- Acho que todo mundo já me conhece - Tento ser sarcástico.
- Eu não, e já nem quero saber - Se estressa.
- Problema seu - Lambo os lábios devagarinho.
- Já chega - O tal dito "mestre" entra no nosso meio. - Eu sou o Epáfra e essa é a minha filha Eronildes.
- Prazer em conheçe-la Eronildes.
- Esse é o Peter - Apontou pra o caro que estava atrás de mim. - E esse é o Luclénio - Apontou pra o outono cara, o tipo durão.
Estava começando a gostar daquilo. Por fim, lembrei-me que tinha um trabalho pra fazer e que no mundo real já estaria de manhã.
- Eu tenho um trabalho escolar de ciências pra fazer, então tenho que vos deixar - Olho pra todos e viro a cabeça.
- Será que terás tempo pra o fazer em condições? - Pergunta o Peter.
- Vocês não têm nenhuma idéia sobre o que eu posso fazer? - Olho novamente pra todos.
Acho que eles nem sabem que eu estou encrencado.
- Na verdade temos muita coisa - Fala o Peter.
- Quais e onde estão? - Falo bocejando. Acho que estou cansado.
- Leva-lhe na sala de armamento - O Epáfra se dirige ao seu escritório que parecia ter uma entrada secreta.
O Luclénio me leva até a sala de armamento e ,Uau!, que coisa. A sala era gigante e cheia de armas e outras coisas.
- Então, é só você escolher o que quer levar.
- Tem muita coisa aqui, não é fácil escolher - apalpoalgumas coisas.
- Tens todo o tempo que quiser pra escolher, só te peço que seja rápido - Vira-se indo embora.
- Por que?
- Porque não serei eu a atrasar na escola e perder a nota da disciplina de ciências.
Ainda agora que o conheci e já nem gosto dele.
- Acho que já sei - Falo com um tom alto para que o Luclénio ouvisse.
- E qual é? - Vira-se com a cara em minha direcção.
- Vou levar essa arma de fogo, é manera - Pego nela.
- O...Oque? Você não pode Leva-lhe.
- Por que não? - Pergunto.
Ele se aproxima de mim tirando a arma da minha mão.
- Porque, pelo que você já tenha percebido isso é uma arma - Responde meio chateado pela minha escolha.
- E daí? - Tento irritar-lo.
- Eu já disse que não. Além disso, essa é a arma mais poderosa que só um guerreiro legítimo poderia usar.
- Acho que eu sou um guerreiro legítimo - Me aproximo do Luclénio e ele da-me um soco no peito esquerdo dizendo:
- Um guerreiro legítimo não deixaria eu fazer isso.
- E quando é que eu me tornarei num? - Pergunto ansioso.
- Em breve rapaz, em breve. - Ele se acha. - Por enquanto vamos nos concentrar no teu trabalho de ciências.
- Quando eu me tornar num guerreiro forte e co... corajoso vou ter todas as armas fixes do mundo. - Grito na última parte da frase.
- Quer dizer, dos teus sonhos, néh? - Me corruge o Luclénio com cara dele de pau. - Leva isso pra o teu trabalho.
- Oque é isso? - Recebo.
- É um detector de mentira - da uma de ombros.
- E como funciona?
- Essa é uma tarefa pra você descobrir. - O Luclénio saiu da sala onde estávamos.
Enquanto eu me perguntava como é que aquilo funcionava apareceu a Eronildes. Acho que ela estava mesmo procurando por mim.
- Eih Eronildes, como você está? - Pergunto com um sorriso no rosto.
- Bem.
- Oque que fazes? - Repito o sorriso.
- Nada.
- Por qué que estás tão fría comigo?
- Não estou fria contigo só acho que não mudaria nada se eu dissesse que "estou bem" e que "vim buscar algumas armas pra minha missão super secreta" - Mexe nas armas.
- Ahm, okay.
Como não tinha mais nada pra fazer então fui em direção a porta.
- Por qué você tá levando o detector de mentiras? - Virou-se pra mim.
- Pra detectar mentiras..? - Tento disfarçar.
- Não minta pra mim.
- Tá bom, é pra o meu trabalho de ciências. - Baixo a cabeça.
- E pelo menos você sabe usa-lo? - Tenta dar um sorriso de leve.
- Não, você poderia me aj...? - Antes mesmo de eu terminar de falar ela me diz:
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Além da Realidade
Ciencia FicciónEsta é uma fic-científica entre a realidade e o mundo dos sonhos. O jovem Marcony vai ter que aprender a controlar-se dentro dos seus sonhos e da sua realidade. Conta a história de Marcony um rapaz que tem um caminho impressionante a sua espera... B...