Capítulo 2 - Era só um sonho

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Entra senhor Brown- me pede ligando a Ferrari - Oque que está esperando senhor?

- Uau, que cena - Entro no carro e vejo - me como um bilionário.

Ao caminho da escola via-me em notícias, dizinham que eu era o futuro da humanidade.

- Oque? - Confuso me questiono - Porque que eu sou o futuro da humanidade?

- Você enventou a máquina do tempo, esqueceu? - Responde o Pedro.

- E onde está a máquina?  - Pergunto tentando me adaptar.

- Só o senhor sabe, nem mesmo o seu pai sabe - Dá uma olhada atrás.

- Ahmm, okay - Estou pensando onde é que eu poderia ter posto.

O caminho foi longo, mas felizmente cheguei.

- Chegamos - Levanta-se do seu banco e vai abrir a minha porta.

Quando desço do carro antes mesmo de dar um passos muitas pessoas se aproximam de mim com o interesse de tirar fotos e receber autógrafos.

- Desculpem, sem autógrafos - Corro até a escola.

Quando chego lá acontece a mesma coisa,  só que dessa vez vêem poucas pessoas. Muitas só olhavam pra mim, o rapaz da época.

- E aí Marcony? - Um cara tenta falar comigo.
- Tudo bem? - Tento ser amigável.

E ele foi. Todos estavam a ser fixes comigo até aparecer o Diego. Eu pensei que também seria legal comigo, mas...

- Eih! Mulherzinha, cadê a grana do lanche de hoje? - sempre com a sua baboseira.

Olhando pra ele disse - Você sabe com quem está a falar? - Tentei disfarçar me fazendo de durão.

- Filhozinho  do papai? - Ele é os seus amigos riram-se.
-Tá aí o teu dinheiro para o lanche - Ri-me dele e lancei muito dinheiro ao ar.

Os rapazes todos vão apanhando o dinheiro que eu deitei sem medo nenhum do Diego. Parece que ele não gostou.

- Por isso eu vou por-te no cacifo - Sem compaixão ele mete-me no cacifo.
- Eu não fiz nada, se precisares de dinheiro eu dou-te mais - Reclamo fazendo-le uma proposta.
- Vê se te calas - Foram-se  embora deixando-me  para trás.

Então, como sempre gritei. - Tem alguém aí?

- Eles fizeram de novo? - Pergunta a Hana desesperadamente.
- Fizeram pois - Respondi baixinho.
- Eu tiro-te  daí amor - Tirando-me daí diz a Hana.

Quando a Hana abriu o cacifo os meus olhos se abriram, quando percebi que era só um sonho. Mas parecia tão real.

De volta a realidade, fiz o que fazia sempre, acordar, tratar da minha higiene, tomar o pequeno almoço e ir para escola.

- O ónibus chegou - alertou a minha mãe.
- Já estou indo - Fui em direção a porta e despedi-me  da minha mãe.

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