A coelhinha e o caubói

Capítulo 3 - UMA NOITE UM POUCO LOUCA

O biscoito logo abriu um sorriso, se levantou e limpou sua bermuda cheia de areia estendeu a mão pra mim, como um cavalheiro me apoio em suas mãos e me levantou. "eu não fazia a mínima ideia de onde eu iria afogar a minhas mágoas, com um estranho caúboi, então resolvi perguntar ele parecia ter mais opções que eu..."

—E então, sabe-me dizer onde tem uma boa boate por aqui? as que eu frequento já estou enjoada... — falei e dei um suspiro. "Como quem diz que tá cansada da mesmice... mentira eu não queria lembrar-se dele, ou esbarrar com ele e outra garota. Então iria fazer historia numa nova, então o biscoito sugeriu..."

—Bom eu prefiro lugares mais indecentes, com garotas rebolando no meu colo, e eu jogando dinheiro em garotas no pole dance coisas desse tipo...—Falou bem natural, como se não fosse nada, fiquei olhando pra ele incrédula ele percebeu e sorriu—Aff, até parece que é inocente...—Falou e deu uma piscadela, e revirei os olhos.— Mas hoje vou abrir uma exceção, tenho uns amigos que estão de parceria, abriram uma balada nova aqui por perto recentemente. Vamos?—Me perguntou, olhando pra mim esperando meu sim...

—Tá beleza, vamos. Partiu ficar LOCONAAA BISCOITOOO—Gritei rodopiando na areia seguindo em direção ao calçadão e biscoito gritando logo atrás:

—Me espera criatura, tu nem sabe onde é, se acalma você nem começou a beber.— E logo ele sorrir e pega no meu braço e começa a correr pelo calçadão me guiando, ele olha pra trás e me ver com uma cara emburrada, e sorri zombeteiro, eu realmente não gosto de correr, a não ser de assalto aí eu passava até o bolt. Sorrir com meu pensamento. Seria trágico se não fosse cômico.

E logo atravessamos a rua na faixa de pedestre e entramos numa rua logo a frente, onde já dava pra se ver um edifício, todo preto com balões na entrada, com um letreiro aceso, com a luz azul, escrito "DDAENG" tinha um segurança parrudo, num smoke preto, E DE ÓCULOS A NOITE, VOCÊS ACREDITA? Paramos na estrada do edifício, de frente para o segurança e pude me comparar com a altura do mesmo de quase dois metros, até que o biscoito vai à frente, nem reparei nele pedindo permissão pra entrar, só sei que ele me puxou, para dentro e entramos num corredor de iluminação vermelha e quadros salientes, de pessoas fazendo varias posições diferentes, confesso que eu estava constrangida e o biscoito percebe minha cara corada olhando com atenção os quadros e fala.

—Vamos logo, tá toda vermelha por causa de uma coisa bobinha dessas espera até chegar lá dentro.—Ele balança a cabeça de forma negativa e rir.

Depois pegou o meu braço e me puxa, chegamos perto uma porta de veludo preto, ele gira a maçaneta e abre e eu olho por sobre o ombro dele curiosa, é bem grande lá dava pra um salão de festa muito barulhento, tocando musica eletrônica, tinha muitas luzes piscando e pessoas pintadas de neon, com pulseira que cintilavam, e copos brilhando luzes coloridas, tinha mulheres de roupas minúsculas se é que dá pra chamar de roupa, pra mim estava mais pra fitas isolante, cobrindo pequenas partes, elas dançavam sensualmente no polly dance e reparei que o biscoito ficou logo vidrado, olhei toda extensão, até avistar um camarote onde estava três homens, bonitos por sinal, um falava ao celular e outro tirava self, já outro me encarava tanto que achei q ia secar, corri logo atrás de uma bebida, cheguei no balcão do barista e perguntei...

—O que você tem de forte aí? – Ele me olha e fala levantando uma sobrancelha.

—Coelhinha? Interessante e Ousada. —E abriu um sorriso de orelha a orelha. Há não fala serio. E revirei os olhos.

—Por favor, querido, só faça seu trabalho, se eu quisesse bater papo eu arrumava uma psicóloga. — Dei um sorriso e uma piscadela, ele percebeu o fora que levou, e logo me preparou uma bebida vermelha que não fiquei nem a fim de perguntar o nome e virei todo o copo na hora, e já fui pedindo outra, e assim foi de golada em golada já estava ficando com uma visão meio turva e zonza.