Capitulo 14- Ryan

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~CAPITULO 14~

#LilyOn#

Escondi-me na parte lateral da minha casa, onde ele não me podia ver, tentando pensar em alguma maneira de entrar em casa sem ter de passar por ele. Va la, sera que ele não desiste? Já e a segunda vez que o Ryan nos persegue hoje, a minha pergunta era “ o que queria ele exactamente de mim?”.

Continuava a pensar, perdida no meu mundo quando ouvi uma voz. Uma voz bastante familiar. Olhei para cima e vi o Ross, encostado na janela do meu quarto.

Eu: estas bem? *disse baixinho tentando fazer com que o Ryan não nos ouvisse*

Ross: estou otimo. Tu estas bem?

Eu: Sim.

Continuavamos a sussurrar… não ia durar muito tempo ate que o Ryan desconfiasse…

Ross: fica ai. Vou buscar algo para poderes subir.

O Ross saiu da janela e foi buscar alguma coisa com que pudesse subir. O meu quarto e no segundo andar, o que dificulta as coisas um bocadinho…

Passado algum tempo o Ross chegou com um lençol, um lençol enorme do qual não faco a mínima ideia onde o foi buscar…Comecei a subir, estava prestes a chegar a janela, a minha mão estava no parapeito quando ouvi uma voz. Ryan.

Ryan: a entrar pela janela? Nada saudável!

Senti o lençol a mexer-se e tentei entrar… O Ryan começou a subir, fiquei preocupada…O Ross não iria conseguir aguentar com nos os dois muito mais tempo. Senti o lençol a escorregar e percebi que o Ross começava a perder forças. Agarrei a janela com a outra mão e o lençol caiu… Ouvi passos vindos de dentro e o Ross veio a janela. Agarrou-me nas mãos e ajudou-me a subir. Abracei-o com toda a minha força, estava tao assustada. A minha respiração acelarava a cada segundo e conseguia sentir o meu coracao em qualquer parte do meu corpo. Parecia que queria saltar de mim e viver livre.

Ross: estas bem princesa?

Eu: Sim, acho que sim.

Ficamos em silencio alguns segundos, enquanto nos abraçávamos. A minha voz quebrou esse silencio.

Eu: Ross?

Ross: Sim?

Eu: estou assustada.

Ross: eu sei, princesa, eu sei. *disse abraçando-me com mais forca* 

Estava abraçada a ele não o queria largar, não queria mesmo. Ate ouvirmos uma voz vinda de la de baixo. Ryan. Sera que ele nunca vai desistir?

Ryan: e melhor abrirem a porta. Estou so a avisar.

Ficamos em silencio. A única coisa que se ouvia era o som das ondas do mar. Estava quase a ter esperanças que ele já tinha ido embora, mas em vão. Ouvi ele a tirar qualquer coisa.

Ryan: não digam que não vos avisei! *gritou*

Tinha medo do que ele poderia fazer e tinha razão em estar com medo. O meu medo aumentou-se para 200% quando ouvi um barulho alto, bastante alto, um tiro.

Ouvia o coração do Ross a acelarar. Senti-o a largar-se do abraço e a dar-me a mão.

Ross: Vai ficar tudo bem, princesa. Prometo, mas… independentemente do que aconteça quero que saibas que te amo muito.

Eu: eu também te amo, Ross. Mais do que qualquer coisa.

Juntei os meus lábios com os dele, esperando que aquele não fosse a ultima vez que os nossos lábios nos encontrassem.

Ele saiu do quarto. Estava em pânico, não sabia o que fazer. Tinha medo que o Ryan pudesse fazer algo de mau ao Ross, eu sabia que ele era capaz. Não hesitei quando me lembrei que o meu pai tinha andando na tropa e talvez tivesse algum tipo de arma que me ajudasse naquela situação… Sai do quarto e ouvi o Ross ao telefone.

Ross: Preciso da policia aqui, agora. E urgente.

Houve uma pausa, depois ouço outro tiro vindo de la de fora. Quando e que ele se vai embora?

Ross: e mesmo urgente, ele esta aqui aos tiros!

Suspeito que o Ryan tenha ouvido pois atirou novamente. Aquele som ficava na minha cabeça, como uma melodia muito ma com que não me conseguia livrar. Subi para o sótão e comecei a mexer nas coisas velhas do meu pai. Fiquei paralisada quando abri uma caixa e la estava… a arma que me ia ajudar a livrar do Ryan. Uma espingarda. Descarreguei-a. Nem por sombras iria conseguir matar alguém, ou ate mesmo ferir. Não estava no meu sangue… Desci as escadas do sótão e encontrei o Ross na cozinha, a remexer em todas as gavetas.

Eu: Ross?

Ross: princesa, eu…

Ele voltou-se e viu-me com a espingarda. Pensei contar-lhe que estava descarregada mas… veio-me a cabeca que talvez não fosse o melhor. O Ryan tinha de acreditar que estava carregada e que eu conseguiria atirar.

Ross: princesa, o que estas a fazer?

Eu: a proteger-nos. Eu não quero que ele te faça mal.

Nesse momento ouvi outro barulho. Desta vez não era um tiro. Vi o Ryan entrar pela cozinha a dentro e apontei-lhe a arma.

Ryan: vais disparar?

Assenti com a cabeça, dizendo que sim. Que teria coragem. Acho que ele sabia muito bem que a espingarda era “melhor” que a arma que trazia. Ele levantou as mãos em forma de rendição. Fiquei aliviada, sera que ganhei? Pensei isso por 3 segundos consecutivos. A minha opinião mudou quando o Ryan apontou a arma ao Ross.

Ryan: dispara e eu disparo.

O meu coração voltou a acelarar. Isto não podia estar a acontecer…

I think you can call it...Love at first sight||Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora