Prólogo.

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Às vezes eu realmente acho que deveria ser mais rígida comigo mesma

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Às vezes eu realmente acho que deveria ser mais rígida comigo mesma. Eu sempre faço o que as pessoas pedem, não consigo ser sincera o suficiente para dizer um "não".

Eu poderia ter dito perfeitamente para Eadlyn naquela noite, que eu não gostaria de ir caminhar em plena manhã de quinta-feira — Nem em nenhum outro horário —, mas como eu sou Rose Parker, a rainha dos "fazem tudo pelos outros", tive que aceitar. E cá estou eu, sentada em uma cadeira às 7:35 da manhã esperando a minha "queridíssima" amiga Ead bebericando o meu café com leite.

— BUUUUH!

Eu estava tão centrada naquele maldito relógio que eu não percebi a presença de Laney e do meu pai entrando na cozinha, o que me fizeram dar um pulo da cadeira de tamanho susto.

— Vocês estão ficando loucos? — Falei irritada enquanto os mesmos riam.

— Por que você está sentada nessa cadeira como uma estátua, Rose? Isso assusta qualquer pessoa. — Disse meu pai minutos depois enquanto pegava algo na geladeira.

— Você é sempre tão engraçado, senhor William. — Disse ironicamente enquanto continuava a bebericar o meu café com leite.

— Ok, por que você decidiu acordar uma hora dessas sendo que está de férias do instituto? — Laney sentou-se em uma cadeira próxima.

— Sabe a Eadlyn? Aquela garota maluca que veio naquele dia por aqui? Então, como ela é uma grande gênia, resolveu irmos CORRER por aí sendo que estamos de FÉRIAS! — Dei ênfase nas palavras e cruzei os braços bufando.

— Hahaha, eu gostei dessa garota, sabia? Ela quer te deixar saudável, fazendo você correr. — O meu pai sorriu alegremente. — Aproveite a sua corrida matinal.

— Aquela sua amiga é gata. Me passa o número dela depois.

— Pai! Você deveria está do meu lado! — Disse incrédula ignorando o meu irmão. Ele realmente estava defendendo aquela anã de jardim?

— Eu estou do lado do correto. — Ele piscou um dos olhos e eu relaxei o meu corpo na cadeira com uma expressão de tédio.

Já tinham se passado 10 minutos e nada da presença da Ead. Eu estava começando a ficar super animada com a teoria de que ela não viesse. Será que os deuses escutaram as minhas preces?

Toc toc!

Droga. Me empolguei rápido demais.

— Rooose, onde você está?

Eu poderia escutar a voz daquela anã a quilômetros de distância. Sua voz era tão eufórica que não perceber seria impossível.

— Pai, diz que eu ainda estou dormindo ou viajei para algum lugar, tá legal? — Falei com um tom baixo me levantando da cadeira e levando o meu café comigo.

Em Pleno Século 19Onde histórias criam vida. Descubra agora