Na manhã seguinte acordei com o som irritante do despertador.
Eu desliguei-o e levantei-me da minha cama.
Eu tomei um duche rápido, fiz o resto da minha higiene pessoal, vesti-me e fui tomar o pequeno-almoço.
Eu comi qualquer coisa rápida e depois sai de casa.
Quando sai de casa eu entrei no meu carro e comecei a conduzir em direção há minha escola.
As aulas passaram normalmente e como sempre uma grande seca, mas durante o dia todo eu não consegui parar de pensar no híbrido que eu vi ontem na loja e no que o Toni me disse.
Mas que merda, porque eu não consigo parar de pensar naquele híbrido que só vi uma vez?
Quando as aulas acabaram eu despedi-me dos meus amigos, entrei no meu carro e comecei a conduzir sem saber ao certo para onde.
Eu juro que não sei como eu fui parar à rua da loja de híbridos, mas já que já estou aqui...
Eu estacionei o carro e depois de sair eu entrei na loja.
Eu cumprimentei o homem atrás do balção (que por acaso era o mesmo de ontem) e comecei a andar entre os corredores até parar na frente da mesma jaula onde vi o hibrido de ontem.
Ele estava deitado no coberto a dormir.
- Posso ajuda-lo? – perguntou-me o homem que estava atrás do balção aproximando-se de mim.
- Sim, eu quero comprar aquele híbrido. – disse-lhe.
Eu sei que parece loucura comprar um híbrido assim do nada e que talvez eu me vai-a arrepender, mas as palavras saíram da minha boca sem que eu as pudesse impedir.
- Tem a certeza? – perguntou-me o homem.
- Sim, porquê? – perguntei-lhe.
- Bem, segundo me disseram quando trouxeram este híbrido para a loja ele é virgem e achei que quisesse um híbrido mais experiente. – respondeu-me o homem.
Não pode ser, este homem acha que eu quero um híbrido só para transar?
- Como é que eu faço para comprar o híbrido? – perguntei-lhe tentado controlar-me para não dar um murro na cara do homem.
- É simples, basta assinar uns papéis e depois pagar. – respondeu-me o homem.
- Ok. – disse.
- Siga-me para assinar os papéis. – disse-me o homem.
Então eu segui o homem até ao balção e depois o homem deu-me uns papéis para eu assinar.
- Prontos, os papeis já estão todos assinados! Agora como vai pagar? – perguntou-me o homem depois de eu ter assinado o último papel.
- Dá para fazer o pagamento por cartão de crédito? – perguntei-lhe.
Eu não gosto de andar com muito dinheiro, por isso só costumo ter algum dinheiro comigo, mas ando sempre com cartões de crédito.
O homem assentiu e então eu lhe dei um dos meus cartões de créditos e o homem o passou num daquelas máquinas que eu não sei o nome e depois entregou-ma e eu pus o meu código.
- Prontos, já está tudo! O híbrido agora é oficialmente seu. – disse-me o homem.
- Obrigado, posso ir busca-lo? – perguntei-lhe.
O homem assentiu e eu comecei a andar pelo corredor até chegar na frente da jaula do híbrido e vi que ele ainda estava a dormir.
Então eu girei a maçaneta da porta que só dava para abrir por fora e a abri devagarinho e entrei deixando a porta encostada.
Quando entrei na jaula do híbrido ele pareceu acordar porque eu o vi mexer-se.
Ele pareceu sentir que eu estava ali já que ele se sentou e olhou diretamente para mim.
Tal como ontem eu pude perceber nos seus olhos a curiosidade misturada com o medo.
- Oi gatinho, não precisas de ter medo de mim. – disse-lhe tentando passar-lhe segurança.
O híbrido não disse nada e continuou a olhar para mim.
- Gostavas de vir comigo? – perguntei-lhe.
Ele olhou para mim durante alguns segundos e depois eu o vi assentir com a cabeça.
Então eu estendi a minha mão para o híbrido para o ajudar a levantar.
Ele hesitou, mas acabou por segurar na minha mão e eu o ajudei a levantar.
Antes do híbrido se levantar ele pegou num urso de peluche e o apertou junto ao peito o que o fez ficar mais fofo.
Então eu e o híbrido saímos de dentro da jaula de mãos dadas e fomos em direção ao balção.
O homem deu-me os papeis, uma mochila com as coisas do híbrido e um livros que falava sobre coisas de híbridos e fomos em direção à porta.
- Obrigado pela compra, e não se esqueça, não há devoluções. – ouvi o homem dizer antes de sairmos da loja e eu revirei os olhos.
Eu e o híbrido andamos até ao meu carro e quando chegamos ao pé dele eu abri a porta para o híbrido e depois de ele entrar eu pus-lhe o sinto e depois fechei a porta.
Depois eu abri a porta de trás do carro e pus no banco os papéis e a mochila com as coisas do híbrido e depois entrei pela porta do motorista e comecei a conduzir em direção a minha casa.
Nós fomos o caminho todo até a minha casa calados, mas eu às vezes olhava para o híbrido pelo canto do olho e percebi que ele foi o caminho todo agarrado ao urso de peluche.
O híbrido parecia nervoso e não o culpo, afinal eu sou um completo estranho para ele.
Quando chegamos à frente da minha casa eu parei o carro e sai e depois tirei os papéis e peguei na mochila que estavam no banco de trás do carro e depois abri a porta para o híbrido sair e mais uma vez lhe estendi a mão e ele meio hesitante acabou por pegar a minha mão com uma das suas mãos pequeninas.
Nós entramos na minha casa em silêncio e eu levei o híbrido para a sala e disse-lhe para se sentar no sofá e eu sentei-me ao seu lado, mas um pouco afastado.
- Posso saber o teu nome? Eu me chamo Rodrigo. – disse-lhe.
- Y-Yuri, o m-meu nome é Yuri. – respondeu-me o híbrido num tom baixo permitindo-me ouvir a sua linda voz.
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Meu Amado Híbrido
RomanceO Rodrigo é um rapaz de 17 anos que passa a noite em discotecas a divertir-se. Ele só quer curtir e não está interessado em se apaixonar. O Rodrigo tinha a plena certeza que era hétero, mas isso muda no dia em que o seu melhor o amigo o arrasta até...