I think you can call it...Love at first sight||Ross Lynch

Capitulo 21- First Crush

~CAPITULO 21~

Fechei o cacifo e ouvi uma voz.

X: Lily?

Uh-Oh. Eu conheço esta voz. Virei-me devagarinho, olhei para ele. Já la vão 8 anos. Antes de me mudar para Los Angeles, antes do meu pai morrer, antes da minha mãe ir para a Florida, antes de tudo acontecer, eu vivia no Texas. Viviamos todos juntos, era uma casa em família. Os meus tios, tias, avos, pais, primos… toda a gente. O meu avô era/é um grande fa de corridas de cavalos. Quando era pequena comecei a aprender, dai segui para as competições de cavalos. Com 8 anos ganhei a minha primeira corrida, e assim foi nos outros 2 anos, ate me mudar. Foi nessas corridas que o conheci. Troy Summers. O primeiro rapaz de que gostei e meu melhor amigo. Dois dias antes de vir para Los Angeles disse-lhe que gostava dele. Ele ficou chocado e nunca mais me falou. É muito estupido dizeres a um rapaz que gostas dele e ele nunca mais te falar. Ate hoje.

Eu: Troy?—Sorri para ele e ele abraçou-me.

Este é um daqueles estranhos momentos onde não faço a mínima ideia do que fazer, ou dizer.

Troy: Já não te vejo há uns 8 anos—ele disse quando deixou de me abraçar.

Eu: Sim, desde que me mudei para aqui. O que é que tu fazes aqui?—perguntei enquanto andávamos ate a sala de Geografia.

Troy: Mudei-me para aqui a semana passada por causa da faculdade. É uma das melhores da California e fui aceite então—ele fez uma pausa, paramos num banco em frente ao jardim da faculdade—aqui estou eu.

Sorri. Não sabia o que dizer. Já la vai imenso tempo… A única coisa que tenho para falar com ele alem de Los Angeles é o Texas.

Eu: como é que estão as coisas no Texas?—senti-me estranha a perguntar isto, falar com ele outra vez, era muito estranho.

Troy: estão normais. Bem, nada tem sido o mesmo desde que te mudaste mas… normais.

Assenti com a cabeça. Ainda não sei o que dizer. Para meu alivio, nesse momento a campainha tocou. Olhei para o Troy e ele sorriu.

Eu: é melhor ir. Não quero chegar atrasada no primeiro dia—disse voltando-me para ir para a sala.

Suspirei de alivio assim que me voltei, aquela conversa foi muito estranha. Ainda bem que acabou ou eu pensei que sim. Senti uma mão agarrar-me no braco. Voltei-me em segundos ficando cara a cara com o Troy.

Troy: so queria pedir desculpa pelo que aconteceu há oito anos. Era uma criança e realmente não sabia o que fazer mas… gostava de sair algum dia contigo.

Fingi um sorriso, porque, honestamente, estava chocada.

Eu: talvez um dia, Troy—disse, afastando-me dele.

Demorei algum tempo para encontrar a sala de Geografia. Boa, atrasada para a primeira aula do primeiro dia. Abri a porta e sentei-me no único lugar livre. No fundo da sala ao lado da Bea.

Bea: hey. Vais-me contar porque é que chegaste tarde?—ela sussurrou.

Eu: conto-te depois—sussurrei de volta.

Assim que a campainha tocou, guardei os livros na pasta e levantei-me.

Bea: agora conta—foi a primeira conta que ela me disse assim que saímos da sala.

Ela começou-me a ‘empurrar’ sei la eu para onde. Andei ao lado dela.

Eu: lembraste de quando te falei do Troy?

Bea: o rapaz pela qual tiveste uma paixoneta e quando lhe disseste ele deixou de falar contigo?

Eu: sim, esse mesmo—disse quando paramos em frente a um cacifo. A Bea abriu-o e tirou uns livros—ele esta ca na escola.

Ela parou de fazer o que estava a fazer e olhou para mim. Sem se mover, apenas ficou a olhar para mim.

Bea: estas a falar a serio?—ela perguntou fechando o cacifo.

Eu: sim. E essa nem é a melhor parte. Ele pediu desculpa e disse que gostava de sair comigo algum dia.

Começamos a andar novamente para a nossa próxima aula.

 Bea: ele atirou-se a ti. Depois de anos, ele atirou-se a ti. Depois do que fez. Se fosse a ti mantinha a distancia. Alem disso, tens um namorado que se preocupa contigo e que não é como esse tal Troy.

Eu: eu sei—disse enquanto nos sentamos num banco—não tenho culpa de o voltar a ver. Alias, não pretendo voltar a ve-lo.

Troy: não pretendes voltar a ver quem?—ele perguntou, sentando-se ao nosso lado.

Eu: Troy—disse fingindo um sorriso—esta é a Bea—disse apontando para a Bea, ela acenou, fingindo um sorriso—Bea, é o Troy.

Troy: prazer em conhecer-te—ele disse, assentindo com a cabeca.

Bea: a ti também—ela disse fingindo um sorriso—Lily?

Eu: Sim?—disse virando a minha atenção para ela.

Bea: estas nervosa para a graduação?

Graduação? Ela sabe quando é a graduação?

Eu: graduação? Ainda não nos avisaram. Avisaram?

Bea: Sim. Esta manha. Depois de saires fui ver o correio e tinha uma mensagem da escola. Vai ser dia 2 de Outubro.

Eu: 2 de Outubro? Isso é daqui a…—fui interrompida pelo Troy.

Troy: 17 dias—ele terminou por mim. Ele contou? Ele nem sequer vai estar na nossa graduação. Como é que ele poderia saber? Ele não é nada parecido com o Ryan, e segundo ele quando tudo aconteceu o Troy não estava na cidade. Mas depois há a mensagem de “vejo-vos na escola” com os “17 dias”… tudo da as hipóteses de poder ser o Troy… excepto a aparência. Nada disto faz sentido!