Cura

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Klaus observava a praça da cidade em sua sacada, tinha alguma coisa acontecendo, e isso o estava deixando nervoso. Elijah raramente ficava na mansão, Freya o tempo todo fugia dele, Haylei desde que foi para o pântano não voltou mais, mas isso era até bom  as coisas estavam complicadas na cidade. Isabel preferia morrer  queimada do que falar com ele, e isso era o que mais o machucava, tela tão perto e não poder toca-la era uma tortura, seu quarto ficava ao lado do seu e ele tinha que fingir que não ouvia ela respirar ou seu coração bater mais forte durante o sono.Era um amor que ardia por dentro, aquilo o queimava mas mesmo doendo ele não se aproximaria até ela pedir, não a beijaria ou tocaria seu corpo até ela dizer sim.

_Se soubesse o amor que sinto por você.

 _Oi meu amor, estava procurando você.

Aurora entra no quarto sorrindo e abraça Klaus por trás. Klaus tira os braços dela de sua cintura e se afasta.

_Nik o que esta acontecendo com você?

Aurora faz beicinho e volta se aproximar de Klaus mas dessa vez o hibrido a encara.

_Aurora acho que devemos deixar claro algumas coisas entre nós dois.

A ruiva desvia o olhar para a praça, ela sabia o que ele iria dizer, ela sentia tanto ódio daquela bruxa maldita, aquela maldita mulher foi capaz de roubar o amor de Niklaus, estava sendo rejeitada pela segunda vez, e tudo era culpa dela.

_Não haverá nada mais entre nós Aurora, sabe o que sinto e infelizmente esse amor não pertence a você.

_Mas nos amávamos Nik, juramos amor um para o outro, algo tão belo assim não pode acabar assim do nada. 

_Mas acabou é quero que entenda, não se humilhe mais.

Klaus sai do quarto a deixando para trás, Aurora segura a grade da sacada com raiva.

_Isso não vai ficar assim, vamos ver se vai ser capaz de amar ela tanto assim depois de amanha a noite Nik.

Aurora passa as costas da mão nos olhos e sorri de forma diabólica.



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Isabel observava Elijah, ele ainda estava de costas para ela, não havia dito uma só palavra sequer.

_Acho que esse nome te lembra alguém não é? já que ficou tão incomodado ao ouvir ele.

Isabel se levanta de onde estava sentada e cruza os braços. Elijah se vira e a  olha nos olhos, seu rosto bonito estava tão serio e cauteloso, tão cheio de mistério e segredos, Isabel olha sem medo no fundo de seus olhos escuros o deixando ainda mais exposto a ela.

_Não ouço este nome a mil anos.

_É claro que não afinal  ninguém se lembra de uma pessoa que não significou nada não é, muito menos seu nome.

_Esta me julgando?

Elijah da um passo em direção da bruxa mas Isabel continuou no mesmo lugar sem arredar o pé.

_Estou Elijah, sim estou julgando você por que um homem que se diz tão nobre não usa as pessoas para seu próprio bem

_Eu nunca disse que sou nobre, foi você que tirou suas próprias conclusões.

Isabel estreita os olhos, a conversa estava esquentando e não do modo bom, Elijah estava ficando nervoso com o rumo do assunto e Isabel também estava começando a se preocupar, e para piorar tudo toda vez que ele falava seu bebe se movia muito a deixando muito irritada, isso só provava de que lado aquele bebe estava, e com certeza não era do dela.

_Se você não é nobre não haja como se fosse, tentando buscar redenção para si mesmo, esperança para seu irmão e paz para sua família.

Elijah se virou de costas novamente passando a mão no cabelo, ele volta a olhar Isabel e aponta o dedo para ela.

_Eu estava protegendo minha família.

_Sacrificando a minha? não se importou com o que poderia acontecer com ela não é, não pensou no que fariam  com ela, a unica coisa que importava era que sua maldita família estava a salvo.

Isabel o olhava com raiva e decepção, Elijah era um homem que ela admirava e até sentia orgulho de poder lhe proporcionar um pouco de alegria e esperança ao carregar o filho dele em suas entranhas, não poderia ama-lo, nunca, por que seu coração pertencia a Klaus, mas agora ela sentia vergonha de si mesma.

_É sempre assim não é, a onde tem sujeira sempre tem um Mikaelson com um tapete nas mãos para encobrir tudo, esse é o talento da sua família.





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Thomas entra na clinica e coloca a caixa sobre a mesa, ele tira sua jaqueta e coloca o jaleco e as luvas. Thomas abre a caixa e revelando o seu conteúdo, ali havia mais três frascos, todos com etiquetas de identificação. Thomas pega o microscópio e tira sua pequena câmera de teste onde ele gravava tudo para registrar cada avanço de suas pesquisas.

_Esse será o teste de numero noventa e cinco, como falhamos com as misturas e modificações anteriores dessa vez iremos usar um glóbulo dominante para chegarmos ao resultado que realmente espero alcançar.

Thomas sorri para a câmera e abre o primeiro frasco depositando apenas uma gota de sangue na lamina, em seguida ele pega o outro fasco com tira azul e também deposita uma gota somente na mesma lamina, Thomas olha pelo microscópio e se surpreende ao ver o resultado, as duas gotas se misturaram rapidamente mas a gota de sangue do frasco de tira azul destruiu a primeira amostra a tornando pura. Thomas sorri e repete as mesmas coisas com cada frasco, e em todas as amostras aquela simples gota de sangue os destruía, tornando limpo cada amostra contaminada. 

Thomas pega um pequeno pote  de vidro e despeja o liquido de cada frasco, ele os mistura e por ultimo deposita toda amostra do frasco de etiqueta azul dentro do pequeno pote e volta a mistura. Thomas novamente pega uma lamina limpa descartando a usada, e coleta um pouco da mistura do pote de vidro e coloca na lamina, e novamente a amostra destrói limpando a impureza.

_Como podemos ver, chegamos ao resultado, finalmente produzimos ades corpos forte capaz de pegar matéria danificada e modificada e torna-la pura outra vez.

Thomas pega um frasco cheio com o ades corpos e se vira para a câmera.

_Encontramos a cura.  



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Dievall pega a maleta sobre a mesa do gabinete e sai da sala, quando chega dentro do elevador ele sente seu celular vibrar. As portas do elevador se fecham e Dievall abre a mensagem, era de Thomas. Dievall sai do prédio da prefeitura e entra no carro preto que o esperava. finalmente ele havia encontrado a cura. o sangue da garota gravida era a esperança da humanidade. Dievall abre a foto da moça outa vez, ele recebera a foto já fazia dias. 

_Esta na hora de nos encontrarmos.

Rainha De Nova Orleans (A Bruxa Vermelha II ) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora