Teo, em nome da vingança

O resgate

A noite estava fria, eu senti meu corpo entorpecido e dolorido. Gemi. Minha cabeça estava pesada e minha boca seca. Não tinha forças nem para levantar minhas mãos. Nisso senti uma carícia em meu rosto e meus lábios foram tomados e uma língua invadiu minha boca. Não era Alec. Eu tinha certeza. Essa boca me fazia sentir nojo e uma ânsia de vômito subiu pela minha garganta. Percebendo isso a pessoa que me beijava, me libertou. Quando abri meus olhos, dei de cara com a última pessoa que eu queria ver: Vinícius. Ele era a pessoa que me beijava. Não suportei aquele olhar e nem o beijo que ele deu em seguida. Vomitei até minhas tripas. Dois homens que tudo assistia, correu para mim e me colocaram de lado para que eu não engasgasse com meu vômito. Eu estava muito fraco e minha mente estava turva e eu só queria Alec do meu lado. Lágrimas sentidas escorreram pelo meu rosto. Uma mão pega meu rosto com brutalidade e força sua língua na minha boca novamente. Pela falta de ar, desmaiei.

Acordei novamente e estava em outro quarto escuro e percebi que era noite e eu estava numa cama enorme e Vinícius dormia ao meu lado e seu pau cutucava minha bunda nua já que dormíamos de conxinha. Meu corpo ficou tenso. Percebi que eu conseguia levantar minhas mãos que estavam furadas de agulhas e roxas em certos lugares. Ele também estava nu pelo o que eu senti. Estávamos pele com pele.

Percebendo que eu acordei, Vinícius vira meu corpo, ficando por cima de mim, encarando-me de frente e disse com olhos selvagens:

_ Finalmente tenho você para mim, Teo. Meu doce e lindo Teo. Ninguém o tirará de mim!

Meu corpo ficou mais tenso a cada palavra cuspida de sua boca. Eu não tenho forças para me defender quando ele toma minha boca. Tento ainda virar meu rosto, mas ele prende meu maxilar com a mão, me machucando e começa a enfiar sua língua nojenta em minha boca. Novamente, uma ânsia de vômito toma minha garganta e eu vomito novamente e ficou ofegante. Meu corpo está mais magro e estou sem defesa contra Vinícius que começa a chupar meus mamilos e vai descendo até meu pau, que enfia na boca. Meu corpo não teve nenhuma reação e mesmo assim ele continua, sem trégua. De repente, sinto minha coxas serem abertas e um suor frio começa a descer em meu corpo. Seu dedo é introduzido em meu cu de todo jeito e eu sinto tanta dor que grito. Começo a lutar, mas minhas mãos são prendidas pelos pulsos acima da minha cabeça. Meu corpo é chupado e mordido deixando marcas sobre ele. Sou colocado de quatro, mas não consigo ficar por estar muito fraco, que o deixa irritado. Ele me deixa em paz e cobre meu corpo trêmulo. Eu enfio meu rosto contra o travesseiro e começo a chorar silenciosamente. Ele apenas me olha com raiva.

_ Se você pensa que eu não vou te possuir, se engana. Você é meu desde a primeira vez que te vi. _ ele gargalha me gelando os ossos _ Vou matar seu marido e fazer picadinho dele e enquanto eu arranco os pedaços, vou te fodendo para ele ver como um homem de verdade possui você. Doutor!

Um homem entra correndo, seguido de outro e olha para o homem nu irritado.

_ Cuidem dele! Quero que ele esteja mais forte dentro de uma semana. Se falharem, mato suas famílias e por último, vocês!

Quando ele sai do quarto, aqueles dois homens, me limpam e me vestem, sentindo cada vez mais pena daquele homem indefeso, naquela cama. Um jovem entra sorrateiramente no quarto sem que ninguém percebesse e observa os médicos e o homem adormecido na cama, com uma marca roxa em seu queixo. Os médicos só ficaram ali, velando o homem e tentando encontrar uma maneira de se libertar daquela prisão.

_ Ei!! Vocês dois!

Os médicos pulam ao ouvirem aquela voz e ficam com medo.

_Não tenham medo! Se você prometerem que aquele mostro não vai estuprar meu amigo, darei um jeito de tirar suas famílias hoje à noite.