Madsy

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Isabel não queria demostrar o quanto estava preocupada, não podia fazer esforço físico e muito menos emocional, usar magia poderia ser fatal para seu bebe.

_Eu já estou indo, eu realmente não quero problemas.

As duas mulheres começaram a rir, a deixando ainda mais nervosa com a situação.

_Ui ela não quer problemas, nossa que estranho, a Isabel de antes não correria de uma boa briga não é mesmo.

Isabel fecha os olhos tentando se acalmar, seu coração estava batendo rápido de mais, pela primeira vez ela estava sentindo muito medo, muito medo mesmo, já fazia um tempo que não usava sua magia. E isso significava um alto descontrole de sua parte, sua magia estava a dias querendo sair, ela sentia isso, sentia as malditas vozes em sua cabeça haviam voltado para atormentar outra vez. E elas não diziam outra coisa a não ser Matar.

_Eu preciso ir, eu não...não posso...

_Não pode o que querida? esta muito fraca não é, os boatos correm Isabel, e sabemos que você não é mais a mesma de antes, a bruxa poderosa não passa de um cavalo ferido.

_Cala essa boca.

Isabel sussurra baixinho, ela protegia a barriga com as mãos tremulas.

_O que você disse? vamos repita sua amante de original nojenta.

_Eu disse pra você calar a maldita da boca_Isabel ergue a cabeça e a encara de frente, não iria baixar a cabeça, jamais._Escutou agora?OU QUER QUE EU FALE MAIS ALTO.

A bruxas param de rir e olhavam seria parta ela.

_O que houve com os insultos? o que foi? acharam que viriam aqui e me atacariam assim sem nada e nem menos? é brigar que vocês querem?então é briga que vão ter.

Uma das bruxas estende as mãos e pronuncia um feitiço mas nada acontece, ela olha para Isabel e se apavora ao ver os olhos da bruxa vermelhos como sangue, a manha de sol logo se transforma em nuvens negras e vento, As bruxas tentam atacar outra vez mas as rajadas de vento eram muito forte, Isabel sorria com um demônio, seus olhos tingidos de sangue era horrível de se ver.

_PARA ELA, VAIIII.... PARA ELA DE UMA VEZ.

_EU NÃO CONSIGO.

Isabel estende a mão e segura uma das bruxas no ar, ela não sentia mais nada, ela era o verdadeiro monstro que as historias contavam,não sentia pena e muito menos compaixão.Ela só queria matar.

_VOCÊS NÃO QUERIAM BRIGAR? VAMOS LUTEM COMIGO.

A bruxa esperneia no ar, e como se fosse um pacote de farinha ela estora sobrando apenas sangue e mais nada. A outra começa a gritar e corre ,Isabel se vira para ela enquanto corria e sorri, a puxando , a mulher agarra no chão tentando se segurar, fazendo sua unhas se quebrarem e deixar um rastro de sangue no chão.Isabel sente uma dor forte na barriga, ela sente sangue descer descer suas pernas e cai inconsciente.


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Era lindo, Isabel se levanta da grama onde estava deitada e olha para o lindo campo onde estava, ela logo reconheceu onde era. Era perto da casa de seus pais, mas era tudo muito diferente, a casa de madeira acabada estava linda e muito bem cuidada. Ao longe ela pode ouvir uma risada de criança e ela corre para ver de onde vinha aquele som. Isabel olha por de trás da arvore e vê uma garotinha brincando no balanço que era seu. A menininha tinha cabelos muito escuros e a pele muito clara, pela sua aparência deveria ter cinco anos. Isabel a observa atentamente a garotinha se balançar.

_Eu estou vendo você atras da arvore.

Isabel se assusta, estava tão concentrada na menina que ao som de sua voz ela se sobre saltou assustada. Ela sai de trás da arvore e se aproxima da menina.

_Oi.

Isabel a cumprimenta e se senta perto da garotinha.

_Como você se chama.

A menina para de se balançar e olha para Isabel, seus olhos eram um azul céu lindo, seu nariz arrebitado e arrogante lhe lembrava alguém.

_Meu nome é Madsy.

Isabel sorri.

_É um lindo nome.

_Papai que escolheu.

Isabel a olha encantada.

_Eu me chamo Isabel.

_Eu sei.

A menina desce do balanço e fica de frente com ela, a garotinha olha em seus olhos e Isabel pode ver lagrimas.

_Não me deixe morrer mamãe, eu não quero ficar no escuro sozinha,não me deixe morrer,eu não sou má como todos pensam, eu juro que sou uma boa menina, muitos não desejam que eu viva, mas não me deixe morrer por favor.

Isabel começa a chorar e segura o rostinho da garotinha em suas mãos.

_Eu nunca vou te deixar no escuro meu anjo, eu sempre vou estar aqui, sempre.

_E para sempre.

A garotinha sorri e some em uma luz forte, Isabel sente uma pressão forte em seu peito como uma descarga elétrica e seus olhos são invadidos por uma luz muito forte e pode ouvir alguém a chamando longe.

_Vamos Isabel,volte seu bebe depende de você pra sobreviver.

Isabel respira e seus pulmões ardem, ela procura pela garotinha mas não vê nada a não ser um quarto de hospital e vários médicos a sua volta, seus olhos procuram por ela mas não a encontra.

_Onde ela esta...onde esta minha filha.

_Acalme-se, ela esta bem, as duas estão bem, estão saindo de perigo então descanse.

Isabel olha para a porta do quarto e vê Elijah e Klaus , ambos estavam pálidos.

_Elijah._ Ela sussurra e estende a mão para ele, o original entra no quarto e segura sua mão fortemente, Klaus se afasta e sai pelo corredor os deixando sozinhos, afinal não tinha nada a fazer ali.

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Viena(Áustria)

O corredor estava mal iluminado, e apesar de ser noite, elas nunca acendiam todas as luzes, A mulher caminha em passos largos e elegantes, seu salto batia no chão de pedra fazendo um som de autoridade e sensual. Em suas mãos uma pequena bandeja de prata e nela um envelope cinza. Ela espera de frente a porta de madeira negra , a porta é aberta revelando um comodo muito bem decorado mas pouca luz, perto da sacada estava uma mulher de pele negra e cabelos cacheados, era uma figura linda e exalava poder.

_E então..._A mulher se vira para encarar a mensageira que estava parada no centro do comodo._Boas noticias espero.

_Chegou uma carta Mileidy, é de New Orleans.

_Já não era tempo.

A mulher sorri.


Rainha De Nova Orleans (A Bruxa Vermelha II ) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora