Capitulo 43- Mistery Box

710 43 3
                                    

~CAPITULO 43~

#Lily’sPOV

“Escondi os planos no cofre. Ninguém pode descobrir. Eles já me arranjaram demasiados problemas… nunca devia ter ido. Aceitar aquele trabalho foi um grande erro. Não os posso deixar encontrar, se algum dia isso acontecer poderá ser o fim.

Por de trás de todas as festas, de todos os sorrisos, de todo o dinheiro esta a verdadeira América. Aquela que esta em guerra com a Coreia e não vai acabar assim tao simplesmente. Se aqueles planos caem nas mãos dos oficiais Americanos será o fim da Coreia, será a morte de milhares de pessoas em menos de 3 segundos.

Pensei que salvaria vidas, que ajudaria pessoas a viver, que não teriam de morrer, que eu as poderia salvar mas estava errado… o que eu pensei estar certo estava completamente errado, e agora, por minha culpa, milhares de pessoas morreram. Não há palavras suficientes para descrever a culpa que sinto neste momento. E o pior? O pior é o medo que tenho. O medo que se apodera de mim pelo facto de saber que a qualquer momento eles poderão ir atras da minha família, das pessoas que eu amo”

Chorei ao ler as palavras do meu pai.

Passou um dia desde que abrimos o cofre. Guardei a caixa que o Steve quer no fundo do meu armário, onde tenho a certeza que ninguém ira procurar.

Obviamente, a caixa não era a única coisa no cofre. Havia muitas outras coisas. Os diários do meu pai, a caixa,planos de armas, fotografias da tropa, porem as fotografias não eram o que eu pensava. Quando o meu pai disse que ia para a tropa eu pensei que ele fosse combater, quando alguém diz ‘vou para a tropa’, percebemos que vão treinar para lutar mas quando o meu pai o disse ele não se referia a isso, ele não contou á minha mãe, a mim ou ao Alex. O meu pai agiu como se realmente fosse lutar. Ele não foi. Ele foi para a tropa para construir armas. Armas de batalha. Ele pensou que ao construir essas armas iria salvar vidas mas não se apercebeu que para salvar essas vidas tinha de tirar outras, outras que poderiam ser inocentes.  

É disso que isto se trata. Armas. Poder. Salvar e tirar vidas. Guerra.

Bea: Lily?—ela perguntou entrando para o meu quarto.

Estou sentada na cama, com o Diário do meu pai na mão. Precisava de tempo sozinha. Amanha é o ultimo dia que tenho para entregar a caixa ao Steve ou caso contrario, adeus Mãe. E isso é algo que não posso permitir. Não posso dizer adeus á minha mãe, não posso fazer isso sabendo que poderia a poderia ter ajudado. Mas também não posso dar uma arma que pode matar milhares de pessoas inocentes, não conseguiria viver com isso.

Nem sei que sei que tipo de arma é. Ainda não abri a caixa. É preciso uma chave para a abrir e, no momento em que vi a caixa, sabia exactamente onde estava a chave.

A Bea aproximou-se de mim, sentando-se ao meu lado na cama.

Bea: estas pronta para abrir a caixa?—ela perguntou olhando-me nos olhos. Provavelmente procurando algo neles que lhe diria como é que me sinto precisamente.

Eu: Não. Mas tem que ser. Temos de descobrir o que esta la dentro—disse fechando o Diário do meu pai, pousando-o na mesinha de cabeceira.

 Levantei-me, caminhando ate a uma pequena caixa que tinha na secretaria, onde eu guardava todos os tipos de acessórios.

Bea: Ok—ela disse levantando-se e andando ate onde eu estava—acho que tens uma ideia onde esta a chave?

Eu: yap—disse carregando no ‘p’

Tirei-o da caixa e mostrei-o á Bea. O colar que o meu pai me deu quando eu era pequena, uma simples fio com uma pequena chave. A Chave.

Bea: essa foi fácil.

Eu: acho que se alguém encontrasse a caixa e precisasse de uma chave não a ia procurar numa caixa de acessórios—disse pegando na caixa de meu pai que estava debaixo da cama.

Bea: acho que nunca se lembrariam de procurar aí—ela disse sentando-se na cama.

Sentei-me ao lado dela e respirei fundo. Olhei para a Bea. Ela deu-me um pequeno sorri e assentiu a cabeça. Assenti também, respirando fundo novamente.

Abri a caixa. Uma folha de papel. A minha cara encheu-se de confusão. Olhei para a Bea que tinha a mesma cara, confusa.

Peguei na folha e abri-a. Os meus olhos arregalaram-se.

Planos. Planos para uma arma. Uma arma poderosa. Não lhe chamaria uma arma porque, tecnicamente, não dispara. Concluindo, planos para uma bomba.

Pelos vistos dos planos não era uma bomba qualquer. Tinha uma grande potencia de alcance e de impacto.

Não posso. Não posso dar isto ao Steve. Não posso deixar isso acontecer. Também não posso deixar a minha mãe morrer. Parece que vou ter de arranjar maneira de fazer as duas coisas: proteger a caixa e a minha mãe.

I think you can call it...Love at first sight||Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora