Cap 4

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Descemos para assistir o filme. Eu peguei a pipoca e ele o controle da TV.

- O que quer ver? A propósito, você está linda com esse pijama. Mas eu adoraria tirá-lo.

- Jughead! O que disse?! - minhas bochechas se coraram - Para com isso - sorrio pra ele.

- Mas por que esconder a verdade Betty? - ele sorriu pra mim de forma provocadora.

Fiquei minutos e minutos sorrindo e olhando para aquele rosto delicado, aquela boca macia, que eu adoraria provar novamente seu saboroso gosto. E aquele cabelo com as mechas escuras caindo em seu olho e balançando em direção ao vento que ali passava. Aqueles olhos, aquele rosto, ele. Queria algo além de apenas uma relação de amor e ódio entre irmãos.

- Jughead chamando Betty, Jughead chamando Betty. Ei! O que aconteceu? Por que está me olhando assim?

- Ah, nada. Vamos assistir ao filme Jughead? Já vai começar.

- Aaa, tá bom Cooper. - sorrio pra ele.

- Depois de uma hora de filme, eu estava cansada e com um imenso sono. Comecei a bocejar e Jughead disse:

- Betty, vem aqui. Você tá quase dormindo. Vem, deita no meu colo. Posso te fazer dormir.

- Eu estava tão cansada que nem percebi que era outro esquema de Jughead para ficar mais perto de mim. Eu acabei deitando em seu colo. Era tão confortável. Eu me sentia bem e era como se eu estivesse segura.

- Depois de um tempo, acordei sentindo algo a passar pelo meu cabelo. Eram os dedos de Jughead. Ele estava fazendo carinho em mim, estava cuidando de mim. Aquilo me fazia ficar com vergonha, mas estava tão bom, que acabei adormecendo novamente. Às vezes ele deixava um milho de pipoca cair em mim, ou me acordava com gargalhadas por causa do filme. Mas eu não ligava. Era o Jughead.

Infelizmente, o filme acabou. E eu senti aquela voz suave e aquele ar quente em meu ouvido:

- Betty, o filme acabou. Vem, vou te levar pra cama. - Era Juggie sussurrando em minha orelha esquerda.

- Ah não, tá gostoso aqui. - maldito momento em que eu disse aquilo.

- O que você disse Elizabetty Cooper? Você falou que meu colo é gostoso? - ele sorriu de um jeito que era pra me deixar sem graça.

- O quê? Não... Claro que não... Quer dizer... É... Não está... Ah... - Eu não sabia o que falar.

- Você gostou siimmm. - ele me interrompe - Agora vem, vamos pra cama.

- "Vamos pra cama"? Você vai pra sua cama e eu vou pra minha! Tá entendido Jughead?

- Mas é claro...

Ele me levou até o quarto, me colocou na cama e me cobriu.

- Boa noite meu amor - meu amor? Jughead disse "meu amor"? - eu sei que meu colo é gostoso - sorrindo, sussurrou ele mais uma vez em meu ouvido. Juggie deu um beijo em minha testa e foi pro seu quarto.

- Ele é tão amoroso - falei em voz alta.

Com a expectativa de que ninguém escutaria. Eu não tinha a ciência que ele ainda passara por minha porta, quando disse:

- Eu te amo Juggie - nesse momento o coração dele parou. E ele sorriu, como se estivesse ganhado na loteria.

Mesmo ele ouvindo ou não, aquilo era verdade. Jughead era tão sexy e fofo, eu não aguentava mais não me declarar. Mal sabia eu que a verdade já havia sido dita e que ele, já escutara.

Não se apaixoneOnde histórias criam vida. Descubra agora