Capítulo 1

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Olá o meu nome é Rodrigo, tenho 17 anos e bem, eu moro sozinho.

A minha mãe morreu de uma doença quando eu tinha 5 anos e o meu pai mudou-se há dois anos por causa do trabalho.

Ele não queria ir para não me deixar sozinho, mas eu não sou nenhuma criança e era uma preposta irrecusável de trabalho.

A minha vida financeira não é nada mal.

O meu pai manda-me uma boa quantia em dinheiro por mês para a minha conta.

Eu sou um cafajeste e um galinha.

Eu passo a noite em discotecas e curto quase sempre com uma rapariga diferente.

- Rodrigo vamos, depressa. – chamou-me o chato do melhor amigo, Toni.

Eu bufei e comecei a descer as escadas do segundo andar que dão para a sala.

- Finalmente. – disse-me o Toni.

Eu o ignorei e comecei a andar em direção à porta.

Eu e o Toni saímos da minha casa e entramos no meu carro e eu comecei a conduzir em direção à loja de animais a que ele me obrigou a acompanhar.

Na verdade é uma loja de híbridos, mas sinceramente não tenho vontade nenhuma de ir lá, mas da maneira como o Toni é chato ele me arrastou.

O Toni ouviu falar da loja e quis ir dar uma vista de olhos e como não havia mais ninguém disponível sobrou para mim.

Ao fim de mais ou menos 10 minuto a conduzir eu finalmente cheguei à frente da loja.

Eu estacionei o carro ao pé da loja e eu e o Toni saímos dele.

Nós entramos na loja e cumprimentamos o homem que estava atrás do balção e depois o Toni foi logo dar uma vista de olhos pela loja.

Eu como não tinha nada para fazer também resolvi ir dar uma volta pela loja.

Havia imensos híbridos pesos numa espécie de jaulas que até pareciam bem confortáveis.

As jaulas tinha um vidro transparente de frente com uma maçaneta e as paredes do lado e de trás pareciam que eram feitas de um vidro marrou.

Havia um híbrido por jaula, mas sinceramente não ouve nenhum que me interessasse.

Eu estava a andar por um corredor quando o vi.

Um lindo rapaz com os cabelos loiros, umas orelhas de gato amarelas e uma cauda de gato amarela.

Ele parecia ser um pouco mais novo que eu.

Ele estava deitado em sima de um coberto que ele tinha dentro da sua jaula e ele estava todo enrolado o que o fez ficar mais adorável.

Mas que merda eu estou a pensar?

Eu sei que ele é um hibrido, mas não deixa de ser um rapaz e eu não sou de reparar em rapazes.

Eu despertei dos meus pensamentos quando vi o garoto mexer-se e abrir os seus lindos olhos azuis.

Ele se sentou e coçou os seus lindos olhinhos com uma mão e depois ele olhou para mim fazendo com que os seus olhos se encontrassem com os meus.

Os olhos dele pareceram transmitir um pouco de curiosidade e... medo?

Nós ficamos a olhar nos olhos um do outro através do vido da jaula do híbrido até ele desviar os seus olhos dos meus e ia jurar que ele pareceu ligeiramente constrangido.

- Tem bom gosto! Ele realmente é um híbrido bonitinho! Porque não o compras? – disse-me o Toni aparecendo ao meu lado sem eu me aperceber dando-me um susto.

- Não me assustes assim. – disse-lhe levando um das minhas mãos ao peito no lugar onde tenho o coração.

- Tu é que estás ai distraído a olhar para um garoto. Não tenho culpa que não me ouvisses chegar. – defendeu-se o Toni.

- Cala a boca. Não quero que ele oiça os disparates que tu dizes. – disse-lhe.

- Em relação a isso não precisas de te preocupar, as jaulas são feitas com um vidro especial que não permite que eles nos oiçam. – explicou-me o Toni.

- Entendo. – disse.

- Ainda não me respondes-te. – disse-me o Toni.

- Não te respondi ao quê? – perguntei-lhe sem intender.

- Eu perguntei porque não compras o hibrido. – respondeu-me o Toni.

- Estás maluco? O que eu ia fazer com um hibrido? – perguntei-lhe enquanto andava até à saída da loja.

- Não sei, mas tu parecias muito interessado naquele hibrido. – respondeu-me o Toni enquanto me seguia.

Nós nos despedimos do homem atrás do balção e depois saímos da loja.

- Mas aquele híbrido era realmente bonitinho e se tu não o queres comprar pode haver quem queira. – disse-me o Toni quando entramos no meu carro.

- O que queres dizer? – perguntei-lhe enquanto começava a conduzir.

- Estou a dizer que alguém pode quere compra-lo e sabe-se lá o que o seu novo dono pode querer fazer com ele. – respondeu-me o Toni.

Eu conduzi até à casa do Toni e depois de me despedir dele ele saiu do meu carro e eu comecei a conduzir em direção há minha casa.

Quando cheguei a minha casa eu subi para o meu quarto, tomei um banho na casa de banho do meu quarto, vesti um bóxeres e deitei-me na minha cama.

Quando me deitei na minha cama comecei a pensar naquele híbrido que vi na loja e deixei-me dormir a pensar nele.

Que merda.

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo.

Não se esqueçam de votar e comentar.

Eu vou publicar capítulos desta história terças e quintas.

Meu Amado HíbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora