Exagero (Poesia 25)
Chorando no canto por coisa banal
Cantando Caetano como é natural
Lembrando de como eu fiquei mal
Falhando em achar algo anormal
Não me acusa, talvez me induza
Minha mente confusa, a parecer cazuza
Pioro porque sou Exagerado
Adoro um problema inventado
Tempestade criada em copo de água
Facilidade extrema pra formar magua
Motivo pra essa dor é ausente
Cativo da minha própria mente
Afundei em meu drama
Elaborei uma trama
Efeito borboleta talvez esplique
E minha mente inquieta complique
A vida tá calma, faltando Tempero
Vem minha alma e provoca exagero
Talvez ser sensível algo muda
Ser suscetível a cada coisa miúda
Coração desgasta como castelo de carta
um vento basta para que se parta
Entenda direito, aparência engana
De chumbo não fui feito,mas de porcelana
De: Kevin Crystian, Prolixo
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Prolixo
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