ele estava á procura de algo nos meus olhos, algo que lhe pudesse dizer o que eu estava a planear, um ponto fraco. Pena, ele não o vai encontrar.

Tim: Seja la o que for que estejas a planear, aviso-te, Malia—ele disse sem tirar os olhos dos meus, fazendo-me sentir algo… não sei dizer se era um sentimento bom ou mau, era forte, bastante forte—vais-te arrepender.

Depois das ultimas palavras ele largou o meu braço e dirigiu-se para a cozinha.

Wow. Para um miúdo de 16 anos ate sabe ameaçar.

Subi para o ‘meu’ quarto, deitando-me na cama, olhando para o teto.

Não sei como é que eles conseguem pensar que depois de tudo o que aconteceu eu vou ajuda-los. A minha irmã mentiu-me, deixou-me, não fez nada para impedir a morte dos meus pais adoptivos. É por causa dela que eu sou assim. Se não fosse o meu pai a ajudar-me, não sei onde estaria. Se ele não me tivesse contado a verdade…

Acordei deitada numa cama, num sitio irreconhecível. Onde estou? Levantei-me da cama, aterrorizada, dirigindo-me á única porta do quarto. Abri-a, olhando em volta.

Um candeeiro decorado com diamantes iluminava o corredor, um longo tapete vermelho cobria-o de uma ponta á outra, deixando pequenas partes do chão visíveis.

Saí do quarto, fechando a porta silenciosa. Ok, eu posso ter apenas 12 anos mas hei de conseguir sair.

Apos dois pequenos passos em bicos de pés ouvi uma voz vinda de trás de mim.

X: bom ver que acordaste—disse uma voz masculina.

Virei-me devagarinho para encontrar um homem que parecia estar nos 40, com um sorriso enorme na cara.

Eu: desculpe… eu conheço-o?—perguntei, fazendo o sorriso dele desaparecer.

X: sim… eu sou o Evan. O teu pai—ele disse aproximando-se de mim.

Tentei lembrar-me mas era tudo uma memoria branca. As únicas coisas que me lembro é o meu nome, a minha idade, as minhas irmãs e o dia em que a Bea nos deixou no orfanato.

Eu: eu não me lembro—disse olhando para cima, nos olhos dele.

Evan: é normal, amor. Estiveste num acidente de carro e…

Eu: um acidente de carro?—perguntei interrompendo-o, olhando para ele incrédula.

Evan: sim, amor—ele disse colocando uma mão no meu ombro—vamos, vou explicar tudo.

Aí ele contou-me tudo. A minha irmã mais velha esteve por de trás do acidente de carro, eu era adoptada e nunca me contaram, ela fez-me assistir á morte dos meus pais adoptivos, mesmo que eu não me lembro. O Evan tentou para-los mas não conseguiu. Proibiram o meu pai de me ver. Estragaram a minha vida. Agora vou pagar de volta.

**

A Malia tem um plano... sera que eles a vao parar? sera que vai ser preciso ela ser parada?

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I think you can call it...Love at first sight||Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora